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- Progressão do desgaste dentário em esmalte e resina composta : estudo in vitroPublication . Lima, Luísa Andrade Palmeira; Vieira, Ana MariaObjetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar a progressão do desgaste dentário em amostras de esmalte humano e resina composta, in vitro, utilizando um scanner intraoral. A capacidade deste scanner para medir a progressão do desgaste também foi testada. Materiais e Métodos: O estudo foi realizado com 12 pares de amostras (cúspide de esmalte humano (CR) - amostra plana de resina composta (R)) e 12 pares de controlo (cúspide de esmalte humano (CE) - amostra plana de esmalte humano (E)), que foram submetidos a ciclos de desgaste dentário simulando a atrição na máquina Chewing Simultor CS-4. Foram efetuados 360.000 ciclos de desgaste durante 4 dias em saliva artificial à temperatura ambiente. A superfície das amostras foi scaneada com um scanner intraoral antes do início do desgaste (t0), após 1 dia de desgaste (t1), após 2 dias (t2) e no final de 4 dias (t4). A perda de volume (%vol rel) das amostras ao longo dos ciclos de desgaste foi calculada com um software desenvolvido para o efeito, e os grupos de estudo e controlo foram comparados estatisticamente. Resultados: A média da % vol rel para cada grupo em t1, t2 e t4 foi, respetivamente, para o grupo EC 98,83 ± 0,91 / 98,50 ± 0,96 / 97,70 ± 1,29, para o grupo E 99,63 ± 0,15 / 99,31 ± 0,55 / 98,97 ± 0,65, para o grupo CR 98,38 ± 2,18 / 97,60 ± 3,49 / 96,85 ± 4,55 e para o grupo R 99,19 ± 0,60 / 99,71 ± 0,78 / 98,31 ± 0,93. Houve uma redução no volume das amostras ao longo do tempo, que foi estatisticamente significativa para todos os grupos (p<0,0005). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos ao longo do tempo. Conclusões: Os dados obtidos a partir dos scanners intraorais revelaram que não houve diferenças significativas entre o desgaste do esmalte e da resina composta submetida ao processo de atrição, e que o scanner intraoral pode ser uma vantagem quando utilizado como ferramenta de avaliação e diagnóstico do desgaste dentário, uma vez que é capaz de medir a progressão do desgaste.
- Progressão do desgaste dentário em esmalte e cerâmica : estudo in vitroPublication . Correia, Inês Maria Cunha; Vieira, Ana MariaObjetivo: Avaliar e comparar, in vitro, o Desgaste Dentário por atrição em amostras de esmalte humano e cerâmica, assim como a capacidade do scanner intraoral CEREC Primescan® para medir a progressão de desgaste dentário. Materiais e Métodos: Dez dentes molares humanos, extraídos, foram submetidos a desinfeção e, seguidamente, seccionados de modo a obter amostras de esmalte planas (E) (n=12), cúspides oponentes a esmalte (CE) (n=12) e cúspides oponentes a cerâmica (CC) (n=12). Dois blocos de LavaTM Ultimate foram seccionados e, posteriormente polidos de modo a obter amostras de cerâmica (C)(n=12). Após montagem em bases resinosas, CE e CC foram colocadas como corpo (superior), E e C foram colocadas como contra-corpo (inferior) no Chewing Simulator, submersas em saliva artificial e submetidas ao protocolo de atrição, que consistiu em 3 ciclos de desgaste (24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4)). Para cada amostra, com recurso ao scanner CEREC Primescan®, efetuou-se um scan inicial, antes de iniciar o primeiro ciclo de atrição de forma a obter uma referência para a posterior análise do volume de amostra perdido (%vol rel), e no final dos ciclos às 24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4). Os valores de %vol rel foram analisados estatisticamente. Resultados: Verificou-se redução do volume das amostras ao longo do tempo, que se verificou estatisticamente significativo (p<0,0005) para todos os grupos. Ao analisar o desgaste entre grupos verificou-se que as diferenças apenas apresentaram relevância estatística entre os grupos CC e E em t1 (p=0,026) e em t2 (p=0,039), entre CC e C para t2 (p=0,038) e entre CE e E para t4 (p=0,037). Conclusão: O CEREC Primescan® é capaz de medir o desgaste dentário ao longo do tempo. Verificaram-se diferenças pontuais entre o desgaste de esmalte e cerâmica.Objetivo: Avaliar e comparar, in vitro, o Desgaste Dentário por atrição em amostras de esmalte humano e cerâmica, assim como a capacidade do scanner intraoral CEREC Primescan® para medir a progressão de desgaste dentário. Materiais e Métodos: Dez dentes molares humanos, extraídos, foram submetidos a desinfeção e, seguidamente, seccionados de modo a obter amostras de esmalte planas (E) (n=12), cúspides oponentes a esmalte (CE) (n=12) e cúspides oponentes a cerâmica (CC) (n=12). Dois blocos de LavaTM Ultimate foram seccionados e, posteriormente polidos de modo a obter amostras de cerâmica (C)(n=12). Após montagem em bases resinosas, CE e CC foram colocadas como corpo (superior), E e C foram colocadas como contra-corpo (inferior) no Chewing Simulator, submersas em saliva artificial e submetidas ao protocolo de atrição, que consistiu em 3 ciclos de desgaste (24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4)). Para cada amostra, com recurso ao scanner CEREC Primescan®, efetuou-se um scan inicial, antes de iniciar o primeiro ciclo de atrição de forma a obter uma referência para a posterior análise do volume de amostra perdido (%vol rel), e no final dos ciclos às 24h (t1), 48h (t2) e 96h (t4). Os valores de %vol rel foram analisados estatisticamente. Resultados: Verificou-se redução do volume das amostras ao longo do tempo, que se verificou estatisticamente significativo (p<0,0005) para todos os grupos. Ao analisar o desgaste entre grupos verificou-se que as diferenças apenas apresentaram relevância estatística entre os grupos CC e E em t1 (p=0,026) e em t2 (p=0,039), entre CC e C para t2 (p=0,038) e entre CE e E para t4 (p=0,037). Conclusão: O CEREC Primescan® é capaz de medir o desgaste dentário ao longo do tempo. Verificaram-se diferenças pontuais entre o desgaste de esmalte e cerâmica.
- Estudo da relação do 3º molar superior e o seio maxilar através de tomografia computorizada de feixe cónicoPublication . André, Cláudio Miguel Martins Barata; Evangelista, José GrilloO ato clínico de exodontia dos terceiros molares superiores é um ato com um elevado grau de ocorrência na maioria dos adultos. Quer seja por necessidade de tratamento ortodôntico, quer seja por posicionamento incorreto ou mesmo por necessidade de tratamentos de dentisteria mais invasivos. Um dos maiores riscos neste procedimento prende-se com a estreita relação que as raízes destes dentes têm com o pavimento do seio maxilar e com o risco de ocorrer uma comunicação oroantral. De forma a melhor planear este procedimento recorre-se a meios complementares de diagnóstico como o raio x apical ou a ortopantomografia. No entanto estes meios de diagnóstico somente nos transmitem duas dimensões e contêm por vezes demasiada distorção e artefactos. Devido à criação da Tomografia Computorizada de Feixe Cónico (TCFC) é-nos permitido a avaliação das três dimensões do ápex das raízes dos dentes assim como a sua localização em relação ao pavimento do seio maxilar e estruturas adjacentes. Esta avaliação vai permitir ao médico dentista realizar o procedimento cirúrgico sem desconhecer a localização exata das estruturas anatómicas adjacentes e na sua grande maioria dos casos evitar desta forma um rompimento da membrana de Schneider e como tal uma comunicação oroantral. Por ser um meio complementar de diagnóstico mais recente, os estudos existentes sobre o tema são reduzidos, o que leva a que existam propostas pelos autores de classificações no que diz respeito às posições do terceiro molar superior. Na grande maioria dos casos, foi adotada a classificação de Kwak et al., 2004 que refere cinco diferentes classificações no que diz respeito à relação de verticalidade dos dentes posteriores maxilares com o pavimento do seio maxilar. Ainda respeitante às classificações, alguns autores usaram a classificação de Winter (1929) como uma das classificações a ter em conta. Apesar de a mesma estar descrita para a mandíbula, pode na opinião dos autores ser utilizada para a maxila. A pretensão deste trabalho é perante os diversos autores determinar qual a mais-valia da TCFC neste tipo de avaliação.
- Perspetiva dos médicos dentistas em relação à harmonização facial como especialidade da medicina dentáriaPublication . Baptista, Simão José Barradas Marques Crespo; Carpinteiro, InêsObjetivos: Este trabalho teve como objetivo estudar e avaliar a perspetiva dos Médicos Dentistas relativamente à Harmonização Facial como especialidade da Medicina Dentária. Este é um tema atual e que disputa bastante interesse na comunidade de Médicos Dentistas dos dias de hoje, sobre o qual ainda não foram feitos muitos estudos, mas que tem ganho cada vez mais atenção e importância. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo descritivo, com uma amostra de conveniência constituída por Alunos e Médicos Dentistas, que responderam a questionários sobre o interesse destes na Harmonização Facial. Os inquiridos frequentavam a Clínica Dentária Egas Moniz. A entrega de questionários teve um período de 5 meses entre Janeiro e Maio de 2022, após o estudo ter obtido aprovação pela comissão científica do MIMD e aprovação pela Comissão de Ética da Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz. Resultados: A amostra foi composta por 203 indivíduos, sendo que 101 eram pós-graduados e 102 pré-graduados. A faixa etária mais prevalente foi dos 18-23 anos. De uma forma geral a percentagem de respostas positivas foi sempre superior às negativas sendo que a maioria dos inquiridos se demonstrou bastante conhecedor do tema discutido. Conclusões: A perspetiva geral dos Alunos e Médicos Dentistas em relação à Harmonização Facial como especialidade da Medicina Dentária é de que a Harmonização Facial é igualmente importante para a Medicina Dentária como as restantes especialidades e que a maioria dos inquiridos vê a possibilidade de construir carreira nesta área.
- Reabilitação oral de pacientes com amelogénese imperfeitaPublication . Gonçalves, José António Afonso; Félix, Sérgio AntunesA amelogénese imperfeita é um distúrbio hereditário que afeta o processo de formação do esmalte, tanto dos dentes decíduos como dos dentes permanentes. Caracteriza-se por extensas percas de tecido dentário, coroas clínicas pequenas, hipersensibilidade dentária, problemas oclusais, perda vertical da dimensão oclusal e alterações da cor dos dentes. Esta patologia compromete a função da fala, a estética e a função mastigatória dos indivíduos afetados. O propósito deste trabalho é avaliar, através da literatura científica, quais as opções mais indicadas na reabilitação oral destes pacientes, como devemos abordar os tratamentos efetuados e qual o impacto que estes podem ter na sua qualidade de vida. Não existe um gold standard que defina o tratamento ideal da amelogénese imperfeita. É necessário avaliar especificamente qual possa ser o material ou técnica mais adequados para cada caso. É importante que o tratamento comece o mais cedo possível, de modo a evitar uma destruição mais extensa da dentição. Na dentição decídua realizam-se tratamentos de caráter temporário que auxiliam a manutenção da dentição até à dentição definitiva. Só na dentição definitiva é que se devem avançar com tratamentos definitivos. Na dentição decídua é comum a utilização de coroas metálicas nos dentes posteriores e coroas de policarbonato ou restaurações de resina composta nos dentes anteriores, sendo expectável que as resinas compostas quebrem e necessitem de reparações ou substituições. Também se realizam tratamentos ortodônticos na presença de problemas oclusais, como a comumente observada mordida aberta anterior. Na dentição definitiva utilizam-se nos dentes posteriores, normalmente, coroas metálicas, coroas metalo-cerâmicas e coroas cerâmicas, enquanto que nos dentes anteriores são usadas resinas compostas, facetas dentárias ou coroas cerâmicas. Em casos em que não exista a possibilidade de preservar uma estrutura dentária pré-existente existem sempre os tratamentos normalmente dedicados a pacientes desdentados, como por exemplo através do uso de próteses removíveis ou implantes.
- Validação do questionário psychosocial impact of dental aesthetics questionnaire numa população portuguesaPublication . Fidalgo, João Daniel Francisco; Delgado, Ana SintraIntrodução: O desenvolvimento de questionários que forneçam informações perspicazes sobre a autoperceção da qualidade de vida em relação à saúde oral e a sua autoperceção de aparência e estética, demonstra o aumento do interesse da comunidade de pesquisa e clínica, sobre a noção de que as doenças orais afetam fortemente a qualidade de vida. A falta de uma versão portuguesa validada, levou a validar o PIDAQ para português (de Portugal), nomeado de PIDAQ-PT. Objetivo: Adaptar e validar transculturalmente o questionário de impacto psicossocial da estética dentária (PIDAQ) para a língua portuguesa (PIDAQ-PT). Materiais e Métodos: A adaptação transcultural e a validação de conteúdo seguiram as etapas de tradução, síntese das traduções, retradução, avaliação por especialistas e teste piloto. Para avaliar a confiabilidade e a validade de construção, foram incluídos 501 pacientes acompanhados na Clínica Dentária Egas Moniz (CDEM) (Monte da Caparica, Portugal), maiores de 18, falantes de português. A análise de confiabilidade foi realizada através do coeficiente de alfa de Cronbach e a validade de construção foi avaliada por meio da Análise Fatorial Confirmatória (AFC). Cada participante deu o seu consentimento livre e esclarecido participando de forma voluntária e anónima. Resultados e Discussão: Cinquenta indivíduos completaram duas vezes o questionário PIDAQ-PT, com intervalo de uma semana, sendo que 26 participantes (52.0%) eram do sexo feminino e 24 (48,0%) do sexo masculino, com idades médias similares (feminino: 34.2 (±17.7) vs. masculino: 33.3 (±10.5)). A mediana do questionário foi de 16 (intervalo interquartil: 0-72). A consistência interna de 0.91 (95% CI: 0.87; 0.94). Após verificação da confiabilidade do questionário, foram incluídos um total de 501 participantes com idades médias de 48,7 (±18.0). O grupo populacional era maioritariamente composto por mulheres (52.3%, n = 262). Conclusão: O PIDAQ-PT mostrou-se viável e de confiabilidade adequada e de consistência interna assim como de construção viável. As descobertas do questionário tornam-se relevantes para mensurar a auto perceção e avaliação de fatores psicossociais sobre a estética dentária e a sua influência na qualidade de vida, da população portuguesa.
- Eficácia de um estimulante salivar tópico no tratamento da xerostomia numa população polimedicadaPublication . Rodrigues, Bruce Miguel Berrueco; Rozan, Cecília; Peixoto, AndréObjetivos: Avaliar prevalência de xerostomia numa população polimedicada, verificar a eficácia do estimulante salivar tópico na quantificação das alterações no fluxo salivar não estimulado e estimulado, avaliar a autopercepção da qualidade de vida relacionada com saúde oral, assim como a autopercepção da severidade da xerostomia antes e depois da aplicação da terapêutica. Materiais e Métodos: Foram selecionados 30 pacientes polimedicados que apareceram nas consultas, na Clínica Dentária Egas Moniz, e consentiram a participação no estudo. Durante um período de 1 mês, metade da amostra foi alocada, aleatoriamente, num grupo experimental, ao qual se administrou um sialagogo tópico composto por 1% de ácido málico, 10% xilitol e 0.05% de flúor. A outra metade da amostra foi alocada num grupo de controlo, ao qual se administrou um placebo. Foi realizado a sialometria, para a obtenção de taxas fluxo salivar estimulada e não estimulada (TFSNE e TFSE) e a aplicação dos questionários referente a variáveis sociodemográficas, à polimedicação, Summated Xerostomy Inventory (SXI-PL) e The short version of the Oral Health Impact Profile Questionnaire (OHIP-14sp). Os dados recolhidos foram analisados através do software SPSS®. Resultados: O grupo experimental aumentou, não significativamente, em média, a TFSNE em 0,02 mL/min e a TFSE em 0,04 mL/min. O SXI-PL do grupo experimental, apresenta uma descida, em média, de 2,74 valores do score total e no grupo controlo existiu um decréscimo, em média, de 0,80 valores do score total. No OHIP-14sp o grupo experimental apresenta uma diminuição média de 3,13 pontos do score total e o grupo controlo um decréscimo, em média, de 2,67 valores do score total. Conclusão: Verificou-se a eficácia do sialagogo tópico na diminuição da autopercepção na severidade da xerostomia, neste sentido reduziu o respetivo impacto na qualidade de vida, contudo não se verificou eficácia na alteração das TSFE e TFSNE.
- A influência do envelhecimento na estabilidade química, cor e polimerização de materiais restauradores auto-adesivos : estudo exploratórioPublication . Seoane, Helena Isabel Soares Jorge; Delgado, António SalesObjetivos: Verificar, após envelhecimento acelerado, as alterações na estabilidade química, estabilidade de cor e polimerização de uma resina composta flowable auto-adesiva, em comparação com uma resina composta universal comercial. Materiais e métodos: Foram confecionados 30 discos (em anéis metálicos; 10x1 mm), a partir das resinas compostas Filtek™ Z250 (3M™ ESPE™, St. Paul, Minesota, EUA), grupo de controlo, e Constic™ (DMG, Hamburgo, Alemanha), uma resina auto-adesiva comercial. Armazenaram-se durante 2 meses, numa estufa a 60ºC (Memmert INE 400, Alemanha), de modo a simular um envelhecimento acelerado usando um modelo de Arrhenius. Ambas as resinas foram testadas em 5 momentos temporais (tempo zero, 1 dia, 1 semana, 1 mês e 2 meses). Foi estudada a cinética de polimerização (n=3), pondo os discos não polimerizados em contacto com o cristal de ATR (técnica de reflexão total atenuada), adquirindo espectros contínuos de FTIR (Spectrum One, Perkin-Elmer, Beaconsfield, Reino Unido), durante 20 min, utilizando a região de 700-4000 cm-1, a uma resolução de 4 cm-1. Obteve-se espectros antes, durante e depois de 20 s de fotopolimerização. Com os dados espectrais, avaliou-se a a estabilidade química, taxa de conversão extrapolada (DC,max) e a taxa de polimerização (Rp,max), em tempo real. Para avaliar a estabilidade de cor, nos mesmos tempos de estudo (n=3), utilizou-se o espectrofotómetro SpectroShade™ Micro (MHT Optic Research, Suiça) registando a cada medição os três parâmetros de cor CIELAB (L*, a* e b*). Resultados: Com base nos espectros de ATR-FTIR, nenhuma das resinas pareceu sofrer significativas alterações químicas, após 2 meses de envelhecimento acelerado. Houve um impacto significativo do envelhecimento sobre a média de taxa de conversão (p<0,001). De forma similar, também se notou uma redução nas taxas de polimerização máxima, medidas para ambas as resinas (ANOVA; Z=203,722; p<0,001). A ANOVA two-way confirmou que o tipo de resina composta não teve influência sobre a estabilidade de cor (F=0,94; p=0,34), enquanto que a variável tempo teve sim um impacto significativo sobre a variação de cor (E) (ANOVA two-way, F=4,6; p=0,013). Conclusão: A técnica de ATR-FTIR mostrou-se indicada para avaliar a estabilidade química das resinas convencionais e auto-adesivas. Nas resinas compostas auto-adesivas verificaram-se alterações dos níveis de absorvância mas sem grandes alterações químicas. A presença de um monómero acídico não pareceu contribuir para a uma maior degradação das resinas. A alteração de cor foi potenciada pelo envelhecimento.
- A terapia neural no tratamento de dores crónicas da cabeça e pescoçoPublication . Varão, Juliana Portela Duarte; Cruz, Joana Vasconcelos eA dor crónica crânio-cérvico-facial é um problema de saúde pública no que tange à incapacidade laboral, redução de produtividade, assim como causa para o excesso no consumo de medicamentos, adoecimento, e gasto de demasiado recurso financeiro. É um contribuinte significativo para a morbilidade, incapacidade e perda financeira em todo o mundo. Diferente da dor aguda, a dor crónica normalmente não tem solução pelo próprio organismo, e ao encará-la como uma doença, a medicina tem a tendência em focar as suas expectativas no controlo dos sintomas, não alcançando por vezes, a erradicação da causa. E assim o doente acaba entrando num mundo sem volta da doença crónica. O futuro é de limitações de vida em todos os sentidos. A terapia neural é uma abordagem de tratamento que visa regular o sistema nervoso autónomo alterando o potencial de repouso das células nervosas através da injeção de um anestésico local específico e em baixa concentração. Possui efeito anti-inflamatório que modula sistematicamente os processos neuroplásticos de sensibilização periférica, potencialização pós-sináptica de longo prazo e disfunções patológicas do sistema nervoso central e sistema nervoso autónomo, encerrando o ciclo da dor, encerrando a libertação de citocinas e reestabelecendo a homeostase. O Objetivo desta revisão narrativa é analisar e descrever o panorama das dores crónicas da cabeça e do pescoço, que podem ser detalhadas regionalmente em crânio-cérvico-facial, e a sugestão da terapia neural, avaliando o seu efeito a curto e longo prazo, utilizando injeções de procaína a baixas concentrações, de 0,5% a 1%, para o tratamento e erradicação da causa quando possível. Este trabalho visa demonstrar e sugerir a terapia neural como uma grande possibilidade aplicada no âmbito da medicina dentária, clarificando o entendimento e o tratamento destes sintomas, principalmente da causa neurológica da dor.
- Cirurgia pré-protética no paciente idosoPublication . Pacheco, Tânia Sofia Alves; Tavares, Vítor GlaziouO paciente idoso tem muitas vezes indicação para a reabilitação oral com prótese removível, mas pode não reunir as condições ideais na cavidade oral para a colocação da mesma. A cirurgia pré-protética é um procedimento utilizado para criar as condições necessárias na cavidade oral e criar uma base mais apropriada para uma melhor retenção e suporte da prótese dentária. Este trabalho é uma revisão bibliográfica e aborda a cirurgia pré-protética e a importância da odontogeriatria.
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