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- A experiência de solidão num lar de idosos: estudo de casoPublication . Leitão, Cátia Marisa Pinto; Guedes, JoanaÉ amplamente sabido que as instituições de retaguarda à velhice têm passado por profundas alterações nos seus modos de funcionamento e na sua forma de tratar os que delas necessitam. Porém, grande parte destas continua a não estar totalmente preparada para dar resposta às reais necessidades dos idosos. De facto, estas instituições dão resposta às necessidades básicas do idoso, que até ao momento da institucionalização não eram satisfeitas, ou eram satisfeitas com sérias dificuldades. No entanto, o domínio social do idoso é um aspeto muito descorado. As condições e lógicas de funcionamento e os profissionais que lá trabalham não promovem as relações sociais dos residentes. Os idosos estão rodeados de outras pessoas, com as quais não têm laços de conhecimento, afetivos e afinidades, compartilhando frequentemente o sentimento de solidão. Deste modo o presente trabalho centra-se no estudo de um lar, das condições que proporciona e das suas lógicas de funcionamento, tendentes, ou não, à preservação ou ao reforço das sociabilidades dos idosos, como estratégia de combate à solidão. Neste enquadramento, objetivou-se diagnosticar quais as características dos idosos que sentem solidão e perceber se as práticas institucionais acentuam ou contrariam esse sentimento. Para tal, realizou-se um cruzamento de instrumentos de recolha de dados quantitativos e qualitativos. Aplicaram-se um questionário sobre dados sociodemográficos, os Índices de Barthel e de Lawton e a Escala de Solidão da Ucla – ULS-6. Do mesmo modo, recorrendo a um plano de observação, teoricamente sustentado, observou-se o quotidiano institucional ao longo de vários meses. Os resultados quantitativos indicam não há uma relação de dependência entre a solidão e a idade e que não existe uma diferença estatisticamente significativa entre os valores da solidão de acordo com o género, o estado civil e a escolaridade dos indivíduos da amostra. Por seu turno, existe uma relação estatisticamente significativa entre a solidão e a funcionalidade expressa pelo índice de Lawton. Em relação aos resultados qualitativos, a nossa análise não nos permite concluir que as condições e lógicas de funcionamento da instituição determinam por si só a experiência de solidão. No entanto, autoriza-nos concluir que, o risco de morte social cresce à medida que a dependência aumenta, sendo que as práticas e as lógicas de funcionamento institucionais desempenham um papel preponderante.
- Como fomentar a participação ativa do idoso em contexto de larPublication . Monte, Sílvia Maria Gonçalves do; Almeida, Maria SidalinaAs estruturas residenciais têm assumido um importante papel no apoio e no cuidado aos idosos. É inegável que as mesmas asseguram a satisfação das necessidades que permitem aos idosos manter a sua vida biológica, oferecendo serviços que lhes permitem a realização das atividades básicas de vida diária. Contudo, investigações realizadas mostram que há outro tipo de necessidades dos seniores que não são satisfeitas: entre elas a sua autonomia para a tomada de decisões sobre a vida da instituição e sobre a sua própria vida e ainda a sua capacidade de iniciativa. Essas investigações referem que a entrada dos idosos numa estrutura residencial representa uma rotura com o seu quotidiano e com os seus objetivos de vida, com as suas relações sociais, com a capacidade de exercer controlo sobre a sua vida, perdendo a autonomia para tomar decisões e a capacidade de tomar iniciativa. Mobilizando a metodologia de projeto, apresenta-se uma proposta de intervenção baseada num diagnóstico social onde os problemas que acima enunciamos foram encontrados. Trata-se de uma proposta de intervenção voltada para o empowerment dos idosos que possibilite a sua autonomia e participação ativa. Assim, torna-se essencial a criação de condições que permitam ao idoso participar de uma forma mais efetiva na gestão das suas rotinas quotidianas. O objetivo último deste projeto de intervenção é permitir que os seniores tenham um maior controlo sobre o seu quadro de vida (a estrutura residencial) e sobre as suas próprias existências. Tal objetivo só poderá ser alcançado se se reunirem algumas condições: o estabelecimento de relações de confiança entre os idosos e entre profissionais e idosos; o acesso dos idosos à informação; e a necessária autorização da direção para a existência de contexturas de participação dos idosos nas estruturas residenciais. As estratégias de ação propostas passam pela construção da cooperação entre todas as categorias de profissionais e os próprios gestores para, orientados por saberes teóricos e pelo conjunto dos saber-fazer, a realização de um trabalho de equipa apostado numa intervenção que permita a adequada satisfação das necessidades dos residentes. Tal pressupõe que os profissionais conheçam os anciãos e as suas histórias de vida e que fomentem o seu envolvimento e dos seus familiares na definição do plano de cuidados.
- Presença de acompanhantes junto da criança em situação crítica: a realidade da Urgência Pediátrica do CHS, E.P.E. no ano 2014Publication . Loureiro, Fernanda; Fortuna, Mafalda"A presença de acompanhantes junto das crianças nas situações críticas é uma temática recente e controversa.
- Dilemas éticos e legais em paciente Testemunha de JeováPublication . Alves, Daniel Rodrigues; Carvalho, Inês; Tellechea, Inês; Sousa, Marta; Ribeiro, Paula
- Capsaicin for post-surgical neuropathic peripheral pain – calculation of allodynia areaPublication . Ferreira, D.; Carvalho, M.; Correia, M.; Reis, A.; Costa, G.; Lopes, B. C.