Browsing by Author "Silva, Eduardo"
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- Cibersegurança das infraestruturas críticas nacionaisPublication . Silva, EduardoSegundo o Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN) aprovado em 2013, o novo ambiente de segurança obriga a uma capacidade de resposta diferente das Forças Armadas (FFAA), isto é, os investimentos de modernização devem concentrar-se em equipamentos de indiscutível utilidade técnica e estratégica em função das capacidades necessárias ao cumprimento das missões prioritárias assumindo grande importância a definição de uma estratégia civil e militar integrada. Assumindo que os ciberataques se manifestam como uma ameaça crescente às Infraestruturas Críticas (IC) em que os potenciais agressores poderão incapacitar totalmente a estrutura tecnológica de um estado nação moderno (CEDN, 2013), este trabalho discute a proteção das IC na perspetiva da gestão do risco relacionado com a cibersegurança e a ciberguerra, e no envolvimento e contribuição potencial das FFAA e das forças de segurança para a gestão desse mesmo risco. Em particular, este trabalho estuda a possível participação das FFAA na ciberdefesa/cibersegurança das Infraestruturas Críticas Nacionais (ICN). Com base numa recolha de documentação da União Europeia, Força Aérea Portuguesa e Forças Armadas, bem como da informação recolhida em entrevistas aos especialistas, é realizada uma análise aos conceitos de ciberdefesa e cibersegurança e às metodologias de gestão de risco RAMCAP e ISO 31000, e será da interligação destes conceitos com a informação retirada das entrevistas aos especialistas que serão estabelecidas as conclusões do trabalho. Conclui-se que as FFAA têm espaço não só na ciberdefesa das ICN mas também na cibersegurança, intervindo não só nos três casos de exceção previstos na lei, mas também na monitorização constante do ciberespaço, sendo a segurança e defesa do ciberespaço o resultado de um trabalho conjunto e combinado. Finalmente, este trabalho recomenda que as FFAA, como parte interessada na cibersegurança das ICN, passem a apoiar na definição dos requisitos de segurança das mesmas em conjunto com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e com a Autoridade Nacional de Proteção de Civil (ANPC).
- O impacto da COVID-19 nos créditos dos consumidores em PortugalPublication . Silva, Eduardo; Reis, Ana MariaA pandemia COVID- 19 e a crise económica associada veio trazer novos desafios e novas preocupações, designadamente quanto ao crédito ao consumo e o seu incumprimento. Neste sentido, o objetivo central desta investigação prende-se com a análise da evolução do crédito concedido aos consumidores nos vários segmentos (pessoal, automóvel, e cartões de crédito), e em que medida esta crise pandémica está a afetar o incumprimento dos mesmos e as moratórias concedidas pelas entidades bancárias. Para aprofundamento do estudo foi realizado um inquérito por questionário online no qual participaram 281 pessoas. O questionário que incluía questões como: “Possui algum crédito?”, “A pandemia afetou o seu pagamento?” e “Recorreu a moratória de crédito?”. Com este questionário conseguiu-se ter uma perceção sobre o impacto da pandemia na vida dos portugueses, ao nível financeiro. Finalizado o estudo, os resultados do inquérito por questionário apresentados foram os esperados. Os trabalhadores dos setores mais afetados pela pandemia COVID-19 tiveram uma quebra do seu rendimento. 41% dos inquiridos tinha pelo menos um crédito, sendo que a grande maioria (84%) tinha os créditos apenas numa instituição. Apenas 16% dos inquiridos recorreram apresentaram incumprimento do crédito e recorreram a moratórias, principalmente por quebras no rendimento. No que diz respeito aos créditos contraídos pelos clientes, a maior parte está direcionada para o crédito automóvel, habitação e pessoal. Este estudo permitiu concluir que a pandemia COVID-19 veio destabilizar a economia portuguesa, criando um clima de instabilidade económica e financeira no seio de grande parte das famílias portuguesas.