ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
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- A intervenção educativa nos alunos com perturbação do espectro do autismoPublication . Veloso, Susana Patrícia Esteves; Mateus, NunoA presente investigação foi desenvolvida com vista a melhorar a compreensão sobre a patologia do autismo, da inclusão de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo no ensino regular e o interesse em aprofundar os conhecimentos sobre estratégias utilizadas pelos docentes para promoverem a inclusão e a aprendizagem destes alunos. A metodologia de investigação utilizada é de natureza qualitativa. A amostra deste estudo foi de conveniência não probabilística pelo que os resultados não serão representativos, recorrendo-se a uma metodologia de recolha de informação com tratamento de análise de conteúdo qualitativo e quantitativo. Esta amostra é composta por cinquenta docentes (25 Educadores de Infância e 25 Professores de 1º Ciclo do Ensino Básico) de Agrupamentos de Escolas dos distritos de Lisboa e Setúbal, recorrendo a um estudo de caso. Para a obtenção de informações foi aplicado um inquérito por questionário. Com os dados obtidos a partir das respostas às várias perguntas, fez-se uma correlação desses dados com a literatura existente. Relativamente aos resultados obtidos, estes permitiram-nos tecer considerações, nomeadamente: que face aos desafios atuais na construção de escolas inclusivas, os docentes do ensino regular, conseguem de algum modo promover a inclusão e a aprendizagem de alunos com PEA na sala de aula, utilizando estratégias diversificadas e adequadas. A maioria dos docentes não conhece os modelos de intervenção educativa para alunos com PEA, embora dentro dos que conhecem, quase todos conheçam o modelo TEACCH. Averiguamos que a formação em educação especial parece revelar-se de extrema importância para o conhecimento dos modelos de intervenção educativa. Verificou-se que independentemente de conhecerem ou não os modelos de intervenção educativa e apesar de terem alunos com PEA na sala de aula, a maioria dos docentes não implementa esses modelos. Esta apreciação dos resultados do nosso estudo parece ir de encontro a uma preocupação evidenciada na literatura, ou seja, das atitudes dos professores face à inclusão de alunos com PEA na sala de aula. Este estudo vem corroborar a importância da formação de professores.