ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil by advisor "Gomes, Artur José Gonçalves"
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- A condição física nos corpos de bombeiros. Fator determinante da eficácia no combate aos incêndios florestais.Publication . Parrulas, Jorge Manuel Patrão; Gomes, Artur José Gonçalves; Marques, CarlosO presente estudo no âmbito da proteção e socorro centra-se na condição física como fator determinante para o eficaz desempenho da profissão e segurança dos bombeiros no combate aos incêndios florestais em Portugal. São objetivos da investigação a medição dos parâmetros corporais dos bombeiros envolvidos no combate aos incêndios florestais, a avaliação da condição física individual de cada elemento e o cálculo da capacidade física geral de resposta ao combate a incêndios florestais, com o propósito de propor as linhas de suporte de uma estrutura contínua que garanta a manutenção e/ou melhoria da condição física nos corpos de bombeiros portugueses. Este estudo inicia-se com a análise de duas amostras independentes: a Amostra 1 é composta por Bombeiros Municipais e Voluntários (n = 25). A Amostra 2 é composta por Bombeiros da Força Especial de Bombeiros (n = 14). Foram medidas, calculadas e avaliadas as variáveis género, idade, peso, altura, índice de massa corporal, percentagem de massa gorda, valor e classificação de testes físicos e VO2máx. A segunda fase empregou uma amostragem não probabilística, por seleção racional com base nos resultados de condição física calculados de todos os indivíduos para a constituição de quatro grupos de trabalho, com oito bombeiros cada, para ensaios de campo. Os resultados demonstram que existem diferentes níveis de condição física dos bombeiros envolvidos no combate aos incêndios florestais, de acordo com o tipo de corporação, bem como desvios acentuados quanto às normas de saúde e segurança definidas no âmbito da composição corporal e capacidade física para esta atividade. Com base nos resultados alcançados, propõe-se uma estrutura de coordenação nacional que facilite a introdução de um planeamento de avaliação física, baseado nas fases do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais, em todas as corporações de bombeiros envolvidas.
- Sistema de gestão de operações - contributos para o município da AmadoraPublication . Ferreira, Nelson Miguel Gonçalves; Gomes, Artur José GonçalvesConsiderando que os municípios são a base do sistema nacional de proteção civil, é precisamente neste patamar que se deve concentrar o maior esforço de organização e desenvolvimento de ações com vista a mitigar e reduzir os impactos das catástrofes. Considerando os riscos do município da Amadora e as suas particularidades, onde cerca de 61% da sua área é ocupada pelo contínuo urbano e tem uma elevada densidade populacional com aproximadamente 7.363 habitantes por km2, a coordenação entre entidades envolvidas nas operações torna-se desafiante perante a resposta a um acidente grave ou catástrofe. A Autoridade Nacional de Proteção Civil tem encetado esforços para o desenvolvimento e melhoria do Sistema de Gestão de Operações, desenvolvido com o intuito de estabelecer uma organização operacional, adaptável a uma panóplia variada de emergências e aplicável a todos os agentes e entidades envolvidas nas operações de proteção e socorro. Assume-se como a pergunta de partida para este trabalho de investigação, “Considerando os riscos do município da Amadora, o atual SGO adequa-se à realidade deste município?”. De modo a perceber como se implementa o sistema e como se articulam os agentes e entidades empenhados nas operações, o presente estudo tem um carácter descritivo e exploratório assente numa abordagem qualitativa, onde se efetuam entrevistas semi-estruturadas dirigidas a individualidades representativas do município com o objectivo de compreender a operacionalidade do SGO em situações de emergência. Os resultados obtidos confirmam que o município da Amadora contempla um conjunto de estratégias de minimização do risco onde a população tem um papel preponderante na resiliência do município. O SGO tem aplicabilidade legal e funcional para gerir todo tipo de acidentes graves e ou catástrofes, no entanto está muito direcionado para as operações de proteção e socorro onde o comandante das operações pertence à estrutura de comando dos Corpos de Bombeiros, condicionando legalmente o comando dos restantes agentes nas operações de proteção e socorro da sua competência técnica e legalmente atribuída.
