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- Referenciação aos cuidados de saúde secundários em idade pediátricaPublication . Santos, Maria Inês; Coelho, Inês; Rosário, Frederico; Machado, Patrícia; Nery, Lurdes; Ribeiro, João; Lemos, AntónioObjectivos: Estimar a taxa de referenciação à consulta externa hospitalar em idade pediátrica das Unidades de Saúde Familiar (USF) Grão Vasco e Viriato ao Hospital de São Teotónio (HST); caracterizar a referenciação nestas USF à consulta externa do HST; analisar a resposta hospitalar. Tipo de estudo: Observacional, transversal e analítico. Local: HST, USF Grão Vasco e Viriato. População: Crianças e adolescentes (menos de 18 anos de idade), inscritas nas USF Grão Vasco e Viriato, que utilizaram as consultas de Saúde Infantil e Juvenil durante o ano de 2009. Métodos: Foram analisadas todas as referenciações efectuadas durante o ano de 2009. Os dados foram colhidos por consulta dos processos hospitalares e das USF. Variáveis estudadas: sexo, idade, número de crianças referenciadas por médico, número de consultas por médico, anos de prática do médico, consulta pedida, motivo de referenciação, iniciativa da referenciação, forma de escrita das cartas, qualidade das cartas, tempo até primeira consulta, informação de retorno. Resultados: Foram analisadas 135 referenciações, 63% do sexo masculino, média de idades 6,1 ± 4,2 anos. Foi encontrada uma taxa de referenciação de 1,1% (0,9; 1,3). Não se encontrou correlação significativa entre os anos de prática clínica do médico de família e a taxa de referenciação. As especialidades mais referenciadas foram Pediatria Geral (35,6%) e Cirurgia Pediátrica (33,3%). As cartas de referenciação apresentaram boa qualidade em 69,6% dos casos. Verificou-se uma associação significativa entre a qualidade das cartas e a especialidade referenciada, tendo-se encontrado uma associação significativa entre a Cirurgia Pediátrica e cartas de qualidade razoável/má. A mediana do tempo de espera pela consulta foi de 92 dias (83,6; 100,4). Encontrou-se informação de retorno em 10,5% dos casos. Conclusões: A taxa de referenciação encontrada foi inferior à observada noutros artigos. Existem aspectos a melhorar na qualidade das cartas de referenciação e no tempo de resposta hospitalar às consultas.
- Caracterização do Comando e Liderança do Marechal António SpínolaPublication . Rato, DiogoO Trabalho de Investigação Aplicada que se apresenta de seguida está subordinado ao tema: “Caracterização do Comando e Liderança do Marechal António de Spínola”, tendo como objectivo caracterizar António de Spínola quanto aos seus atributos e competências de liderança de acordo com alguns modelos de competências. António de Spínola foi um militar português que se destacou pelo seu comando no Grupo de Cavalaria 345 em Angola, como Governador e Comandante-Chefe na Guiné e na pós--revolução no 25 de Abril de 1974. Este trabalho divide-se em duas partes fundamentais. Na primeira parte teórica aborda-se a vida civil e militar de António de Spínola e apresenta-se uma descrição de três modelos de competências de liderança. Na segunda parte da investigação é apresentado todo o trabalho de campo efectuado, bem como a análise e discussão dos resultados, terminando com as conclusões e recomendações. A metodologia empregue na parte teórica baseia-se na análise documental executada e na parte prática pela aplicação e análise de entrevistas e inquéritos a militares e civis que contactaram com Spínola. Realizou-se também um inquérito a peritos na área da liderança e gestão de recursos humanos. A análise do conteúdo das entrevistas teve como base o cálculo de percentagens e do inquérito o rácio de validação de conteúdo para cada categoria levantada através das entrevistas. Conclui-se com este estudo que António de Spínola foi um grande líder militar carismático que pôs em prática um estilo de liderança directivo. Nas suas comissões em África demonstrou elevadas capacidades de liderança, destacando-se a sua coragem, exigência, disciplina, determinação e versatilidade. Cultivou fortemente a sua imagem, sendo um verdadeiro exemplo para os seus subordinados. Militar com enorme capacidade de decisão, manteve-se fiel aos seus princípios, inovando na forma de abordar a guerra. Criou uma fortíssima relação com os seus soldados, escutando os seus problemas e preocupações. Em Portugal no pós-25 de Abril, não conseguiu pôr em prática as suas ideias nem entrar no jogo político. As suas decisões foram sempre consideradas polémicas pelos intervenientes políticos da época. Considerado por muitos um Patriota, Spínola foi um dos maiores líderes militares portugueses.
- O recrutamento militar e a conjuntura económica nacional. Estudo sobre a influência da taxa de desemprego na adesão às Forças ArmadasPublication . Vieira, RicardoO presente trabalho de investigação aplicada (TIA), subordinado ao tema “O recrutamento militar e a conjuntura económica nacional. Estudo sobre a influência da taxa de desemprego na adesão às Forças Armadas”. Insere-se na área do conhecimento da Gestão de Recursos Humanos, estabelece-se como objecto de estudo o recrutamento do Exército Português durante o período de 2005 a 2010, incidindo o problema de investigação no estudo das intenções de ingresso no Exército em função da situação económica do país, e em particular da taxa de desemprego, pretende-se assim estudar e estabelecer a relação entre a taxa de desemprego e o número de candidatos ao Exército. Seguiu-se uma metodologia que teve por base a revisão de literatura, a análise de dados estatísticos e a pesquisa por questionário dirigida a uma amostra composta por 314 jovens com idade compreendida entre os 18 e os 24 anos. Do estudo concluiu-se que o aumento da taxa de desemprego impulsiona o concurso ao Exército. Verificou-se que o Exército possui uma imagem muito positiva junto da população, a grande maioria conhece os locais onde pode ter acesso a informações sobre o Exército e já assistiu a campanhas de divulgação. Entre as razões mais apontadas para concorrer o Exército constam o não ter outra saída profissional, e a segurança profissional que o Exército oferece. Sugere-se como investigação futura, o estudo das candidaturas ao Exército, durante todo o processo de Recrutamento e incorporação de modo a estudar as diferenças motivacionais dos militares que ingressam por motivos intrínsecos e extrínsecos.
- As informações sem fins lucrativos no Exército PortuguêsPublication . Alves, JoséEste Trabalho de Investigação Aplicada tem como objectivo investigar o Sistema de Informações do Exército Português. Assim, decidimos analisar primariamente o Exército Português como uma organização sem fins lucrativos. Assim sendo, torna-se necessário caracterizar paralelamente o que é uma organização, em que consiste uma organização sem fins lucrativos, quais as suas necessidades de Informações, e por fim adoptar esta analogia ao Exército. Para se proceder ao estudo desta situação o método aplicado foi o Dedutivo através da pesquisa e análise de informação qualitativa e quantitativa de documentos de fontes oficiais. Por último é efectuado o confronto entre as necessidades de Informações para o Exército Português, face às capacidades deste nessa área.
- Os veículos terrestres não tripulados nas unidades de reconhecimentoPublication . Cruz, FábioEste trabalho de investigação aplicada tem como título "Os veículos terrestres não tripulados nas Unidades de Reconhecimento". Com este trabalho pretende-se demonstrar se a presença destes meios, nos Esquadrões de Reconhecimento do Exército Português, será benéfica ou não, tendo em conta alguns factores de análise. Numa primeira fase foi feita a análise conceptual, tentando-se discriminar as tarefas a desempenhar pelos Esquadrões de Reconhecimento, caracterizou-se o que é um veículo terrestre não tripulado, quais as suas capacidades e quais as tendências de emprego em exércitos com historial nesta área. Na parte prática, considerando a experiência de quem já comandou estes Esquadrões, ou outras subunidades de manobra em missões exteriores nas Forças Nacionais Destacadas ou quartéis-generais, pretendeu-se encontrar tarefas que permitissem a avaliação da pertinência destes veículos. De facto, a eficácia destes veículos em unidades de manobra parece ser elevada, sendo um factor primordial para rentabilizar melhor os onerosos recursos humanos, que constituem os modernos militares combatentes ou para ampliar as capacidades da força. Todavia, em oposição, encontram-se também factores negativos consideráveis, como o encargo financeiro e a complexidade da tecnologia. Ainda assim, as vantagens superam as desvantagens.
- O emprego táctico dos Mini UAV nas Unidades de Reconhecimento do Exército PortuguêsPublication . Lopes, NelsonO presente trabalho analisa o emprego táctico dos Mini Unmanned Aerial Vehicle nas Unidades de Reconhecimento do nosso Exército. Estando este tipo de equipamentos expressos nos Quadros Orgânicos, ainda em fase de aquisição, pretende-se investigar os requisitos e características que deve m dispor, para um melhor cumprimento das missões e tarefas dos nossos Esquadrões de Reconhecimento do Sistema de Forças Nacional. É também objectivo deste trabalho efectuar uma pesquisa, de forma a perceber a relação com outras unidades, que contemplam ou têm afinidade com meios Unmanned Aerial Vehicle do nosso Sistema de Forças Nacional, nomeadamente o Batalhão Intelligence, Surveillance, Targeting Acquisition and Reconnaissance, a Bateria de Aquisição de Objectos e seu Pelotão Unmanned Aerial Vehicle Low Altitude Medium Endurance. Para se atingirem as metas a que este trabalho se propôs, recorreu -se à análise documental para conhecer a realidade Unmanned Aerial Vehicle e sua importância, para além de aprofundar os conhecimentos relativos às missões e tarefas das no ssas unidades de Reconhecimento, para posterior procura de conteúdos quanto ao emprego de Mini Unmanned Aerial Vehicle por parte do Exército dos EUA. Também as entrevistas contribuíram para o esclarecimento de questões no decorrer deste trabalho, bem como para complementar o que as pesquisas bibliográficas não facultaram. O planeamento de meios Unmanned Aerial Vehicle deverá obedecer aos seus fundamentos e princípios, bem como ter em conta as suas potencialidades e limitações. Também os factores Missão, Inimigo, Terreno, Condições Meteorológicas, Meios, Tempo Disponível e Considerações de Natureza Civil são factores que o Comandante apoiado por meios Unmanned Aerial Vehicle e seus respectivos operadores deverão ter em conta aquando a utilização destes equipamentos, nas várias missões que possam vir a desempenhar. O Mini Unmanned Aerial Vehicle Raven é utilizado pelas Unidades de Reconhecimento doExército dos EUA em missões e tarefas análogas às que os nossos Esquadrões de Reconhecimento executam. Esta plataforma aérea é empregue em missões de Reconhecimento, Vigilância, monitorização de imagens de dia e de noite, para o apoio da Avaliação da Situação, Aquisição de Objectivos e Avaliação de Danos no Espaço de Batalha. Os Mini Unmanned Aerial Vehicle Raven possibilitam ainda segurança a escoltas,protecção de forças amigas e também dão informação em tempo real sobre a localização Inimiga, tipo de dispositivo e a sua actividade. Ao longo deste trabalho foi possível constatar que há ainda muitas considerações a serem feitas, quanto a requisitos antes da aquisição dos Mini Unmanned Aerial Vehicle e necessidade de uma posterior alteração dos Quadros Orgânicos de 2009. Também a doutrina da parte dos nossos Esquadrões de Reconhecimento terá de ser revista e deverá sofrer alterações devido à integração deste tipo de equipamentos e seu respectivo emprego táctico, com base na doutrina do Exército dos EUA.
- O Sistema ISTAR e os Esquadrões de Reconhecimento do Sistema de Forças NacionaisPublication . Salavessa, JoãoO presente trabalho de Investigação, com o título “O Sistema ISTAR e as Unidades de Reconhecimento do Sistema de Forças Nacional”, tem como enfoque principal a Unidade de Reconhecimento existente no Sistema Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance (ISTAR) e as Unidades de Reconhecimento do Sistema de Forças Nacional (SFN), com o intuito de entendermos quais as alterações que a criação desta Unidade de Reconhecimento poderá provocar nas já existentes ou vice-versa. Na primeira metade do Trabalho aborda-se o Sistema de uma forma genérica, fazendo a descrição dos seus elementos, componentes, princípios e estrutura. Aborda-se ainda as Unidades de Reconhecimento existentes no SFN quanto à sua orgânica e constituição. De seguida apresenta-se a evolução do processo de implementação do ISTAR em Portugal e por fim o sistema ISTAR em países de referência, tais como Holanda e Estados Unidos da América (EUA). Na segunda metade foram realizadas as entrevistas com diversos oficiais envolvidos directa ou indirectamente na implementação do Batalhão ISTAR (BISTAR). Estas entrevistas realizaram-se com o intuito de obter uma opinião rigorosa acerca das possíveis alterações que poderão surgir ao nível das Unidades de Reconhecimento (Rec), para a sua melhor interligação com o Batalhão. Assim, após as analises às entrevistas conclui-se que no que diz respeito a meios e organização os Esquadrões actuais estão prontos para a sua integração no Sistema ISTAR, mas quando aos procedimentos nos referimos, estes terão de sofrer algumas actualizações para que essa integração ocorra da melhor forma.
- Polícia Militar de Cabo Verde e Segurança PúblicaPublication . Landim, JorgeO tema em investigação intitula-se “Polícia Militar de Cabo Verde e Segurança Pública”. Em consequência do desenvolvimento do país e de várias influências exteriores, Cabo Verde sofreu transformações sociais, das quais, algumas delas são a consequência de novas formas de violência e de práticas criminais, onde se inclui a génese de vários grupos de gangs que actuam nos principais centros urbanos e que afectam a segurança nacional. Deste modo, Cabo Verde viu-se obrigado a reforçar a sua segurança interna com o auxílio das FA, destacando-se a PM para as missões de segurança e ordem pública. O principal objectivo desta investigação é tentar perceber como é que os cabo-verdianos encaram a actuação da PM, no seio da sociedade civil, tendo em conta que a PM é uma força militar. Neste contexto o trabalho divide-se em duas partes distintas. A primeira parte, teórica, abordam-se as questões relacionadas com o Estado, a segurança e a ordem pública, as ameaças à segurança, bem como a situação criminal em Cabo Verde, as suas principais causas e o emprego da PM. No que diz respeito a esta parte do trabalho recorrese à aplicação do método qualitativo no sentido de compreender a realidade a ser estudada, tendo como base a análise documental e as entrevistas. A segunda parte, prática, resumese ao trabalho de campo, à análise e discussão de resultados, às conclusões e às recomendações. Nesta parte, procede-se à utilização do método quantitativo recorrendo-se ao questionário por inquérito como base do processo de análise do problema. Em conclusão, os cabo-verdianos encaram a PM com bastante naturalidade, uma vez que acreditam que ela está apta para actuar no meio civil e os seus militares estão preparados para lidar com a população, tendo em conta, a adopção por parte daqueles, de uma postura adequada e de promoção de um tipo de relacionamento muito favorável naquele meio.
- A União Europeia na Segurança e Estabilidade de Cabo VerdePublication . Barros, NiltonO tema deste Trabalho de Investigação Aplicada que aqui se apresenta é “A União Europeia na Segurança e Estabilidade de Cabo Verde” cujo objectivo é analisar o papel da União na promoção da Segurança e Estabilidade de Cabo Verde. Para tal, foi efectuado um enquadramento teórico-conceptual, onde se explica alguns conceitos da temática da política externa cabo-verdiana e da UE, bem como o historial das relações entre estes dois actores internacionais. A metodologia utilizada neste enquadramento teórico foi uma abordagem qualitativa explanatória que se baseia na análise documental e bibliográfica. Numa segunda fase foram realizadas entrevistas semi-estruturadas para complementar as ideias extraídas das análises documentais e bibliográficas, com o intuito de entender melhor algumas das dimensões sociais existentes entre as variáveis. Quanto aos resultados verificou-se que a UE desempenha um papel fundamental como catalisador de segurança, para o desenvolvimento de Cabo Verde, promovendo a paz e a estabilidade numa das principais portas de entrada à Europa. Contudo, numa outra perspectiva, Cabo Verde poderá auxiliar a União no reforço da segurança e estabilidade na região onde se insere, quer servindo como um interface para a África Ocidental, quer no controlo dos ilícitos vindo do sul em direcção à Europa.
- O Projeto Alcora e a Guerra de África (1961 - 1974)Publication . Ferreira, TiagoO Trabalho de Investigação Aplicada que se apresenta tem como tema: “O Projecto Alcora e a Guerra de África (1961 – 1974) ” e tem como objectivo identificar os objectivos iniciais estabelecidos pela aliança assinada entre Portugal, República da África do Sul e Rodésia. Durante a Guerra Colonial em que Portugal se envolveu entre 1961 e 1974, o nosso país nem sempre teve, por parte dos tradicionais aliados ocidentais, o apoio que desejou. Para contornar este problema, ao longo daquele período, foi estabelecendo um sistema de alianças que culminaram numa aproximação à República da África do Sul e à Rodésia: os dois últimos países com governos brancos na África Austral. A cooperação com estes dois países evoluiu tão favoravelmente que no início da década de setenta foram assinados uma série de acordos que ficaram designados como Projecto Alcora, ou Exercício Alcora conforme consta nos documentos oficiais. Este trabalho divide-se em duas partes fundamentais. Nos dois primeiros capítulos é analisado o apoio dos tradicionais aliados ocidentais do nosso país durante a guerra: os Estados Unidos da América, a Inglaterra, a França e a República Federal da Alemanha e; o apoio da República da África do Sul e da Rodésia. Nos dois últimos capítulos é analisada a proposta sul-africana para um plano de defesa para a África Austral, considerado como sendo a génese do Exercício Alcora e; o acordo de base do Exercício estabelecido entre os três países. A metodologia utilizada assenta na análise documental e na análise bibliográfica. Conclui-se que o Exercício Alcora funcionou na parte inicial, aquela que é analisada neste trabalho, como uma aliança essencialmente militar que englobava todos os campos de actuação das Forças Armadas dos três países. Tinha em vista a estabilização da situação militar nos países visados, especialmente nos territórios de Angola e Moçambique, estando previsto abranger outros campos de actuação de âmbito civil, com o objectivo de manter os governos brancos da África Austral.