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- Efeito do uso da ortótese de tornozelo vs. ligadura funcional em atletas adolescentes com instabilidade crónica do tornozeloPublication . Jorge, Marcelo; Esteves, José; Castro, Maria AntónioIntrodução: Sendo a lesão cápsulo-ligamentar do tornozelo a lesão mais comum no mundo do desporto, em geral, e do basquetebol, em especial, a sua recorrência, a persistência de sintomas e a reduzida funcionalidade, fazem com que a instabilidade crónica do tornozelo seja uma consequência daquele tipo de lesão. Os dois métodos profiláticos mais comuns para reduzir o risco de lesão no tornozelo são a ortótese e a ligadura funcional. O objetivo deste estudo é compreender a diferença entre o uso da ortótese de tornozelo, ankle brace, o uso da ligadura funcional e a ausência de um método profilático, no que diz respeito à amplitude máxima de inversão, à velocidade angular do movimento de inversão, ao tempo de reação do músculo longo peronial assim como à perceção subjetiva de instabilidade em jogadores adolescentes de basquetebol com instabilidade crónica do tornozelo. Metodologia: 14 atletas adolescentes praticantes de basquetebol com instabilidade crónica do tornozelo (8 sexo masculino, 6 sexo feminino; idade = 15,5 ± 1,6 anos; altura = 1,83 ± 0,13 m; peso = 74,6 ± 19,3 kg), recrutados por conveniência. Resultados: Os resultados deste estudo indicam que, em comparação com a ausência de um método profilático, a ligadura funcional apresenta diferenças estatisticamente significativas na amplitude máxima de inversão (p<0,05) e na perceção subjetiva de instabilidade (p<0,05), enquanto a ortótese de tornozelo (ankle brace) revela diferenças estatisticamente significativas na velocidade angular de inversão (p<0,05).O tempo de reação do longo peronial foi maior nos métodos profiláticos, com diferenças estatisticamente significativas destes comparativamente à ausência de profilaxia (p<0,05). A ligadura funcional tende a apresentar valores médios mais favoráveis relativamente à ortótese, exceto no tempo de reação do longo peronial. No entanto, não foram encontradas quaisquerdiferenças estatisticamente significativas entre os dois métodos. Conclusão: Tanto a ligadura funcional como o ankle brace parecem possuir uma maior capacidade protetora relativamente à ausência de método profilático, com uma tendência superior relativamente aos valores médios da ligadura funcional. No entanto, a ausência de profilaxia promove uma maior reação do músculo longo peronial de modo a contrariar o mecanismo de inversão. Recomenda-se a realização de mais estudos com amostras maiores, diferentes plataformas, diferentes tipos de ortótese do tornozelo, bem como, outras técnicas de confeção de ligaduras funcionais.
- Tradução, adaptação cultural e validação do german pelvic floor questionnaire (GPFQ) para português europeuPublication . Faria, Rúbia; Gonçalves, Rui; Santos, PaulaIntrodução e objectivo: O pavimento pélvico desempenha um papel fundamental na saúde da mulher, especialmente durante a gravidez e após o parto, períodos em que há maior predisposição para disfunções do pavimento pélvico (DPP), como incontinência urinária, fecal, disfunções sexuais e prolapso de órgãos pélvicos. Esta dissertação teve como objetivo traduzir, adaptar culturalmente e validar o German Pelvic Floor Questionnaire (GPFQ) para o português europeu. Materiais e Métodos: Foram avaliadas propriedades psicométricas em uma amostra de 203 mulheres. O processo de adaptação incluiu tradução, retroversão, revisão por especialistas, teste de compreensão e painéis de consenso. A validade de constructo foi testada através da correlação de Sperman: foram aplicados o GPFQ e o Australian Pelvic Floor Questionnaire (APFQ) utilizado como referência. A análise estatística incluiu a avaliação da consistência interna (Alfa de Cronbach e coeficiente de correlação de item total), da reprodutibilidade (ICC - coeficiente de correlação intraclasse e coeficiente de Kappa) e efeito chão e efeito teto. Resultados: O presente trabalho teve como resultado o GPFQ traduzido, válido e adaptado a língua e cultura portuguesa. A versão portuguesa do GPFQ demonstrou boa consistência interna, com o Alfa de Cronbach variando entre 0,716 e 0,902 nos diferentes domínios (função urinária, intestinal, prolapso e sexualidade) e para o total e correlação de item total variando entre 0,005 e 0,840 para os itens. A reprodutibilidade foi moderada, com o ICC variando de 0,392 (prolapso) a 0,740 (função urinária) e coeficiente de Kappa variou entre 0 e 1 para os itens. A validade de constructo foi confirmada com correlações significativas entre o GPFQ e o APFQ, variando de 0,490 (prolapso) a 0,838 (total). O efeito chão e efeito teto variou entre 15% e 75,4%. Conclusão: A versão portuguesa do GPFQ é um instrumento válido e fiável para avaliar as DPP em mulheres grávidas e no pós-parto. O uso clínico do questionário permite a identificação precoce de sintomas, contribuindo para o tratamento adequado às disfunções do pavimento pélvico em mulheres grávidas e após o parto.