IPC-ESTeSC - Dissertações de mestrado
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Browsing IPC-ESTeSC - Dissertações de mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "CIÊNCIAS MÉDICAS"
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- Aperfeiçoamento do enfermeiro obstetra : facilitando o processo de inserção no centro de parto do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís MaranhãoPublication . Veras, Valdiclea; Figueiredo, João PauloA inserção do Enfermeiro obstetra no Centro de parto é o tema deste estudo cujo objetivo foi orientar e aperfeiçoar os enfermeiros obstetras em suas competências e habilidades para desenvolvimento de competências assistenciais ao trabalho de parto do Centro Obstétrico do Hospital Universitário Materno Infantil. Para a avaliação do conhecimento e da prática assistencial dos Enfermeiros perante as pacientes no processo de parto realizou-se administrou-se, de forma exploratória, um questionário. Após a aferição dos indicadores anteriores os mesmos profissionais foram submetidos a um programa de aprendizagem e treino no âmbito do acompanhamento e assistência junto das parturientes e posteriormente foi aferido o ganho dessa formação (aferido por questionário). O estudo foi realizado no Hospital Universitário Materno Infantil de São Luís Maranhão com os enfermeiros obstetras Segundo podemos constatar que 75% dos enfermeiros possuíam práticas e habilidades para acompanhar o trabalho de parto sendo que antes da fase de intervenção somente 42% tinham habilidades para acompanhamento do trabalho de parto. No pré teste 33% dos enfermeiros consideraram o trabalho de parto algo inesperado e perigoso no pós-teste, 17%dos enfermeiros continuaram achando o parto como inesperado e perigoso. No pré-teste 50% dos entrevistados tinham dificuldades de avaliar dilatação e apagamento e plano de Lee após a formação somente 17% ainda tinham dificuldades na avaliação fetal por cardiotocografia que ainda há necessidade de treinamentos posteriores para os enfermeiros, pois ainda 33% desses não tinham segurança em avaliar. Quanto a capacidade para identificar as distócias obstétricas e utilização de medidas corretivas simples tais como: amniotomia, estimulação ocitócica, hidratação oral ou venosa, etc. conforme diretrizes de assistência ao parto 33% antes da intervenção responderam serem capazes e após a formação75% se sentiam capazes de identificar as distócias e utilizar as medidas de correção. Outro indicador importante na avaliação, antes da formação, foi que 58% dos enfermeiros obstetras indicaram conhecer a dinâmica e o processo de parto apresentado pelo Partograma, essa mesma proporção aumentou após a formação e que foi de 83% no pós-teste que durante a intervenção houve um aumento dos partos de risco habitual realizados pelo enfermeiro obstetra. Podemos concluir que o desenvolvimento do projeto de intervenção apontaram significativas conquistas relacionadas a inserção do enfermeiro no trabalho de parto,”observou-se”durante essa intervenção um aumento 47% dos números de partos realizados por enfermeiros obstetras, mudanças de comportamento não só com esses profissionais mas também com os enfermeiros assistenciais que começaram se envolver no mesmo projeto, ocorrendo assim mudanças comportamentais relacionadas ao cuidado com a parturiente. A efetiva participação dos enfermeiros obstetras na assistência ao parto e nascimento na instituição demonstrou confiança no trabalho em equipe, no atendimento humanizado.Consideramos este projeto, viável, exequível e um excelente estímulo para melhorar a assistência as mulheres de modo integral,empoderando essas parturientes a fim de que sejam protagonistas de seu parto.