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- Delinquência Juvenil: contributos para uma reflexão atualizada sobre este fenómeno social criminalPublication . Vilaverde, Helder José Pereira; Machado, PauloA delinquência juvenil é um fenómeno de grande complexidade que tem trazido consequências alarmantes para a sociedade, nomeadamente para a área securitária. A idade dos seus intervenientes, o local onde é praticada e as caraterísticas da delinquência assumem uma especial perversidade, trazendo consequências sociais, nomeadamente no que concerne ao sentimento de (in)segurança. Este fenómeno é multicausal e são muitos os fatores que contribuem para o seu desenvolvimento, exigindo-se uma resposta integrada e multidisciplinar por parte das instituições que têm responsabilidades nesta matéria. A Polícia de Segurança Pública é uma delas, tendo vindo a desenvolver ações voltadas para a sua prevenção e repressão, sobretudo através do Programa Escola Segura. Contudo, a delinquência juvenil contemporânea apresenta novas caraterísticas, colocando-se novos desafios. Desta forma, esta investigação faz uma abordagem sobre o surgimento da delinquência juvenil, passando a caraterizar o fenómeno na atualidade nacional, terminando por clarificar os recursos de resposta que a PSP dispõe, contando com o contributo de especialistas, por meio de entrevistas colocadas a três polícias com experiência profissional nesta área.
- Do corpo e da mente: consequências da exposição a acidentes de viação para os polícias de trânsitoPublication . Nunes, Solange Marques; Pais, Lúcia G.A problemática da sinistralidade rodoviária é uma realidade mundial na qual Portugal também se insere. Nos casos em que de um acidente rodoviário resultam mortos ou feridos graves, a presença policial garante a correta participação e gestão do acidente. Para os polícias, o contacto com situações destas, acarreta elevados níveis de stress e, consequentemente, o desenvolvimento de diversas reações, sejam elas psicológicas, físicas ou comportamentais. Nesta investigação procurou-se conhecer os impactos da exposição sistemática a acidentes rodoviários com mortos e feridos graves para o efetivo policial que com eles lida, e quais os mecanismos que os polícias da PSP utilizam para lidar com as consequências daí resultantes. Para isso, realizou-se um estudo qualitativo, tendo-se entrevistado 17 polícias pertencentes à Brigada de Investigação de Acidentes de Viação da Divisão de Trânsito do Comando Metropolitano de Lisboa. Os dados recolhidos foram tratados através da análise de conteúdo. Os resultados revelam o conteúdo do trabalho como origem dos impactos sentidos pelos polícias, as principais consequências psicológicas remetem para sintomas relacionados com fadiga por compaixão, trauma primário e ansiedade, obrigando ao recurso a um conjunto de estratégias de defesa individuais. A procura por ajuda psicológica no seio da instituição não surge como uma opção evidente, reforçando-se o estigma que os polícias mantêm face à saúde mental. Destaca-se a necessidade de uma intervenção multidimensional para a promoção do apoio aos polícias e minimização do estigma.
- Perfil morfofuncional e psicossocial da mulher polícia dos cursos de formação e da UEP/PSPPublication . Carrilho, Mariana Filipa da Luz Arês Relvas; Massuça, Luís Miguel Rosado da CunhaOBJETIVOS: O estudo pretende (i) estudar as diferenças morfológicas, de aptidão física e psicossociais das mulheres dos Cursos de Formação de Agentes (CFA), Chefes (CFC) e Oficiais (CFO) da Polícia de Segurança Pública (PSP); (ii) estudar as diferenças morfológicas, de aptidão física e psicossociais das mulheres dos Cursos de Formação da PSP e da Unidade Especial de Polícia / Corpo de Segurança Pessoal (UEP/CSP); e (iii) estudar a morfologia da mulher polícia da UEP/CSP. MÉTODO: Participaram neste estudo 102 mulheres, sendo 94 dos três Cursos de Formação da PSP (CFA, n = 48; CFC, n = 18; CFO, n = 28) e 8 da UEP/CSP. Foram realizadas avaliações morfológicas, de aptidão física e psicossociais às mulheres dos Cursos de Formação e da UEP/CSP. As avaliações físicas das mulheres da UEP/CSP foram facultadas pelo Núcleo de Doutrina e Formação Conjunta. RESULTADOS: Observou-se que:(i) as mulheres do CFO apresentam melhor aptidão física que as do CFC e CFA, com destaque para a razão cintura/quadril (RCQ) e a impulsão horizontal; (ii) ao nível psicossocial, as mulheres do CFO possuem grandes níveis de garra e robustez; (iii) as mulheres do CSP possuem um perfil morfológico e de aptidão física superior às que se encontram nos Cursos de Formação; (iv) as variáveis RCQ e Sit-Ups influenciam a probabilidade de as mulheres dos Cursos de Formação integrarem a UEP/CSP; e (v) a morfologia das mulheres do CSP encontra-se acima da média para a sua idade. CONCLUSÕES: A diferença significativa em diversos atributos morfológicos, de aptidão física e psicossociais entre os quatro grupos de mulheres em estudo enfatiza as capacidades destas no que são, momentos diferentes da sua carreira policial. Os resultados sugerem ainda que a idade não é condição impeditiva de uma boa aptidão física.