EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal
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Browsing EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal by Author "Alves, Inês Filipe"
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- Modelo geral da agressão (GAM) e genética : estudo exploratório para uma população universitáriaPublication . Alves, Inês Filipe; Soeiro, CristinaEnquadramento: A agressão é definida como um comportamento intencional com objetivo de causar dor ou dano ao outro. Este comportamento pode ser físico, mental ou verbal. A agressão não é só intencional como possui também uma natureza interpessoal. A literatura tem relacionado a agressão com as experiências adversas na infância, personalidade, stress e com a genética. Objetivo: Contributo para a análise integrada do conceito de agressão e sua relação com a componente genética, tendo em conta o Modelo Geral da Agressão. Participantes: A amostra é composta por 93 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 17 e os 40 anos (M=20.9, DP=2.9). Dos 93, 12 são homens (12.9%) e 81 são mulheres (87.1%). A amostra foi recolhida no âmbito do projeto de investigação mais abrangente sobre “Agressividade e genética em contexto Universitário”. Método: Os participantes responderam a uma bateria de testes psicológicos constituída por um questionário sociodemográfico, o Questionário de Experiências Adversas na Infância (ACE) avalia a história de experiências adversas na infância, NEO-Five Factor Inventory-3 (NEO-FFI-3) avalia as cinco dimensões da personalidade, Perceived Stress Scale-10 (PSS) avalia o índice global de stress, Buss-Perry Aggression Questionnaire – Short Form (BPAQ-SF) avalia as formas de agressão e Reactive/Proactive Aggression Questionnaire (RPQ) avalia a agressão reativa e proativa. Foi ainda realizada a recolha do material genético através da swab bucal, para estudar os polimorfismos da serotonina e dopamina, que surgem associados à agressão. Resultados: A subescala experiências adversas contra o indivíduo apresentou correlações estatisticamente positivas fracas com as formas e funções da agressão. A dimensão Neuroticismo e Amabilidade, respetivamente, apresentaram correlações estatisticamente positivas e negativas com as formas e funções da agressão. O índice global de stress apresentou correlações estatisticamente positivas moderadas com as formas e funções da agressão. Conclusão: Observou-se a relação entre as variáveis experiências adversas na infância, personalidade e stress e as formas e função da agressão, tal como definido no Modelo Geral da Agressão. Não se verificou o impacto das variáveis genéticas. Limitações associadas ao tipo de amostra estudada (composta na maioria por mulheres) pode explicar os resultados obtidos.