ISEC Lisboa - Instituto Superior de Educação e Ciências
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Oficialmente reconhecido em Agosto de 1991, o ISEC Lisboa define-se como um estabelecimento particular de ensino superior e de investigação, sem fins lucrativos, cuja missão institucional consiste em conferir formação científica, técnica, cultural, pedagógica, profissional e humana. Enquanto instituição de utilidade pública, o ISEC pretende apontar para um crescimento orientado pelas necessidades do País bem como pelos objectivos que estatutariamente persegue, contribuindo assim para o desenvolvimento qualificado, integrado e harmónico da educação superior em Portugal. Esta missão concretiza-se principalmente através de um projecto de formação orientado por elevados padrões de exigência e inspirado em princípios de natureza ética e humanista, no sentido de preparar cidadãos de cultura e profissionais competentes. A adequação de um projecto de formação a um desempenho profissional de qualidade depende, em grande parte, da integração do conhecimento cientificamente produzido, razão pela qual a experiência de aprendizagem marcada pela curiosidade intelectual e pelo espírito de pesquisa constitui, no nosso projecto educativo, uma estratégia de integração de saberes teóricos e práticos, de reflexão crítica e de desenvolvimento profissional ao longo da vida..
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- A cultura de escola e a inclusão dos alunos com perturbação do espectro autista das unidades de ensino estruturado/salas Teacch no Ensino Regular do 1º CicloPublication . Faria, Elisabete Freitas; Torres, ZéliaEsta investigação, realizada no âmbito do Curso de Mestrado em Necessidades Educativas Especiais, teve como objectivo estudar a Cultura de Escola como facilitadora à Inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro Autista das Escolas Básicas do 1º Ciclo com Unidades de Ensino Estruturado/Salas Teacch. Ao falar de Inclusão da criança com Perturbação do Espectro Autista, temos consciência que a ênfase baseia-se na forma de aprender meios de comunicar, formas de estruturar o ambiente educativo de maneira a que o ensino destes alunos seja o mais estruturado e previsível. O ensino eficaz implica que a Cultura de Escola tenha especial atenção aos comportamentos, às atitudes, aos alunos, docentes e famílias, bem como às expectativas claras das regras educativas. As dificuldades do processo de aprendizagem são apresentadas de forma a poderem ser ultrapassadas, tendo em conta não só os espaços físicos mas também a interacção de todos aqueles que rodeiam os alunos com Perturbação do Espectro Autista, sejam professores, alunos de ensino regular ou familiares. Este trabalho foi dividido em duas partes distintas. Na Primeira Parte foi efectuada uma revisão teórica, que serviu de base para fundamentar o tema e a partir do qual foi desenvolvido o estudo prático. Na Segunda Parte, o Marco Metodológico, avaliou-se a Cultura de Escola e a inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro Autista através da aplicação do questionário Index for Inclusion – Developing Learning Participation in School (2000). Os resultados do estudo, indicaram que a Cultura de Escola se apresenta como facilitadora ao processo de inclusão dos alunos com Perturbação do Espectro Autista em Escolas Básicas do 1º Ciclo com Unidades de Ensino Estruturado/Salas Teacch.
- As representações sociais dos professores de 1º Ciclo face às crianças portadoras de perturbação de espectro do autismoPublication . Rocha, Emília Bernardete Alves Preto; Torres, ZéliaA Educação Inclusiva é um processo em constante evolução e tem sido objecto de diversos estudos e discussões ao longo dos últimos anos. Assistimos actualmente ao abrir de portas das escolas, de forma indiscriminada, a todas as crianças segundo a premissa de que o direito a uma aprendizagem plena de igualdade de oportunidades é um direito a que todas as crianças assiste sem excepção. Tendo como referência o conceito de escola inclusiva, o nosso estudo foi desenvolvido perspectivando a educação como um campo de contradições e diferenciações. Contradições porque nos deparamos uma grande disparidade entre o que é legislado e aquilo que se verifica no quotidiano das nossas escolas, diferenciações resultado da interacção diária de diferentes indivíduos e/ou grupos no espaço escolar, sendo cada um deles portador e transmissor de diferentes ideias e representações. No entanto, esta interacção decorre num ambiente de forte normatividade antidiscriminação, o que leva à emergência de novas formas modernas e indirectas de rejeição do outro, socialmente aceitáveis. Assim, no presente trabalho estudámos, à luz da Teoria das Representações Sociais, as expressões de Discriminação Flagrante e de Discriminação Subtil dos Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico em relação aos seus Alunos portadores de Perturbação de Espectro de Autismo. Este trabalho encontra-se dividido em quatro capítulos. No primeiro capítulo fazemos um enquadramento teórico deste estudo; no segundo capítulo procedemos à descrição detalhada do mesmo; prosseguimos no terceiro capítulo apresentando os resultados obtidos e no quarto e último expomos as conclusões obtidas neste trabalho de investigação.
- A sustentabilidade de uma pequena gráfica numa organização da Administração PúblicaPublication . Pias, Maria Filipa Ferreira da Silva; Colen, José
- Importância da frequência do Pré-Escolar como factor de sucesso à aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Almeida, Eva Joana Silva de; Torres, ZéliaEste trabalho foi elaborado no âmbito do Curso de Mestrado em Necessidades Educativas Especiais – Área de Especialização em Cognição e Motricidade, compreende um estudo experimental conduzido com o objectivo de perceber se a frequência das crianças no Pré-Escolar pode ser um factor de sucesso à aprendizagem no 1º Ciclo do Ensino Básico. Como suporte foi realizado um estudo com base na aplicação de um questionário aos professores do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Oeiras. Podemos dividir esta dissertação em duas partes distintas. Numa primeira parte foi realizada uma análise da bibliografia sobre o desenvolvimento da criança, as aquisições básicas fundamentais, e a sua importância ao longo desse mesmo desenvolvimento, bem como a importância do Pré-Escolar como sucesso nas aprendizagens do 1º Ciclo do Ensino Básico Numa segunda parte, tendo como base os resultados obtidos nos questionários, reflectiu-se sobre toda esta etapa do início da escolaridade e de que modo existe uma influência positiva da frequência do Pré-Escolar no sucesso das aprendizagens do 1º Ciclo do Ensino Básico.
- Práticas de inclusão em salas de jardim-de-infância: um estudo qualitativo com educadores de infânciaPublication . Santos, Ana Paula Vieira de Almeida; Ferreira, MarcoO presente estudo de natureza interpretativa, pretende identificar e analisar as práticas de inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais em salas de Jardim-de-infância, tendo em conta, por um lado, as concepções sobre NEE e Escola Inclusiva e, por outro as práticas dos Educadores de Infância. Esta investigação procura dar um contributo para uma reflexão mais aprofundada sobre o processo da inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais em salas de jardim-de-infância. Procedemos a uma revisão bibliográfica, envolvendo as temáticas da Educação Pré – Escolar, da Escola Inclusiva, das Necessidades Educativas Especiais e da Diferenciação Curricular, destacando, igualmente, as Atitudes/Percepções dos Docentes face à inclusão de crianças com NEE nas classes de ensino regular. Em termos de metodologia, utilizámos a técnica da entrevista e um pequeno inquérito (para a caracterização pessoal e profissional) dos participantes. Estes instrumentos foram aplicados a 10 educadoras a exercer funções em jardins-de-infância do sistema público. As entrevistas tiveram como base um guião composto por seis blocos temáticos: concepções sobre inclusão, concepções sobre NEE, práticas educativas, equipa multidisciplinar, apoios/terapias especializados e formação profissional. Posteriormente, as entrevistas foram analisadas recorrendo à técnica de análise de conteúdo. Foi construída, analisada e discutida uma grelha de categorias e subcategorias, a qual permite concluir que os educadores de infância apresentam conhecimentos teóricos acerca das concepções sobre Escola Inclusiva e NEE. Na prática parecem revelar atitudes positivas, pois parece haver uma preocupação e empenho em trabalhar, nas suas salas, no sentido de incluir as crianças que apresentam NEE nas actividades desenvolvidas. Os resultados encontrados parecem mostrar, igualmente, que o descontentamento em relação ao processo da inclusão de crianças com NEE em salas de jardim-de-infância é devido, essencialmente, à falta de recursos humanos, físicos e materiais. Os resultados obtidos na nossa investigação também evidenciam a falta de articulação entre os diferentes intervenientes educativos e a necessidade de mais formação na área das NEE.
- Relatório da Prática de Ensino Supervisionada: Contextualização, análise e avaliação da prática.Publication . Almeida, Ana Sofia Lourenço Nunes Lucas da; Mestre, Amélia
- Relatório da Prática de Ensino Supervisionada. Avaliação do Estágio CurricularPublication . Santos, Lucrécia; Ferreira, AnaTal como é defendido por Professores de Ciências da Educação, é imperioso que o futuro docente realize um estágio profissional no contexto do curso, porque “não há formação profissional que não aponte para um conceito implícito ou explícito da profissão, do seu ideal de serviço (profissionalismo), do seu ideal de competência profissional (profissionalidade). Sendo justamente os saberes, saberes - fazer e atitudes necessárias ao exercício profissional que, requerendo um período mais ou menos longo de formação, legitimam o monopólio do exercício profissional e alicerçam, em grande parte, o seu prestígio profissional” (Cadernos de Educação de Infância, 1999). O estágio incidiu sobre um grupo de dezoito crianças, na valência do Pré-Escolar. Portanto, o presente trabalho tem como principal objectivo, analisar a prática de ensino desenvolvida, onde se faz em “primeira mão”, a contextualização das condições físicas e materiais afectas ao estágio, seguida da análise qualitativa e de conteúdo dos relatórios e uma síntese conclusiva em relação ao papel do educador na sociedade actual.
- A Hiperactividade em contexto escolar estudo dos efeitos de um programa de tutoria em contexto escolar. Um estudo de caso exploratórioPublication . Roseiro, Cristina Maria de Almeida Jesus Freire Botelho; Melo, Ana Isabel Amaral do NascimentoA tutoria é um projecto de intervenção, individualizado, centrado no aluno e nas suas dificuldades e que, através do diálogo, orienta o aluno para uma procura de resolução dos seus problemas e das suas dificuldades pessoais e académicas, podendo conduzir ao sucesso pessoal e escolar. No nosso estudo analisámos os efeitos de um projecto de tutoria, como estratégia de intervenção proactiva, junto de um adolescente com PHDA e dos professores que constituíam o Conselho de Turma do aluno. Escolhemos como metodologia, o estudo de caso exploratório, do tipo investigaçãoacção, com um participante directo, J.C., um adolescente com PHDA, e como participantes indirectos, os seus professores do Conselho de Turma. O estudo de pesquisa decorreu durante o 3º período lectivo do ano de 2008/2009, aproximadamente 3 meses. Utilizámos uma abordagem quantitativa, junto dos professores, através da aplicação de questionários quinzenais, que observavam frequências de comportamentos, atitudes e desempenho escolar, e ainda as estratégias de intervenção mais utilizadas em sala de aula. Ao aluno foram igualmente aplicados questionários quinzenais, de automonitorização, nas sessões de acompanhamento, e a tutora-investigadora nas mesmas sessões, preenchia também um questionário de observação de frequências de comportamentos, atitudes e desempenho funcional. Recorremos ainda, à abordagem qualitativa no cruzamento dos dados, dos participantes e da tutora-investigadora e à análise de documentação relativa ao percurso escolar do aluno dos anos anteriores (1º e 2º ciclos). Confirmámos que os níveis de hiperactividade e impulsividade diminuíram substancialmente mas o défice de atenção e as dificuldades de aprendizagem mantiveram-se, como consequência das fracas competências adquiridas ao longo do percurso escolar, o que vai ao encontro dos estudos referenciados pelos autores consultados. A tutoria revelou-se uma estratégia “invisível” pois não parece possível estabelecer uma relação causa-efeito nas aprendizagens escolares, contudo no desenvolvimento académico, pessoal e social, podemos considerar que a tutoria teve um impacto positivo.
- Relatório da prática de ensino supervisionadaPublication . Francisco, Andreia Alexandra Neves; Ferreira, Ana
- A docência nas atividades de enriquecimento curricular - dificuldades sentidas e processos de supervisãoPublication . Batista, Rosália Maria Hermínio Pedro; Freire, Isabel Maria PimentaA docência é hoje, mais do que nunca, uma profissão complexa e envolvente que exige do professor uma constante reflexão sobre o seu desempenho, em ligação com as necessidades crescentes dos alunos, reflexo de uma sociedade sempre em mudança e, cada vez mais exigente. Nesta conjuntura, a supervisão pedagógica, que se pretende um processo reflexivo e colaborativo (Alarcão e Tavares, 2003), capaz de potenciar no professor desenvolvimento pessoal e profissional, de forma a acompanhar a mudança da sociedade e as necessidades inerentes, tem vindo a surgir com uma importância crescente nas escolas e nos sistemas educativos. Em Portugal, nos últimos anos, a escola tem assumido a responsabilidade de proporcionar às crianças, um período de funcionamento alargado, que se traduz pelo desenvolvimento, nos estabelecimentos públicos do 1º ciclo, de Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) que, como quaisquer outras atividades que envolvam momentos de ensino-aprendizagem, deverão integrar a prática supervisiva. Neste estudo, pretendemos compreender as dificuldades sentidas e os processos de supervisão no âmbito da docência nas Atividades de Enriquecimento Curricular. Para tal, formulámos algumas questões e estabelecemos os objetivos, enveredámos por uma abordagem de caráter maioritariamente qualitativa, através de um estudo de caso desenvolvido nas Escolas do 1º ciclo de um dado Agrupamento de rede pública, que envolve a participação de professores das AEC e professores titulares de turma enquanto supervisores destas atividades. Realizámos duas entrevistas de focus group, seis entrevistas individuais e seis observações de aula. Procedemos, também, à análise dos documentos regulamentares das AEC no Agrupamento. O estudo revela que as principais dificuldades dos professores destas atividades se prendem com a gestão do comportamento das crianças, o que parece estar associado não só às condições em que trabalham1, como também à sua falta de preparação no domínio pedagógico. A estas parece associar-se, também o tipo de supervisão praticada, pouco reflexiva e rigorosa.