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- Modelo de Satisfação dos clientes das messes militares de guarnição de LisboaPublication . Costa, InêsO presente trabalho, intitulado “Modelo de satisfação dos clientes das messes militares de guarnição de Lisboa” tem como objetivo geral determinar as restruturações necessárias para potenciar o aumento da satisfação dos clientes frequ entadores das messes em estudo. O contexto que atualmente se vivencia torna imprescindível a flexibilidade nas organizações para se adaptarem, oportunamente, às sucessivas mudanças. Assim sendo, é substancial ter presentes conceitos como processo de gestão, eficácia organizacional, qualidade do serviço e satisfação, de modo a conseguir suplantar as dificuldades que surgem. A estrutura adotada para este trabalho de investigação divide-se em duas partes: a parte I – Teórica e a parte II – Prática. Na primeira destas são apresentados, entre outros, os conceitos atrás referidos, traduzindo-se portanto na pesquisa bibliográfica e análise documental. A segunda parte expõe o trabalho de campo, contendo as entrevistas e questionários aplicados, o seu tratamento e análise. Finalmente é verificada a execução dos objetivos propostos, são confirmadas ou refutadas as hipóteses inicialmente levantadas e são dadas respostas às questões de partida e derivadas. Conclui-se, após a análise efetuada à gestão das messes militares, que estas dispõem de um serviço de qualidade, pelo qual os clientes sentem razoável agrado. Há no entanto, a possibilidade de melhorar e potenciar o aumento da satisfação dos clientes através da implementação de medidas como, a disponibilização de serviç os complementares, a melhoria de infraestruturas, o investimento em modernização das messes, criação de parcerias com entidades civis, entre outras.
- Da estratégia empresarial às estratégias competitivas genéricas de Michael Porter Caso de estudo: emergência, desenvolvimento e sucesso da Apple – sua aplicação ao ExércitoPublication . Nogueiro, DuarteCom este trabalho de investigação pretende-se estudar os ensinamentos de Gestão Estratégica que tiveram mais influência na emergência, desenvolvimento e sucesso da Apple e a sua possível aplicação no Exército. Posta a problemática em estudo, definiram-se os objetivos para a investigação, que incidiam principalmente na forma como o Exército beneficiaria com a implementação destes ensinamentos de Gestão Estratégica da Apple, apoiando-se nos objetivos específicos de determinar quais os ensinamentos de Gestão que conduziram a Apple ao sucesso, de que forma o Exército beneficiaria com a introdução desses ensinamentos e quais as principais alterações a fazer de forma a melhorar a gestão no Exército. Para a pesquisa da informação necessária à revisão da literatura foi feita uma consulta de autores de referência na área em estudo. Na parte prática foram feitas entrevistas a oficiais com funções de chefia em Unidades, Estabelecimentos e Órgãos com características semelhantes às do setor empresarial e, por fim, um estudo de caso comparativo entre as teorias de gestão de Michael Porter, a Apple e o Exército. Os resultados conseguidos neste trabalho revelam que a Apple vingou graças às suas características únicas de liderança e aos fatores críticos de sucesso, que passavam por uma gestão criteriosa dos produtos; uma seleção de funcionários de excelência; a adoção de métodos de gestão muito específicos; e, um estilo de liderança único, resultado da experiência de vida de Steve Jobs. O estudo ao Exército revela um esforço em acompanhar as novas tendências de gestão e na adoção de novos métodos e procedimentos com vista à redução da despesa e à racionalização dos recursos, aliado a uma preocupação constante na formação de qualidade e excelência dos recursos humanos. Deste trabalho conclui-se que o Exército consegue beneficiar de alguns dos ensinamentos da Apple, nomeadamente ao nível da estrutura, da simplicidade dos processos e das características dos recursos humanos.
- Serviço de Administração Militar: Emergência, História e Desafios de Gestão de uma Especialidade do Exército PortuguêsPublication . Pragana, NunoO presente Trabalho de Investigação Aplicada está subordinado ao tema “Serviço de Administração Militar: Emergência, História e Desafios de Gestão de uma Especialidade do Exército Português”. O Serviço de Administração Militar foi ganhando importância no seio do Exército ao longo da sua história, o que está diretamente associado à necessidade de uma Gestão de recursos mais eficiente. Posto isto, esta investigação visa estudar as principais alterações do Serviço de Administração Militar, o seu momento de origem e os principais desafios de Gestão que lhe estiveram acometidos ao longo dos tempos. Os objetivos definidos para este trabalho pretendem obter uma resposta para as perguntas derivadas levantadas, culminando com uma resposta à pergunta de partida. A metodologia utilizada na elaboração deste trabalho respeitou as etapas esquematizadas por Marie-Fabienne Fortin, tendo utilizado a recolha bibliográfica, observações diretas e os inquéritos por entrevista para a colheita de informação. O Trabalho de Investigação encontra-se estruturado em seis capítulos. O primeiro capítulo remete para o enquadramento teórico. O segundo descreve os procedimentos e metodologias utilizados. O terceiro elenca a evolução do conceito de Gestão e da Administração no Exército. O quarto capítulo fala da origem e evolução do Serviço ao longo dos tempos. O penúltimo capítulo demonstra os resultados obtidos junto dos interlocutores através dos inquéritos por entrevista. Por fim, são tecidas umas breves conclusões e algumas recomendações para futuras investigações nesta área. Concluiu-se que o momento de origem do Serviço de Administração Militar foi em 1895 com o término do curso por parte do primeiro aluno na Escola do Exército. Os principais desafios de Gestão acometidos ao Serviço foram: o afastamento dos civis do desempenho de funções, as diversas alterações da Direção do Serviço de Administração Militar, a informatização dos sistemas e a centralização de competências.
- O Tiro de Artilharia de Campanha. Requisitos ao nível da Formação, do Treino Operacional e das InfraestruturasPublication . Janeiro, MarcoO presente trabalho tem como objetivo principal analisar a formação de tiro de Artilharia de Campanha ministrada na Academia Militar e estudar se a mesma é suficiente para garantir que um futuro Oficial Subalterno de Artilharia obtenha todas as competências necessárias para o desempenho das suas futuras funções. Com a implementação da Declaração de Bolonha no Ensino Superior em Portugal, surgiu a oportunidade de reformar o mesmo, adequando-o às novas realidades. O Ensino Superior Militar, sendo um subsetor do Ensino Superior em Portugal, criou condições para que Bolonha fosse implementada também na Academia Militar, levando a uma reestruturação nos seus cursos. Para abordar o tema proposto iremos analisar, também, as infraestruturas utilizadas para a realização do tiro de Artilharia de Campanha em Portugal, que constituem o suporte físico indispensável à formação dos futuros oficiais de Artilharia neste domínio. Este trabalho é essencial para perceber se a reestruturação implementada responde aos requisitos de desempenho exigidos ao futuro Oficial Subalterno de Artilharia, que termina a frequência da Academia Militar e se prepara para desempenhar funções no âmbito da Arma. Atendendo à escassez de investigação sobre esta temática, consideramos ser essencial, numa primeira fase, obter elementos inerentes ao ensino ministrado na Academia Militar, para percebermos a estrutura e conteúdo programático relativos à formação de Tiro de Artilharia de Campanha, e numa segunda fase, visitarmos os Polígonos de Tiro de Vendas Novas e do Campo de Tiro de Santa Margarida, de modo a analisarmos as possibilidades e limitações dos mesmos. Para complementar este trabalho, consideramos fundamental a realização de entrevistas a Oficiais que, tanto na altura da reestruturação como atualmente, tiveram um contributo relevante na formação dos futuros Oficiais de Artilharia. Embora a implementação da Declaração de Bolonha, na Academia Militar, possibilite agora que um aluno termine a sua frequência com o grau de mestre, a consequente reestruturação dos cursos trouxe significativas restrições no que respeita aos tempos escolares atribuídos à formação no tiro de Artilharia de Campanha. Concorrentemente, iremos ainda estudar a adequação dos atuais Polígonos de Tiro da Escola Prática de Artilharia e do Campo Militar de Santa Margarida, no que respeita à execução de Exercícios de Fogos Reais, essenciais à consolidação e validação das matérias ministradas no âmbito do tiro de Artilharia de Campanha, e que poderão condicionar a formação dos futuros Oficiais Subalternos de Artilharia.
- O planeamento de apoio de fogos digitalPublication . Gonçalves, FelipeO presente trabalho tem como objetivo analisar as alterações decorrentes da implementação do Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) no planeamento de Apoio de Fogos (AF). A introdução do SACC no Exército Português consiste numa mudança de paradigma para a realização de AF. Torna-se, assim, necessário verificar os procedimentos inerentes ao planeamento de AF, tanto a nível manual como digital, comparando -os de modo a identificar as grandes alterações decorrentes da implementação do SACC. Para a elaboração deste trabalho foi realizado um questionário a 32 Oficiais e Sargentos de forma a constatar o grau de importância de sete critérios de avaliação dos métodos em estudo. Após a análise dos resultados dos questionários, compar ámos, através de uma metodologia empírica de estudo de caso, o planeamento de AF manual com o digital num mesmo cenário, enquanto objeto de estudo. Discutimos os resultados tendo em conta a integração do planeamento de AF nos diferentes escalões da Brigada, a rapidez na satisfação das necessidades de AF às unidades de manobra, a implementação das Medidas de Coordenação do AF (MCAF), a difusão do planeamento e as alterações subsequentes ao planeamento e por fim, a identificação e eliminação de duplicações. Desta análise concluiu-se que o produto final do planeamento de AF digital é praticamente o mesmo quando comparado com o planeamento de AF manual. Contudo o processo de elaboração do planeamento digital é substancialmente diferente. No que envolve a eliminação/identificação de erros e duplicações, verificou-se que este processo torna-se mais simples pelo planeamento de AF digital e que é possível manter os procedimentos doutrinários. Quanto à elaboração de um dos documentos finais para o Plano de Fogos, neste caso, uma Lista de Objetivos (LO), o planeamento de AF digital foi cerca de vinte vezes mais rápido quando comparado com o planeamento de AF manual. Esta situação é referente ao Oficial de Apoio de Fogos (OAF) de Batalhão. No que respeita ao tempo necessário para o envio de dados, o método digital mostrou ser muito mais rápido e seguro, quando comparado com o método manual. Quanto ao tempo necessário à elaboração de documentos, os dois métodos são muito similares, no que se refere ao Forward Observer System (FOS). Contudo o método digital é mais rápido no que respeita ao Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS). Concluiu-se assim que os procedimentos doutrinários utilizados, tanto no método manual como no digital, foram idênticos, Contudo a forma de introduzir, elaborar e enviar os dados pelo método digital é diferente.
- O Sistema de Lança-foguetes Múltiplo. Novas capacidades para o Exército PortuguêsPublication . Santos, HélderVive-se num período onde a Guerra Convencional foi substituída por um ambiente caracterizado pela assimetria e guerras de guerrilha, num meio mais urbanizado onde os danos colaterais têm repercussões elevadas junto da população. Os Sistemas de LançaFoguetes Múltiplo, no caso do Teatro de Operações do Afeganistão, têm vindo a ser utilizados devido à necessidade de minimização dos danos colaterais, conseguida através dos seus mísseis com guiamento GPS, com provas dadas da sua capacidade como um sistema de armas de Apoio de Fogos eficaz para a Artilharia de Campanha. Deste modo, o presente Trabalho de Investigação Aplicada envolveu a problemática do Sistema de Lança-Foguetes Múltiplo, com o objetivo de analisar quais as implicações que a aquisição deste sistema de armas traria para o Exército Português. Também foram analisadas as medidas necessárias para implementar o emprego deste equipamento, numa unidade/escalão apropriada ao Sistema de Forças Nacional, bem como as infraestruturas necessárias para tal. Através de pesquisa, investigação e realização de entrevistas, constatou-se que existe um acréscimo das capacidades do Exército Português com a implementação deste tipo de sistema, uma maior contribuição para os Minimum Capability Statements da NATO e a possibilidade de fazer tiro com os Sistemas de Lança-Foguetes Múltiplos em território Nacional. Dentro dos resultados obtidos pôde-se ainda constatar que a Lei de Programação Militar para a Artilharia, revista para o ano corrente, não contempla aquisições de novos materiais, e que a tendência do Conceito Estratégico Militar é de reduzir o efetivo necessário a aprontar. Após o términus deste trabalho, chegámos às conclusões de que o Sistema de Lança-Foguetes Múltiplo implica a modificação/desenvolvimento de diversos vetores, como sejam a Doutrina, Quadros Orgânicos, Conceito Estratégico Militar, Infraestruturas e a modificação da Lei de Programação Militar. Pôde-se concluir também que o Exército Português estaria mais capaz ao nível de Apoio de Fogos. No entanto, face às restrições orçamentais, este projeto não pode ser concretizado a curto e médio prazo.
- Os Alvos Aéreos na Artilharia Antiaérea do Exército PortuguêsPublication . Chora, JoãoO presente Trabalho de Investigação Aplicada tem como finalidade investigar se os alvos aéreos que o Exército Português possui são os mais indicados para os nossos sistemas de armas de Artilharia Antiaérea efetuarem o seu treino, bem como analisar, face às novas ameaças aéreas, se os alvos aéreos que possuímos e utilizamos atualmente têm as capacidades para simular uma ameaça aérea atual. A elaboração deste trabalho teve lugar no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº 1, tendo por base a consulta e análise de documentos, realização de entrevistas e relatos de experiências pessoais de diferentes militares com créditos neste domínio. Este trabalho inicia-se com o estudo do ambiente contemporâneo em que se desenrolam as operações militares e as novas ameaças aéreas que fazem parte dos fatores operacionais militares. Evidencia, também o importante papel que a defesa aérea assume, nos nossos dias, e demonstra a importância do treino operacional das unidades de Artilharia Antiaérea que culminam obrigatoriamente com o treino das suas guarnições. No decorrer da investigação identificam-se as principais características que um alvo aéreo deve possuir para garantir o treino operacional das nossas forças de Artilharia Antiaérea, bem como, as limitações que surgiram com os alvos aéreos utilizados anteriormente pelo Exército Português, de modo a que numa futura aquisição essas limitações sejam colmatadas ou reduzidas. Numa fase posterior da investigação são identificados os sistemas de alvos aéreos mais desenvolvidos da atualidade e investiga-se se esses são adequados aos nossos sistemas de armas de Artilharia Antiaérea do Exército Português. Na parte final da investigação são apresentadas as respetivas conclusões que procuram responder à pergunta de partida bem como às perguntas derivadas, concluindo que os alvos aéreos existentes atualmente não têm capacidade de simular as características necessárias de todas as ameaças aéreas, evidenciando que a Artilharia Antiaérea não está totalmente preparada para fazer face às novas ameaças aéreas.
- A Transformação da Artilharia de Campanha da Guerra Civil Americana à 1ª Guerra MundialPublication . Saraiva, EduardoO presente trabalho tem como objetivo analisar e caraterizar as transformações ocorridas, no equipamento da Artilharia de Campanha, no período compreendido entre a Guerra Civil Americana (1861-1865) e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), e compreender quais as implicações resultantes na Artilharia do Exército Português. O período estudado coincide com a transição do século XIX para o século XX, quando ocorrem as primeiras guerras industriais, correspondendo a uma fase de grande transformação e evolução da Artilharia de Campanha. Este progresso, derivado de uma época de constante evolução tecnológica proporcionado pelas inovações industriais, permite a produção de novos materiais e o aperfeiçoamento do armamento, que materializam o período de afirmação da Arma e da transição para a moderna Artilharia. Durante este período ocorrem importantes melhoramentos nomeadamente, com o estriamento dos canos, na aplicação da retrocarga, da aplicação de ligações elásticas por forma a absorver o recuo após o disparo, na construção das peças em aço que permitem resistir a maiores pressões, o aperfeiçoamento das munições e o desenvolvimento do tiro indireto. Para a elaboração deste trabalho de investigação, a metodologia utilizada está enquadrada no âmbito de uma pesquisa e investigação histórica baseada na consulta e recolha de informação, realizada no Arquivo Histórico Militar, e consequente tratamento de fontes primárias manuscritas e impressas complementada com outras fontes textuais e bibliográficas nacionais e internacionais, através da pesquisa documental, diretamente relacionadas com o tema a explorar. Desta análise concluiu-se que, no período estudado, a Artilharia de Campanha sofreu um conjunto de inovações técnicas, que permitiram aperfeiçoar o equipamento de guerra resultando num maior rendimento, ao aumentar o alcance, a letalidade, os efeitos no alvo e a precisão, reduzindo-se a dispersão do tiro. Tais inovações técnicas implicaram a alteração da organização e tática dos diferentes exércitos nas primeiras guerras industriais. Após um conjunto de acontecimentos, ocorridos durante a primeira metade do século XIX, que provocaram o declínio económico-financeiro, tecnológico e industrial de Portugal, cujos efeitos negativos só foram atenuados pelo empreendedorismo económico e político da Regeneração e do Fontismo, através de programas de modernização militar e de rearmamento, que obrigavam a atualizar os principais estabelecimentos fabris nacionais. Portugal conseguiu acompanhar sem considerável atraso os principais países europeus, ao nível do estriamento e da retrocarga. Contudo, a partir da década de 70 do século XIX, Portugal começa a evidenciar limitações, e entra numa fase de reduzida autonomia técnica e industrial, incapaz de produzir novo armamento, adotando uma política de aquisição de equipamento ou componentes ao estrangeiro, nomeadamente à Alemanha e França.
- Liderança e Co-Liderança: A Gestão do Comando das Companhias de Alunos num Estabelecimento Militar de EnsinoPublication . Camará, BilahalO presente Trabalho de Investigação Aplicada está subordinado ao tema: “Liderança e Co-liderança: A Gestão do Comando das Companhias de Alunos num Estabelecimento Militar de Ensino”. O conceito de Liderança sempre esteve presente desde o princípio da Humanidade, mesmo que de forma implícita. Atualmente, torna-se ainda mais relevante a abordagem e o esclarecimento deste conceito. Nos Estabelecimentos Militares de Ensino, e neste caso no Instituto dos Pupilos do Exército, é pertinente instruir os alunos sobre a forma como se deve desenvolver a capacidade de liderança. De certa forma, devido à faixa etária dos alunos, o processo torna-se moroso e mais complicado. A Liderança e a Co-liderança, no Instituto dos Pupilos do Exército, são dois conceitos que sempre têm estado presentes. Isto é, existe um conjunto de Oficiais que exercem funções de comando no Corpo de Alunos, colocando, desta forma, em prática o conceito de Liderança, visto que terão que liderar os alunos. Por sua vez, os alunos com funções de comando, designados por Alunos Graduados, põem em prática a Co-liderança, ou seja, uma Liderança dividida entre os alunos e que é controlada pelos monitores, designadamente os Oficiais. O objetivo definido para este trabalho visa a indagação de respostas às questões de investigação com o intento último de responder à questão seguinte: “No domínio da estrutura de alunos graduados, quais são os mais significativos desafios de liderança ao nível do comando das Companhias de Alunos?” No que concerne à metodologia utilizada, é importante referir que foram seguidas as etapas esquematizadas por Marie-Fabienne Fortin, sendo a recolha de informações feita com base em inquéritos por entrevistas, inquéritos por questionários, pesquisas bibliográficas e documentais, assim como observações diretas. Este Trabalho de Investigação Aplicada encontra-se organizado em seis capítulos. No primeiro é realizado um enquadramento teórico, relativamente ao estudo. No segundo é feita a revisão de literatura. No terceiro é feita uma abordagem sobre o Instituto dos Pupilos do Exército. No quarto é feita uma descrição dos métodos e procedimentos utilizados no decorrer da investigação. No quinto é feita a apresentação e análise dos resultados. No último capítulo são retiradas as respetivas ilações e feitas as recomendações. Conclui-se que existem mecanismos de ensino no Instituto dos Pupilos do Exército que permitem o desenvolvimento da capacidade de liderança nos alunos. As principais dificuldades que os alunos enfrentam, neste caso os denominados Alunos Graduados,aquando do exercício das funções de liderança, são, principalmente, a falta de cooperação de alguns dos alunos que fazem parte da cadeia de comando, mas que são subordinados. Verifica-se que os estilos de liderança que são mais usados no seio do Corpo de Alunos do Instituto são o estilo liberal, do Aluno Comandante de Batalhão para os Alunos Comandantes de Companhia, e o estilo democrático, entre os Alunos Comandantes de Companhia e os Alunos Comandantes de Pelotão.
- Tipologia dos conflitos comportamentais existentes nas unidades de InfantariaPublication . Silva, JoséO presente Trabalho de Investigação Aplicada incidiu sobre a “Tipologia dos Conflitos Comportamentais nas Unidades de Infantaria”. Tendo como objetivo geral contribuir para o quadro teórico e prático na área dos comportamentos organizacionais – gestão de conflitos no contexto militar. Para o estudo foram realizadas doze entrevistas exploratórias, bem como um inquérito aplicado a uma amostra de trezentos e vinte militares, a qual foi dividida em três categorias: oficiais, sargentos e praças. Com base nas respostas obtidas nos inquéritos, efetuou-se o tratamento e a análise estatística com recurso ao programa estatístico Statistical Package for Social Sciences. Identificaram-se oito tipos de conflitos comportamentais, a saber: “necessidades dos indivíduos não satisfeitas”; “complexidade organizacional”; “não funcionamento da hierarquia”; “critério de desempenho e recompensas”, “falta de profissionalismo”; “interesses pessoais”, “tarefas atribuídas” e “pressão de tempo”. Da análise dos resultados, concluiu-se que o tipo “interesses pessoais” é o que regista maior probabilidade de ocorrência nas unidades de infantaria. Por sua vez a “complexidade organizacional” é o tipo de conflitos comportamentais com menor probabilidade de ocorrência. Para otimizar os conflitos, sendo estes inevitáveis, é necessário enfrentá-los, com uma postura de “colaboração” para que ambas as partes saiam a ganhar, criando um clima de confiança e de respeito. Conclui-se que é vantajoso para a organização manter uma ligeira intensidade de conflito, na medida em que o mesmo é indutor de mudança, pensamento inovador e desenvolvimento do conhecimento do meio, bem como do desenvolvimento organizacional. Gera diversidade de pontos de vista, aumenta a probabilidade de surgirem soluções inovadoras e incrementa a qualidade das decisões. Os que exercem funções de comando e chefia possuem um papel crucial na otimização dos conflitos comportamentais.