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- Memórias da Academia das Ciências de LisboaPublication . Fonseca, João Abel da; Academia das Ciências de Lisboa
- Memórias da Academia das Ciências de LisboaPublication . Valdemar, António; Academia das Ciências de Lisboa
- Exploring the link between stress and working memory in adultsPublication . Carvalho, Constança; Reis, Cláudia; Serrano, MargaridaBackground: Working memory (WM) is essential for reasoning, learning, and everyday cognitive tasks and can be influenced by stress. This study investigated the relationship between perceived stress and auditory working memory in 24 adults (16 women, 8 men; median age = 22). Methods: Participants completed the Perceived Stress Scale (PSS-10) and a pseudoword span task assessing auditory memory under phonologically demanding conditions. Results: Participants with higher stress levels exhibited greater variability and a decline in performance across pseudowords sets, particularly in the final set. Correlational analyses revealed that higher PSS-10 scores were significantly associated with lower accuracy on the most demanding memory set (r = −0.467, p = 0.021) and with younger age (r = −0.489, p = 0.015). These findings suggest that elevated stress may impair auditory working memory, with younger adults reporting higher perceived stress. Conclusions: This study highlights the importance of considering stress levels in cognitive assessments and supports the hypothesis that stress negatively affects working memory efficiency, particularly in tasks requiring phonological processing.
- Memórias da Academia das Ciências de LisboaPublication . Xavier, Rita Lobo; Academia das Ciências de Lisboa
- O Direito à Habitação das Comunidades Ciganas: Um Estudo de Caso sobre o Processo de Realojamento no Vale do SousaPublication . Teixeira Moreira, Marisa Daniela; Machado, , Idalina; Mendes, SandraPartindo do enquadramento legal do direito à habitação e da persistente exclusão sociohabitacional das comunidades ciganas em Portugal e procurando responder à questão “Em que medida o realojamento satisfaz as necessidades habitacionais, melhora a qualidade de vida e potencia a integração social segundo as perceções dos residentes e dos técnicos?”, este estudo analisou o processo de realojamento de vinte e uma famílias de etnia cigana para habitações sociais numa região do Vale do Sousa, no distrito do Porto, bem como o papel de quatro técnicos municipais que acompanharam a intervenção. Recorreu-se a um desenho qualitativo, com entrevistas semiestruturadas gravadas e transcritas. As 25 transcrições foram submetidas a análise de conteúdo com codificação temática assistida pelo MAXQDA. O corpus das famílias gerou ainda representações gráficas de frequência lexical e distribuição de códigos. Os resultados mostram benefícios inequívocos a nível de conforto físico, salubridade e perceção de segurança. A satisfação global com a nova casa é elevada, mas contrabalançada por desafios quotidianos: falta de arrumação, escadas em pisos superiores, ausência de espaço exterior para atividades tradicionais (cestaria, lenha, sucata) e uma nova pressão financeira decorrente do pagamento de renda, água e luz. As relações de vizinhança mantêm-se fortes dentro da família alargada, mas os entrevistados relatam vigilância e sentimentos de discriminação por parte de residentes não ciganos. Quanto aos profissionais, estes confirmam as melhorias objetivas e reconhecem que a fase crítica é a da sustentabilidade económica e a de mediação intercultural. Defendem um acompanhamento de proximidade, a dispersão futura dos agregados por diferentes empreendimentos e criação de espaços multifuncionais onde as famílias possam preservar modos de vida e gerar rendimento. O estudo contribui para a literatura ao reunir, num mesmo território, a voz dos residentes e dos técnicos, revelando que o acesso à habitação, apesar do seu valor, não encerra o processo: requer apoio financeiro gradual, gestão comunitária dos espaços comuns e estratégias antidiscriminação para transformar a satisfação inicial em inclusão efetiva e duradoura.
- MelhorArte. Um Projeto de Intervenção pela Arte com Pessoas Idosas InstitucionalizadasPublication . Costa Baixo, Ana Cristina; Melo,, SaraNos últimos anos, a sociedade portuguesa tem-se deparado com um drástico envelhecimento populacional fruto, essencialmente, da diminuição da taxa de natalidade e do aumento significativo da esperança de vida que conduz ao crescimento da população idosa com idade muito avançada que é mais suscetível a doenças crónicas e a limitações físicas e cognitivas e, por isso, mais dependente (Jesus, Orlandi & Zazzetta, 2018). Os idosos dependentes carecem do auxílio de outra pessoa para execução das suas atividades da vida diária (Figueiredo et al., 2020), sendo que, com o evoluir da dependência, surge a necessidade de encontrarem uma resposta que lhes permita ter este suporte, como é o caso da institucionalização. A institucionalização, na sociedade moderna, é uma resposta que não se adequa às reais necessidades deste grupo populacional, já que muitas delas são estruturas onde há a ausência de atenção centrada na pessoa e nos cuidados diferenciados, o quadro do pessoal é desmotivado e insuficiente e os serviços prestados são desadequados à condição dos seus residentes (União das Misericórdias Portuguesas, 2021). A arte tem impactos positivos na vida de qualquer pessoa, principalmente, nas pessoas idosas, pois promove laços interpessoais; desenvolve o autoconhecimento; aumenta as oportunidades de autoexpressão; melhora a autoestima; aumenta a capacidade de comunicação; aumenta as oportunidades de divertimento; diminui o stress; reduz o risco de desenvolver demência; diminui a ansiedade; melhora a concentração e a memória; aumenta a motivação e autonomia e possibilita o compartilhamento de dificuldades, desejos e sonhos. Assim, tendo em conta a realidade de uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) da região norte de Portugal e o seu público-alvo, considera-se relevante o desenvolvimento de um projeto de intervenção com os idosos institucionalizados através da arte, com vista à promoção do seu bem-estar e à melhoria da sua qualidade de vida. Nesta lógica, é fundamental refletir sobre estratégias que alterem a realidade destas estruturas e que permitam aos seus residentes sentirem-se mais integrados, participativos e motivados, de modo a minimizar o seu sofrimento, para assim poderem viver com dignidade, mesmo que com algumas limitações, os seus últimos anos de vida.
- Relação entre o Trauma Infantil e a ResiliênciaPublication . Ferreira, Mariana Penninck Brum; Roque, Lisa; Ferrajão, PauloEste estudo no âmbito do Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde da Universidade Europeia teve como objetivo investigar a relação entre o trauma infantil e a resiliência. Especificamente, pretende-se analisar o papel mediador de variáveis psicológicas como a alexitimia e a auto-reflexão e insight. Foi adotado um desenho quantitativo, correlacional e transversal. A amostra é composta por 418 participantes da população portuguesa, que responderam a um conjunto de questionários disponibilizados online. Os instrumentos utilizados incluem: o Questionário de Trauma na Infância, Escala de Alexitimia de Toronto, Escala de Autor-Reflexão e Insight e Escala de Resiliência Essencial. Com o objetivo de testar o efeito direto do trauma infantil e os efeitos indiretos da alexitimia e capacidade de auto-reflexão e insight, sobre a resiliência, foi conduzida uma análise de mediação paralela com 2 mediadores, com intervalos de confiança (IC) bootstrapped para avaliar a significância dos efeitos indiretos. Esta análise foi conduzida com recurso à macro PROCESS (modelo 4, parallel mediation) para SPSS. Este estudo pode contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos psicológicos envolvidos na ligação entre trauma precoce e o desenvolvimento da resiliência em pessoas com alexitimia e sua capacidade de autorreflexão e insight, com implicações para a prática clínica e para o desenvolvimento de estratégias de intervenção direcionadas à saúde mental e física de adultos com histórico de adversidade na infância.
