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- Reabilitação na pessoa com insuficiência cardíaca descompensada: intervenção do enfermeiro de reabilitaçãoPublication . OLIVEIRA, FÁBIO; Beatriz da Graça Nunes Veiga Edra; Bruno Miguel DelgadoIntrodução: A Insuficiência Cardíaca (IC) caracteriza-se como uma patologia crónica que dificulta a realização das Atividades de Vida (AV’s), diminuindo, assim, a autonomia funcional e instrumental, devido ao cansaço fácil e intolerância à atividade que provoca. Este processo promove a dependência, pois a pessoa procura a inatividade, de forma a preservar energia e evitar os sintomas. Sabe-se, atualmente, que um Self-Care adequado, onde o Exercício Físico (EF) desempenha um papel fulcral, é necessário para diminuir a presença de sintomas de Insuficiência Cardíaca Descompensada (ICD), melhorando a confiança e a autonomia da pessoa com IC. Metodologia: Através do método descritivo correlacional, foram utilizados dados obtidos num estudo primário (ERIC-HF), em pessoas internadas no serviço de cardiologia de adultos de um hospital do norte de Portugal. A amostra é constituída por 112 pessoas que estiveram internadas com o diagnóstico de ICD, entre setembro de 2019 e abril de 2020. A colheita de dados foi efetuada na admissão/avaliação inicial de cada pessoa. Resultados: A amostra foi constituída por 67,9% de participantes do sexo masculino e a média de idades foi de 69,90±9,95 anos. A amostra apresenta como valores médios: 72,14±19,03 no Índice de Barthel (IB) e 31,96±8,17 na London Chest Activity of Daily Living Scale (LCADL). Na Escala de Autocuidado para a Pessoa com Insuficiência Cardíaca (EACPIC), apresentam os seguintes valores médios: na manutenção do autocuidado 47,00±18,78; gestão do autocuidado 23,39±17,02 e confiança no autocuidado 25,04±24,86. Valores elevados da prática de Atividade Física (AF) encontram-se associados a melhores scores na EACPIC, IB e LCADL. Conclusão: Na amostra em causa a prática de AF e EF na pessoa com IC, é segura e é passível de proporcionar uma gestão eficaz da IC, (melhor score na EACPIC), menor sensação de dispneia na realização das AV’s (LCADL) e maior independência na realização das AV’s (IB).
- Independência funcional, ansiedade e depressão na pessoa com DPOC: um estudo descritivo e correlacional no serviço de urgênciaPublication . Ribeiro, Marlene Patrícia; Bruna Raquel Figueira Ornelas de GouveiaTEMA: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença que compromete a qualidade de vida das pessoas. As exacerbações estão na origem de recursos hospitalares e internamentos, afetam a severidade da doença e conferem um impacto negativo no estado de saúde e capacidade funcional da pessoa. OBJETIVOS: Caracterizar as pessoas com DPOC, que recorrem ao serviço de urgência por dispneia, relativamente às características sociodemográficas e clínicas, independência funcional, ansiedade e depressão e investigar possíveis relações entre variáveis. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. Amostra constituída por 31 participantes com DPOC. A recolha de dados foi efetuada durante o episódio de urgência por agudização da doença. Utilizou-se um questionário com questões fechadas, Índice de Barthel e Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar. Métodos estatísticos foram utilizados para análise de dados. RESULTADOS: Amostra constituída maioritariamente por pessoas do sexo masculino (71%), com baixo nível de escolaridade (67,7% com 1.º ciclo) e exposição a tabaco (67,8%). A adesão à terapêutica inalatória e vacina antigripal exibida foi boa (87,1%), no entanto poucos usufruíram de Reabilitação Respiratória (16,1%). Observaram-se níveis patológicos de ansiedade (32,3%) e de depressão (41,9%) e uma maioria de participantes independentes (74,2% pelo ponto de corte de Sequeira [2010]), sendo que pessoas do sexo masculino apresentaram níveis de independência funcional superior às do feminino (masculino: 𝑀𝐷 = 100,00; 𝐷𝑃 = 8,93; feminino: 𝑀𝐷 = 90,00; 𝐷𝑃 = 24,49; 𝑈 = 48,00; 𝑧 = −2,397; 𝑝 = 0,017). Foram encontradas associações com significado estatístico entre as variáveis (Índice de Barthel e Ansiedade: 𝑅ℎ𝑜 = −0,385; 𝑝 = 0,032; Índice de Barthel e Depressão: 𝑅ℎ𝑜 = −0,532; 𝑝 = 0,002; Ansiedade e Depressão: 𝑅ℎ𝑜 = 0,549; 𝑝 = 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados indicam a necessidade de oferecer mais recursos às pessoas com DPOC. O enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação sustenta conhecimentos para intervir no processo de reabilitação destas pessoas, devendo integrar as equipas multidisciplinares que realizam os programas de Reabilitação Respiratória.
- Projeto Replay, colaboração com Opo´Lab - design de brinquedos através de reciclagem criativaPublication . Vieira, Marta; Oliveira, RaquelNuma época em que as tecnologias assumem um papel tão predominante, promovendo o isolamento e o individualismo das crianças, é importante criar brinquedos que desenvolvam as capacidades de empatia, de partilha, de interação e altruísmo. Devemos educar as crianças, para a consciência, de que as suas escolhas terão sempre consequências. Ao incentivarmos, a que questionem as suas próprias decisões e escolhas, estimulamos o seu envolvimento, e consciência da responsabilidade do seu papel no mundo. Esse é o objetivo do projeto Replay, envolver as crianças na criação de um brinquedo. As crianças são incluídas no processo, desde o objeto que descartam, à desmontagem do brinquedo, ao entendimento dos diversos elementos que os constituem. São claramente comprometidas na escolha do brinquedo a ser criado, desde a seleção do plástico, ao processo de fabrico, e por fim, à manipulação e intertação com com colegas e adultos. O objeto brinquedo é um modelo que constitui parte de uma memória (Paiva & Santos, 2017) com este projeto pretende-se que esta memória seja perpetuada, através de escolhas conscientes, tendo como foco, um futuro mais sustentável. O presente documento é o relatório do estágio realizado no Opo’Lab, e descreve a minha participação em várias etapas e atividades, e o acompanhamento do projeto Replay. A experiência, foi o ponto de partida para um projeto interventivo, de carácter social, dentro das comunidades de São Tomé e Príncipe, que, com o apoio da Missão Dimix, resultou na criação de um brinquedo, com função educativa, que alerta para a acumulação de desperdício,uma das enormes problemáticas destas ilhas, e a urgência da reutilização de plástico descartado, através das máquinas da Precious Plastic, atribuindo-lhe novas utilidades, e um maior ciclo de vida.
- Competências em Turismo: perceções de alunos universitários e de profissionais da área: um estudo exploratórioPublication . Burnay, Raquel de Sousa Cordeiro Duff; Sabino, AnaA área das competências e a área de turismo, remetem para conceitos para áreas de constante mudança e adaptabilidade, promovendo a necessidade contínua de estudos sobre as mesmas. O presente estudo empírico de carácter exploratório, contudo igualmente explanatório e transversal, visa compreender a perceção de estudantes e profissionais sobre a importância das competências na área de turismo. Foi necessário contextualizar estes dois constructos e compreender a sua história e definição. Após a compreensão de cada um, o processo passa por interligar os dois – através de perfis de competência da área. Para complementar este mesmo, ainda realizar uma revisão de literatura relativo às diferentes perceções de estudantes e profissionais nesta e em outras áreas. Após este enquadramento, para alcançar resultados, a metodologia utilizada foi do tipo quantitativo. Os participantes que constituem a amostra deste estudo, são os alunos de licenciatura de Turismo e Gestão Hoteleira da Universidade Europeia e profissionais da área de turismo em Portugal, pertencentes a várias entidades. Sendo que o estudo contou com um total de 228 participantes. Através desta foi possível concluir que existem diferenças significativas nas perceções, contudo de forma geral, todas as competências estudadas foram consideradas importantes.
- As Agências Digitais Portuguesas e as Redes SociaisPublication . Farinha, Melissa Paço; Ribeiro, LilianaAtualmente, com a percentagem de utilizadores ativos nas redes sociais a aumentar, torna-se quase mandatório as marcas terem uma estratégia de comunicação utilizando as redes sociais. As agências digitais vêm colmatar a necessidade das marcas comunicarem para os seus clientes através destes canais, mas é possível perceber que nem todas as redes sociais são utilizadas pelas agências digitais para esta estratégia. Esta investigação prende-se em compreender os fatores que levam as agências digitais portuguesas a adotar determinada rede social como ferramenta de comunicação para os seus clientes. A metodologia utilizada neste estudo foi de natureza qualitativa com recurso à realização de entrevistas semiestruturadas a agências digitais em Portugal. Foi possível apurar que as agências digitais em Portugal não procuram características específicas nas redes sociais, mas sim funcionalidades como a possibilidade de integração de aplicações de terceiros. A presente investigação científica foi a primeira a estudar a relação entre as Agências Digitais Portuguesas e as Redes Sociais, tema que até então não detinha referências. Desta forma, para investigações futuras, este estudo deixa muitos caminhos por explorar para alargar o conhecimento sobre o tema.