CHUSJ - Gastrenterologia
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- Autogestão do doente diabético: papel do enfermeiro na promoção da autonomiaPublication . Regufe, Virginia MariaA diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crónica em larga expansão em todo o mundo. A rápida evolução epidemiológica global registada nos últimos anos (aumento da prevalência e da incidência) leva a que ela seja considerada uma das pandemias do século XXI, acarretando consigo elevados custos sociais e económicos. É desejável que as pessoas com diabetes mellitus tipo 2 possam ter uma vida saudável e sem grandes limitações, mas para que isso aconteça, é necessário fazer o tratamento adequado, facto que implica a existência de uma parceria de cuidados entre a pessoa com diabetes e o enfermeiro que se apresente como facilitador da autogestão da doença. Este estudo tem como principais objetivos contribuir para a compreensão do processo da autogestão na pessoa com diabetes mellitus tipo 2 e o papel do enfermeiro na promoção da sua autonomia. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório, descritivo e transversal, sustentado concetualmente na teoria da autodeterminação. A amostra do estudo foi constituída por pessoas com diabetes mellitus tipo 2 há mais de um ano, com idade superior a 18 anos e que eram seguidas na consulta da diabetes há, pelo menos, 6 meses. Participaram no estudo 144 pessoas de ambos os sexos, com idades entre os 21 e os 84 anos. Para a recolha de dados foi utilizado um questionário intitulado “Autogestão na pessoa com diabetes mellitus tipo 2”, composto por seis instrumentos: questionário sociodemográfico, clínico e de tratamento; questionário de autorregulação; questionário de perceção sobre o ambiente terapêutico; escala de competência percebida; escala de adesão aos medicamentos; e, escala de suporte social. Os resultados evidenciam que as pessoas portadoras de diabetes mellitus tipo 2 conseguem fazer a autogestão da sua doença, demonstrando adesão ao regime medicamentoso proposto pelo médico e sentindo-se autónomos e competentes para adotar os comportamentos de saúde esperados. Sentem-se, no entanto, um pouco controladas pelos outros (familiares e profissionais de saúde) para aderirem ao regime terapêutico e moderadamente motivadas para realizar as alterações necessárias à sua vivência com a doença. Os resultados mostram, ainda, que as pessoas com diabetes que incluíram a amostra tinham uma boa perceção sobre o ambiente terapêutico (relação com o enfermeiro) e sobre o suporte social que detinham. Verificou-se, ainda, que as variáveis sexo, idade e escolaridade influenciaram a perceção de autonomia no autocuidado da pessoa face à gestão do regime terapêutico. Com base nos resultados, consideramos que este estudo contribui para a compreensão dos processos associados à mudança de comportamentos e à promoção desses comportamentos no que concerne à autogestão da diabetes mellitus tipo 2. Este estudo vem, também, corroborar a necessidade de adotar novas abordagens à pessoa portadora de diabetes mellitus tipo 2, sendo que os cuidados centrados na pessoa permitem que esta mobilize competências para gerir, com maior eficácia, a sua saúde e obter ganhos em saúde.
- Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography and Endoscopic Ultrasound: To Be One Traveler in Converging RoadsPublication . Moutinho-Ribeiro, Pedro; Peixoto, Armando; Macedo, GuilhermeBACKGROUND: Endoscopic retrograde cholangiopancreatography (ERCP) and endoscopic ultrasound (EUS) were initially introduced into the world of gastroenterology as purely diagnostic procedures. With progressive evolution of intervention, both these techniques conquered fields in the treatment of many conditions that had once been exclusively surgical domains. Nowadays, more and more clinical situations have an indication to perform both EUS and ERCP, and these two techniques are frequently required at the same time for the same patient. More than competitors, ERCP and EUS are truly complementary, with great ability for mutual aid. They share their main indications, equipment, accessories, and main technical gestures. OBJECTIVES AND METHODS: We review the major indications to perform both techniques, sequentially or complementarily, describe the common things that these two techniques essentially share, and discuss the ERCP-EUS single session. Also, the issues of learning curves and education of upcoming biliopancreatic endoscopists are highlighted. CONCLUSION: In recent years the complementation between ECRP and EUS has been growing both from a diagnostic and a therapeutic point of view, allowing optimization of the use of these techniques and the creation of a more systematized approach of patients with biliopancreatic pathology. Endoscopists with experience in both techniques will be increasingly important, suggesting a parallel formation in the training plans of future endoscopists with interest in the area.