EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal
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Browsing EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal by Author "Cabecinha, Célia Pinto"
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- Práticas parentais e o comportamento antissocial na adolescênciaPublication . Cabecinha, Célia Pinto; Soeiro, CristinaEmbora sejam diversos os estudos sobre as práticas parentais educativas e comportamentos desviantes na adolescência, todos apontam para fatores em comum, como o relacionamento com a família e desenvolvimento do indivíduo, escola, amigos/pares e vizinhança. O objetivo desta investigação é identificar e avaliar as perceções que crianças e adolescentes possuem acerca das práticas parentais educativas dos seus progenitores e identificar associações com o comportamento desviante, nomeadamente com os indicadores de comportamento antissocial apresentados pelos participantes desta investigação. O estudo possui uma amostra de 188 participantes com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos de idade (98 raparigas e 90 rapazes) foram aplicados dois questionários, o Parental Bonding Instrument (PBI) (Parker, Tupling & Brown, 1979) adaptado para a população portuguesa por Carrilho e Alexandre (2008), que avalia a perceção dos inquiridos acerca das práticas parentais educativas dos seus progenitores, e a Escala de Comportamentos Antissociais e Delitivos (ou delinquentes) (Formiga, 2002) que indica com que frequência os inquiridos realizam alguns comportamentos menos aprovados socialmente no seu dia-a-dia. Os resultados obtidos permitiram identificar correlações positivas moderadas entre os todos os itens do PBI e a ECAD, o que explica que as perceções que os adolescentes têm das práticas parentais educativas exercidas pelos progenitores na sua educação, se encontram relacionadas com os comportamentos antissociais repostados pelos participantes na investigação. Embora a literatura na área aponte para que os rapazes adotem mais comportamentos delinquentes, este estudo demonstrou que ambos rapazes e raparigas têm igual predisposição para o envolvimento em condutas delinquentes, ou seja, não há diferenças entre género no que respeita à adoção deste tipo de comportamentos.