ESEIMU - Trabalhos de Investigação Docente
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESEIMU - Trabalhos de Investigação Docente by Author "Gonçalves, Teresa"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Re-imaginar o desenvolvimento profissional contínuo de professores: O projecto 10X10 da Fundação Calouste GulbenkianPublication . Xavier Gomes, Elisabete; Gonçalves, TeresaNeste artigo, propomo-nos contribuir para o alargamento das fronteiras do estudo e do debate em torno do Desenvolvimento Profissional Contínuo (DPC) de professores, por via da análise das características e possibilidades trazidas pelo projeto “10x10”do programa Descobrir da Fundação Calouste Gulbenkian – uma experiência de formação de professores do ensino secundário radicada na construção de parcerias de trabalho pedagógico entre professores e artistas. Como se constatará ao longo do artigo, o projeto de formação em análise questiona os limites da educação e da aprendizagem formal e informal, por via da disrupção proporcionada pelo uso de linguagens não académicas e de contextos não-escolares na construção, experimentação e apresentação de novos gestos pedagógicos. Enquadramos o nosso estudo na análise de concepções de DPC, de sistematizações de objectivos e modalidades da oferta de programas de DPC e em discussões recentes sobre a profissionalidade docente, no sentido de questionar os entendimentos tradicionais do DPC e transgredir os limites entre formal e informal na análise de estratégias de DPC, pluralizando o conceito.
- Trabalho da educação: acção-humana, não-produtividade e comunidadePublication . Xavier Gomes, Elisabete; Gonçalves, TeresaEste artigo procura uma conceção de trabalho que seja consistente com uma conceção de educação. Reage a vários problemas fundamentais que estão a fazer a educação sucumbir perante o automatismo, perante a pressão da produtividade e perante a definição estatal e normalizada das características e condições de existência das comunidades profissionais que fazem a educação. Coloca-se perante alguns problemas teóricos e, logo, com fortes reflexos nas vidas dos que se preocupam com o mundo e com a educação como forma de proteger o mundo e de o pôr à disposição dos que têm a capacidade de o reinventar. Explora o problema da profissionalização dos professores pelo modo como se tem visto reduzida a exigências próprias de uma lógica de mercado e com uma certa imposição de mecanismos burocratizantes. Critica o excessivo elogio do trabalho produtivo abrindo espaço para aceitar a não produtividade como característica da ação humana. Questiona o fechamento das comunidades profissionais em educação pelos muros que erguem perante os outros, os não-profissionais, e perante si próprios, aceitando ser representantes de um discurso técnico (re)produzido mecanicamente. Interessa-nos pensar como podemos manter-nos professoras do ensino superior e investigadoras em educação sabendo que o nosso gesto e a nossa voz podem ser representativos de uma comunidade profissional, mas também podem ser mesmo singulares, sem representação e só com presentificação e subjectificação.