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Como fomentar a participação ativa do idoso em contexto de lar

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Sílvia Maria Gonçalves do Monte.pdf1.79 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

As estruturas residenciais têm assumido um importante papel no apoio e no cuidado aos idosos. É inegável que as mesmas asseguram a satisfação das necessidades que permitem aos idosos manter a sua vida biológica, oferecendo serviços que lhes permitem a realização das atividades básicas de vida diária. Contudo, investigações realizadas mostram que há outro tipo de necessidades dos seniores que não são satisfeitas: entre elas a sua autonomia para a tomada de decisões sobre a vida da instituição e sobre a sua própria vida e ainda a sua capacidade de iniciativa. Essas investigações referem que a entrada dos idosos numa estrutura residencial representa uma rotura com o seu quotidiano e com os seus objetivos de vida, com as suas relações sociais, com a capacidade de exercer controlo sobre a sua vida, perdendo a autonomia para tomar decisões e a capacidade de tomar iniciativa. Mobilizando a metodologia de projeto, apresenta-se uma proposta de intervenção baseada num diagnóstico social onde os problemas que acima enunciamos foram encontrados. Trata-se de uma proposta de intervenção voltada para o empowerment dos idosos que possibilite a sua autonomia e participação ativa. Assim, torna-se essencial a criação de condições que permitam ao idoso participar de uma forma mais efetiva na gestão das suas rotinas quotidianas. O objetivo último deste projeto de intervenção é permitir que os seniores tenham um maior controlo sobre o seu quadro de vida (a estrutura residencial) e sobre as suas próprias existências. Tal objetivo só poderá ser alcançado se se reunirem algumas condições: o estabelecimento de relações de confiança entre os idosos e entre profissionais e idosos; o acesso dos idosos à informação; e a necessária autorização da direção para a existência de contexturas de participação dos idosos nas estruturas residenciais. As estratégias de ação propostas passam pela construção da cooperação entre todas as categorias de profissionais e os próprios gestores para, orientados por saberes teóricos e pelo conjunto dos saber-fazer, a realização de um trabalho de equipa apostado numa intervenção que permita a adequada satisfação das necessidades dos residentes. Tal pressupõe que os profissionais conheçam os anciãos e as suas histórias de vida e que fomentem o seu envolvimento e dos seus familiares na definição do plano de cuidados.

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Keywords

Institucionalização Empowerment Participação Autonomia Tomada de decisão

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