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- O jogo e a criançaPublication . Duarte, José AdelinoNos dias que correm, temos assistido a profundas mudanças que afectam o mundo e a sociedade o que exige, por parte das escolas e dos que nela intervêm, uma reflexão para responder aos novos desafios dessa mesma sociedade. A sociedade privilegia cada vez mais o conhecimento. A escola pode e deve ser um espaço de inovação, de experimentação e de novos métodos. É imperativo implementar mudanças necessárias e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade. Actualmente, o fácil acesso às novas tecnologias da informação e comunicação, leva a que muitos alunos, por vezes, se sintam desmotivados pelos conteúdos ensinados na escola. Notamos um interesse cada vez maior pelas novas tecnologias e pelos meios audiovisuais. Desta forma, sentimos que é necessário um esforço suplementar, da parte do professor, para se adaptar aos interesses dos seus alunos de modo a integrá-los no trabalho escolar.
- PAS3 Promoção de Alimentação Saudável no 3º anoPublication . Tinoco, Rui; Cláudio, Débora; Pereira de Sousa, NunoO presente Manual refere-se à Promoção de Alimentação Saudável trabalhada na Dimensão Curricular do 1º ciclo do ensino básico, mais concretamente no 3º ano. Está balizado em duas grandes áreas: a promoção da saúde, em que o grupo se constitui como contexto de aprendizagem privilegiado; e as competências básicas do dinamizador como condutor das aprendizagens e dos jogos que propomos ao longo do programa.
- Qualidade do sono, cronótipos e estados emocionais :Publication . De Martino, Milva Maria Figueiredo; Basto, Marta LimaAlguns cronobiologistas argumentam que a mais importante contribuição da cronobiologia para o estudo da atividade humana no trabalho é a noção de variabilidade das funções biológicas ao longo das 24 horas do dia. Isso faz com que os trabalhadores tendam a responder diferentemente a uma mesma situação de trabalho, conforme o momento do dia em que ela ocorra. Com referência às repercussões sobre o impacto da inversão do ciclo vigília sono tais como fragmentação de sono diurno, De Martino e Cipolla-Neto (1999) relatam que, em ocupações como a enfermagem, em que o trabalho noturno exige estar vigilante neste período, nem sempre o sono diurno é reparador. A presente pesquisa teve como objectivo analisar a variabilidade da função biológica (sono) e comportamental ao longo do dia em enfermeiros que trabalham por turnos. O estudo teve como participantes enfermeiros portugueses a trabalhar num hospital público de Lisboa, com base numa amostra intencional (72). Foram utilizados 5 questionários: para levantamento de dados sóciodemograficos; Avaliação do Ciclo Vigília-Sono (Diário de Sono); Questionário de Horne & Östberg (1976) para o cronotipo; Lista de Estados Emocionais Presentes (LEP) e Questionário Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Os principais resultados mostraram cronotipos de vários tipos, sendo o mais frequente o tipo indiferente (64.62%). A analise da LEP indicou que a maioria dos enfermeiros tinha um estado emocional estável. A qualidade do sono foi de melhor qualidade (PSQI) para o grupo com idade abaixo de 30 anos do que no grupo acima dos 30 anos. O grupo de sujeitos com <30 anos acordava mais tarde e mostrou quantidade de sono maior em comparação com o grupo >30. Concluiu-se que as variáveis idade e rotação de turnos podem ter interferência no bem estar do enfermeiro, sendo necessários mais estudos nesta área.
- Ensino de enfermagemPublication . Amendoeira, JoséO Ensino de enfermagem vive na actualidade um dos períodos do seu processo evolutivo onde o debate se impõe de forma profunda, mobilizando os actores, os contextos e os saberes ao longo das diferentes épocas numa abordagem que é suportada em dois pressupostos organizadores: 1 - Um, em que reflectimos numa perspectiva sócio-histórica sobre a evolução da educação em enfermagem em Portugal, por referência à segunda metade do século XX e início do século XXI, reportando-nos essencialmente a um conjunto de factos que caracterizam a década de 90 e o início do século XXI. 2 - Outro, em que consideramos de forma integrada, este período como um espaço transicional de análise, que nos permite reflectir sobre se, na actualidade o ensino de enfermagem vive uma mudança de paradigma ou se estamos perante um paradigma em transição. Posicionamo-nos manifestamente na segunda perspectiva. Recorremos ao modelo transicional, como metodologia de análise sócio-histórica do fenómeno. Finalizaremos partilhando alguns aspectos para reflexão, no âmbito das perspectivas de desenvolvimento do ensino de enfermagem, mobilizando para o efeito os constrangimentos advenientes essencialmente das incertezas com que o presente e o futuro se nos apresenta.
- Os enfermeiros como cidadãos organizacionaisPublication . Gaspar, Maria Filomena Mendes; Jesuino, José CorreiaO presente estudo tem por objectivo desenvolver uma escala de Comportamentos de Cidadania Organizacional (CCO), aplicável ao grupo profissional de enfermagem a exercer funções em ambiente hospitalar. A escala proposta apresenta uma estrutura multidimensional tendo sido identificados dez factores de primeira ordem (itens relacionados com acções voluntárias dirigidas ao cliente, ajuda aos colegas e organização, participação e identificação organizacionais, responsabilidade e inovação, e ainda à harmonia interpessoal) que segundo a análise confirmatória (x2=703/df 453; GFI=.89; CFI=.920; TLI=.912;RMSEA= .042) se organizam em duas dimensões de segunda ordem: Comportamentos voluntários dirigidos às pessoas (CCO-I) e comportamentos dirigidos à organização (CCO-O); que parecem vir na linha investigações anteriores (Smith Organ e Near, 1983; Williams e Anderson (1991); Irvine (1995) Organ, (1997); Organ e Paine (1999). A versão final apresenta uma consistência interna elevada alfa de Cronbach de .89 (n= 309), sendo a estabilidade teste-reteste de .85 (n=43). Foram ainda realizados estudos de validação qualitativa por acordo inter-juizes que abonam em favor da validade de constructo e de conteúdo da medida desenvolvida.
- Transição para prestador de cuidadosPublication . Andrade, CarmenSobre os efeitos associados ao processo de transição para prestador de cuidados, a evidência científica é já considerável; a maior parte relacionada com a sobrecarga financeira, física ou emocional associada à prestação de cuidados e com as necessidades de informação com que os cuidadores informais (CI) se deparam no desempenho de papel. Sobre as intervenções implementadas que melhor facilitem o processo de adaptação do cuidador informal (CI) ao desempenho de papel face a uma situação de imprevisibilidade e de incerteza gerada pelo regresso a casa de um familiar ou convivente significativo dependente, os resultados não são conclusivos. A revisão sistemática da literatura efectuada surge no sentido de sistematizar o conhecimento disponível sobre as intervenções de enfermagem e resultados produzidos ao nível do processo de transição para CI. A partir de estudos localizados em bases de dados electrónicas, catálogos online de Escolas Superiores de Enfermagem e Universidades do país, assim como listagens de teses/dissertações/monografias de provas públicas para concurso, mestrados e doutoramentos (período de 1995 a 2008), foram identificados 7 estudos que responderam aos critérios de inclusão/exclusão definidos. Verificou-se que a maioria das intervenções desenvolvidas tiveram como focos o conhecimento que o doente e CI possuem, não só em termos da patologia mas também em termos de habilidades para o cuidado, e o stress associado ao desempenho de papel. As actividades desenvolvidas consistiram na informação, aconselhamento, apoio, e treino de habilidades técnicas para a prestação de cuidados, e no desenvolvimento de habilidades de coping. Com excepção das intervenções centradas apenas no conhecimento, foi possível identificar resultados estatisticamente significativos, nomeadamente, ao nível da condição de saúde do doente e CI, da qualidade de vida e da prevenção/redução do desgaste do CI. Conclui-se haver necessidade de desenvolvimento de estudos de clarificação do impacto produzido por intervenções especialmente desenhadas no sentido da facilitação do processo de transição para prestador de cuidados, nomeadamente através da combinação de metodologias de investigação quantitativas e qualitativas.
- Tradução e validação do consequences of care indexPublication . Garcia, Catarina Isabel dos Reis SilvaO tema deste trabalho foca uma problemática da prática de enfermagem: avaliar o stress ou sobrecarga do prestador de cuidados. Devido ao aumento da esperança média de vida (impacto do envelhecimento da população), prevalência e aparecimento de doenças crónicas (mudança do perfil de patologias), ao aparecimento de novas medidas terapêuticas e tecnológicas, existem cada vez mais pessoas dependentes que necessitam de ajuda ou supervisão nas actividades básicas ou nas actividades instrumentais da vida diária, requerendo assim a presença de um familiar cuidador (FC). Face à exposição contínua e repetida a um conjunto de factores negativos, os familiares cuidadores poderão manifestar, a médio prazo, sobrecarga física, emocional, social e financeira. O Consequences of Care Índex (CCI) é um dos instrumentos que avalia a sobrecarga ou risco de sobrecarga dos cuidadores (Kosberg e Cairl, 1986). O presente trabalho, consistiu num estudo metodológico e teve por objectivo avaliar as características psicométricas de uma versão traduzida e adaptada do CCI, que em português se designou por Índice de Consequências da Prestação de Cuidados (ICPC). Foi utilizado o programa SPSS versão 13.0. Numa primeira etapa, os dados foram explorados através de estatística descritiva, nomeadamente medidas de tendência central e dispersão e seguidamente, para a análise de cada uma das dimensões do ICPC, usou-se a propriedade do SPSS que permite construir novas variáveis a partir de valores das variáveis já existentes. A versão traduzida do CCI, o ICPC, mostrou ser um instrumento adequado para avaliar a sobrecarga física, emocional, social e financeira dos cuidadores tendo sido bem aceite pelos participantes. O ICPC reuniu um conjunto de características psicométricas que permitem assegurar a sua validade e fidelidade. A versão portuguesa estudada revelou uma boa consistência interna em todas as sub-escalas, ou seja, cada sub-escala reúne um conjunto de questões interrelacionadas em que cada item contribui para avaliar uma dimensão específica da sobrecarga física, emocional, social e financeira dos cuidadores.
- Necessidade e necessidadesPublication . Rosa, Joaquim Coelho; Basto, Marta LimaA clarificação conceptual é parte integrante do processo de desenvolvimento de uma disciplina. O termo “necessidades” tem sido muito utilizado, e talvez abusado, em enfermagem. Neste artigo, discute-se a utilização do termo e apresentam-se os conceitos de “necessário”, “necessidade” e “necessidades”, numa perspectiva filosófica, nomeadamente aristotélica. Analisam-se os significados que têm sido dados a “necessidades” no âmbito da teorização de Enfermagem e do discurso profissional, levantando-se alguns prováveis factores intervenientes. Contextualiza-se, no tempo e no desenvolvimento teórico de Enfermagem, o conceito de “necessidades” e apontam-se exageros. Propõe-se um conceito de “necessidades”, considerando como central na determinação dos cuidados necessários, a pessoa cuidada.
- O sofrimento na criança e no adolescente com doença oncológica em fim de vidaPublication . Paixão, Maria José de GóisO sofrimento humano resulta da ameaça à integridade física e psicológica, à relação com os outros e à relação com uma fonte transcendente de significado. Enquanto experiência humana apenas está acessível àqueles que o vivem e só desses pode partir a inspiração para encontrarmos formas de o prevenir ou suavizar. Esta revisão sistemática da literatura teve por objectivo conhecer a evidência científica no que se refere ao sofrimento das crianças e dos adolescentes com doença oncológica em fim de vida seguindo a metodologia PI(C)OD (Participantes, Intervenções, Resultados e Desenho). Os resultados desta revisão sugerem que as crianças e os adolescentes experienciam elevados níveis de sofrimento, identificados sobretudo ao nível da dimensão física e praticamente desconhecidos nas dimensões psicológica e espiritual. Contudo, os sujeitos investigados, mostraram a sua voz sempre através de outros: pais, médicos, enfermeiros, ou outros membros da equipa de saúde, de forma directa, ou através da interpretação que os mesmos utilizaram para a sua transcrição em registos clínicos. A dimensão física do sofrimento tem evoluído favoravelmente com o controle dos sintomas e a inclusão tendencialmente mais precoce de medidas paliativas, resultado das orientações sobre cuidados paliativos pediátricos. Saliente-se a Organização Mundial de Saúde, a American Academy of Pediatrics e muitas outras iniciativas a nível internacional, nacional e local. A ausência de trabalho empírico utilizando as crianças e adolescentes como fontes directas de acesso à experiência do seu próprio sofrimento é uma lacuna importante que urge preencher.