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- Evolução de Matriz Organizacional dos Produtos da Pera Rocha na Região OestePublication . da Silva Serra, João José; Moreira de Carvalho, RuiA forma como as empresas se organizam resultam dos seus planos estratégicos. Considerando que, inicialmente se caraterizavam por opções individuais, com o tempo e face aos desafios crescentes, as empresas tenderam a: i) agrupar-se em Agrupamento Complementar de Empresa (ACE) e ou Organização de Produtores (OP); ii) enveredar pelo processo de internacionalização; iii) ter atividades partilhadas, nomeadamente esforço de marketing, armazenamento e logística, I&DE; iv) promover a mobilidade de recursos humanos. No contexto de elevada incerteza eleva a tendência para novas formas organizacionais e, em particular, cooperativas. Importa, pois, analisar porque é que algumas cooperam? Quais são os tipos de cooperação mais apropriados em cada circunstância? Quais os fatores organizacionais e de gestão que afetam o sucesso de uma aliança? E como é que uma empresa pode explorar melhor as alianças para aprender novas competências tecnológicas e de mercado? Quando é que as empresas se internacionalizam? O estudo qualitativo foi baseado em inquéritos e entrevistas a seis Organizações de Produtores em processo de internacionalização. Os dados recolhidos nos inquéritos foram analisados de forma descritiva e as entrevistas foram dissecados quanto ao seu conteúdo. O inquérito recolheu dados acerca da evolução da matriz organizacional das empresas e do comércio internacional. A análise ao conteúdo das entrevistas apoia e interpreta a evolução dos processos de internacionalização e de parcerias, ajudando a tipificar, os motivos e os constrangimentos, tidos pelas Organizações de Produtores de Pera Rocha. Constatou-se um aumento da importância do comércio internacional, tanto em quantidade como em valor exportado de Pera Rocha. Observou-se que o crescimento da formação de parcerias tem providenciado visões no que diz respeito (a) à forma como as empresas e os países podem aumentar as vantagens competitivas, (b) ao conteúdo e valor dos portfólios locais e (c) às formas como se podem promover melhor as relações de cooperação entre empresas na procura de escala, notoriedade e competitividade.
- Economia Digital na Fileira da Insdustria Gráfica: O Caso da Tipografia LousanensePublication . Ribeiro Torres, Ana Cristina; Moreira de Carvalho, RuiEsta investigação analisa o impacto das inovações disruptivas no Setor das Indústrias Gráficas no virar do século, nomeadamente na Tipografia Lousanense, empresa centenária, localizada na Lousã, região centro de Portugal. As novas tecnologias estão a mitigar os custos de comercialização através otimização dos fatores de produção. Trata-se da evolução conceptual da “cadeia de valor” para a “rede de valor” em que as geometrias das funções entre empresas são variáveis, e as parcerias tendem a ser customizadas e oportunistas. Este fenómeno, sob a macrodefinição de Economia Digital, é caraterizado pela transferência de poder na economia do conhecimento criando uma enorme incógnita sobre a atividade gráfica em papel em prol de produtos digitais. O setor gráfico assiste a esta mudança de paradigma que obriga a redefinição da missão e das atividades englobadas nas empresas da fileira. O estudo de caso foi precedido de pesquisa exploratória para aprofundar o entendimento sobre o tema e a sua aplicação na empresa. Neste sentido, foi dado particular enfâse ao estudo dos conceitos de (i) Comunicação, (ii) Digital Analytics, (iii) Marca, (iv) Sistema de Ciência e Tecnologia e (v) Cooperação. Observou-se a necessidade de promoção de programas de formação concomitantemente com a melhor profissionalização da gestão no sentido de consolidar competências de gestão estratégica associadas às de marketing e de comunicação. Estas necessidades de formação abrangem todos os níveis hierárquicos, ou seja, estendem-se, desde a gestão de topo aos recursos-humanos operativos em áreas muito especializadas. O ritmo de mudança tecnológica associado ao consequente investimento corpóreo e incorpóreo tende a dificultar a reinvenção do setor. Assim, importa desenvolver um novo perfil de parcerias, designadamente, investidores de risco (financeiros), tecnológicos (start up na área do Digital) e institucionais (centros de I&D e Universidades). É sobre este trajeto que esta dissertação se foca, e analisa. E tenta oferecer pistas.