ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Riscos e Proteção Civil by advisor "Almeida, Rui Manuel Lopes da Cunha"
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- Ataque incial com meios aéreos: Proposta de Sectores Prioritários de IntervençãoPublication . Benigno, Alexandre da Cunha Pereira de Lacerda; Almeida, Rui Manuel Lopes da CunhaApesar do protagonismo que os meios aéreos têm na estratégia de ataque inicial aos incêndios florestais implementada em 2006, contribuindo, em conjunto com as forças terrestres para um sucesso alcançado na primeira intervenção, na ordem dos 94%, constata-se que o despacho automático de helicópteros de ataque inicial tem conduzido a um elevado número de missões em que os mesmos não chegam a intervir, ou mesmo a chegar ao teatro de operações. Entre 2008 e 2012, registaram-se, só na fase Charlie, 9.180 missões deste tipo (37,56% do total de missões de ataque inicial com helicópteros), com um consumo de 2.627 horas e 33 minutos de voo (17,64% do total de horas de voo em missões de ataque inicial com helicópteros). As preocupações com necessidade de uma gestão criteriosa das horas de voo, evitando a ultrapassagem do limite de horas contratadas e com elas o aumento substancial dos custos de operação com meios aéreos e, por outro lado, a existência de um número limitado de helicópteros de ataque inicial para responderem a vários incêndios florestais em simultâneo, conduziram ao desenvolvimento deste estudo. Através da sobreposição de variáveis como a distribuição geográfica dos quartéis dos corpos de bombeiros, a rede viária nacional, a suscetibilidade ao perigo de incêndio florestal, a frequência de ocorrência de incêndios florestais e a importância de determinadas áreas do ponto de vista florestal, elaborámos uma proposta onde considerámos que o despacho automático de meios aéreos de ataque inicial não deverá ser generalizado a todo o território de Portugal Continental, mas sim a sectores prioritários de intervenção (sectores vermelhos), em contraposição aos dois outros sectores, – amarelo e verde - que pressupõem a ponderação do Comandante Operacional Distrital, ou alguém por si delegado, sobre a necessidade de acionamento meios aéreos de ataque inicial, dentro de uma janela de tempo até aos 10 minutos após o alerta.
- Os incêndios rurais: causas e futuro – um estudo de casoPublication . Silva, Elmano Duarte Freitas da; Lopes, Fernando António Silva; Almeida, Rui Manuel Lopes da CunhaOs incêndios são um grande problema para o país. Para além de terem múltiplas causas, terão certamente, múltiplas consequências e explicações. No entanto, são de forma recorrente lembrados em cada verão. Não podemos descurar o efeito que se gera na sociedade portuguesa, na sua autoestima, ao ponto de fragilizar a sua confiança na capacidade do país para debelar este problema. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo de caso na freguesia com mais ocorrências no distrito da Guarda no período de 2001 a 2011. Apurou-se que era a freguesia de Vilar de Amargo, do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo (FCR). Paralelamente procurou perceber-se quais as causas dos incêndios rurais nesse território e as razões da sua recorrência ao longo dos anos, após inúmeras campanhas e ações diretas de sensibilização para um correto uso do fogo. Procurou ainda apreender-se as necessidades da população em matéria do uso do fogo, quais as suas atividades e dificuldades. Para o efeito recorreu-se à técnica do questionário a fim de recolher estas informações. Pela análise dos resultados verificou-se que o uso do fogo é visto como útil mas proibido quando é mais necessário. Em face dos resultados deste trabalho, muito há a fazer para evitar que os próximos anos não sejam iguais aos anteriores.