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- Perspetiva da população face à utilização das câmaras portáteis de uso individual pela Polícia de Segurança Pública: uma análise às capitais de distrito do alentejoPublication . Velho, Pedro Duarte FloresA pesquisa em curso incidiu sobre a utilização das Câmaras Portáteis de Uso Individual pela Polícia de Segurança Pública e teve o propósito de compreender o posicionamento da população das três capitais de distrito do Alentejo, face à adoção desta tecnologia na atividade policial. Optou-se por um desenho de estudo quantitativo, de cariz empírico, com recurso à ferramenta de recolha de dados por questionário, cuja amostra final perfez 166 participantes. Os resultados obtidos indicam que a maioria dos cidadãos e das cidadãs aceitam e consideram positivo o policiamento com recurso às Câmaras Portáteis de Uso Individual, mas afirmam não possuir muita informação sobre a sua utilização. Concluiu-se que a população detém níveis de aceitação elevados sobre o uso das Câmaras Portáteis de Uso Individual e considera a sua utilização muito vantajosa, traduzindo-se no incremento da segurança, na melhoria da justiça restaurativa, na redução de atitudes extremadas, tanto dos agentes da Polícia de Segurança Pública como dos cidadãos e das cidadãs e na melhoria do trabalho de backoffice realizado pela polícia. Consideram não existir conflito entre a utilização das Câmaras Portáteis de Uso Individual e a salvaguarda da privacidade da população.
- Competências digitais, gamificação e sus influências na formação onlinePublication . Gauna, Pablo Armando Bruno; Silva, José Pedro Cerdeira Coelho eDesde o boom da era digital - marcada pela ascensão da internet, como a conhecemos hoje, entre as décadas de 90 do século passado e início do século XXI – o comportamento quotidiano das pessoas foi alterado drasticamente. Isso possibilitou uma comunicação mais eficiente, livre e descentralizada. Nesse contexto, a necessidade por dominar habilidades específicas (as competências digitais) com o objetivo de melhor utilizar as novas tecnologias emergentes em diversos contextos tornaram-se essenciais. Um destes contextos, acentuados principalmente devido à pandemia COVID-19, é o educacional - especificamente os cursos online formais e informais. Diferente de uma sala de aula física, o ambiente virtual educacional possui uma dinâmica onde não existe o contacto directo entre as pessoas, todas elas estão conectadas mediante alguma plataforma online utilizando os seus telemóveis ou portáteis, o formato de ensino acaba por ter de ser repensado etc. Pensando nesta questão e numa forma efectiva de engajar e transmitir o conhecimento a todas as pessoas envolvidas neste formato de aprendizagem e de formação, a presente pesquisa objetivou relacionar o ganho de competências digitais com a frequência de formação online e a utilização de um técnica inovadora chamada gamificação, que baseia-se em aplicar técnicas de design de jogos em outros contextos, com o intuito de trazer melhores resultados ligados à motivação e ao aprendizado dos indivíduos envolvidos.
- Atitudes face ao Teletrabalho: uma análise comparativa entre os trabalhadores portugueses e brasileirosPublication . Somenzi, Aline; Andrade, LuísO presente estudo aborda um tema bastante importante para as organizações nos tempos que decorrem, o teletrabalho. Esta nova modalidade de trabalho cresce exponencialmente entre as organizações que visam manter a competitividade, aprimorar o desempenho de seu negócio e elevar a qualidade de vida no trabalho. Nele, os colaboradores desenvolvem suas funções remotamente, utilizando a tecnologia e equipamentos de telecomunicação. Este estudo apresenta a evolução histórica das relações de trabalho, o surgimento do trabalho remoto, origem, conceitos, características e atitudes face ao mesmo, bem como, a regulamentação legal do teletrabalho e noções de satisfação/qualidade de vida no trabalho. Teve por objetivo principal entender e comparar as atitudes face ao teletrabalho dos portugueses e brasileiros com experiência em teletrabalho. Para a realização deste estudo comparativo adotou-se uma metodologia quantitativa, através da aplicação de um questionário online. O estudo contou com a participação voluntária de 368 sujeitos (54,6% do sexo feminino e 45,1% do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 18 e os 77 anos. Para medir as variáveis em estudo, recorreu-se à utilização da escala Atitudes face ao Teletrabalho (Telecommuting Attitudes) de Clark, Karau, & Michalisin (2012). Os resultados obtidos revelam que os brasileiros apresentam atitudes mais favoráveis face ao teletrabalho em relação aos portugueses. Na variável relativa a cultura portuguesa demonstra preferir trabalhar num ambiente de escritório tradicional, onde sentem-se mais produtivos e eficientes enquanto a cultura brasileira mostra sentir-se mais conectada com a sociais e sendo melhor recompensada. De seguida, na variável os portugueses consideram o teletrabalho menos visível para a administração da empresa e com isso, perdem comunicações e eventos importantes de trabalho. Em relação a variável Work-Life-Balance os brasileiros demonstram gostarem de trabalhar num ambiente mais descontraído, gerindo as horas de trabalho de forma mais flexível. Passando para a análise da variável podemos concluir que os portugueses temem sentirem-se só, isolados dos colegas acreditam que o teletrabalho leva a consequências negativas.
- As práticas de gestão de recursos humanos de bem-estar (GRHBE) e a sua influência na felicidade no trabalho e no BurnoutPublication . Correia, Rita Lemos Proença de Azevedo; Rodrigues, Filipa RochaTem havido amplo debate sobre como a Gestão de Recursos Humanos (GRH) melhora o desempenho das organizações, incluindo argumentos que postulam que a GRH influencia positivamente o desempenho por meio do bem-estar dos colaboradores. Neste contexto, as práticas de RH orientadas para o bem-estar, podem desempenhar um papel estratégico na sustentabilidade e competitividade das empresas. Atendendo ao apelo por mais insights sobre a relação GRH-Bem-estar-Desempenho, este estudo pretende fazer uma análise crítica às práticas de RH orientadas para o bemestar e explorar a ligação entre a GRHBE e as dimensões de bemestar no trabalho, com base no modelo JD-R e na teoria da troca social. A amostra deste estudo é composta por 256 colaboradores de empresas de diferentes dimensões e diversos setores. O objetivo do estudo é fornecer dados para apoiar a GRH na implementação de políticas e tomada de decisões, ao demonstrar o impacto da GRHBE na felicidade no trabalho e no burnout, averiguando se as práticas de GRH orientadas para o bem-estar podem desempenhar um papel relevante na melhoria da qualidade de vida no trabalho e sua performance individual, com repercussão nos resultados organizacionais. Os resultados indicam que a perceção de práticas de comunicação entre pares e relação com a chefia, conciliação entre vida profissional e vida pessoal e flexibilidade no trabalho, contribuem para a felicidade no trabalho e para a prevenção do burnout. As práticas de formação e desenvolvimento têm um impacto positivo na felicidade no trabalho, mas não reduzem o burnout. As práticas de estabilidade no trabalho e de trabalho em equipa, não revelaram ter qualquer efeito no bem-estar.