ISEC Lisboa - Instituto Superior de Educação e Ciências
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Oficialmente reconhecido em Agosto de 1991, o ISEC Lisboa define-se como um estabelecimento particular de ensino superior e de investigação, sem fins lucrativos, cuja missão institucional consiste em conferir formação científica, técnica, cultural, pedagógica, profissional e humana. Enquanto instituição de utilidade pública, o ISEC pretende apontar para um crescimento orientado pelas necessidades do País bem como pelos objectivos que estatutariamente persegue, contribuindo assim para o desenvolvimento qualificado, integrado e harmónico da educação superior em Portugal. Esta missão concretiza-se principalmente através de um projecto de formação orientado por elevados padrões de exigência e inspirado em princípios de natureza ética e humanista, no sentido de preparar cidadãos de cultura e profissionais competentes. A adequação de um projecto de formação a um desempenho profissional de qualidade depende, em grande parte, da integração do conhecimento cientificamente produzido, razão pela qual a experiência de aprendizagem marcada pela curiosidade intelectual e pelo espírito de pesquisa constitui, no nosso projecto educativo, uma estratégia de integração de saberes teóricos e práticos, de reflexão crítica e de desenvolvimento profissional ao longo da vida..
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- Avaliação da satisfação das famílias com as respostas de intervenção precoce na região Oeste: um estudo quantitativo com as famílias e os profissionaisPublication . Carvalho, Maria Leonor Belo; Almeida, Isabel Chaves de; Corval, RaquelA intervenção centrada na criança e na família resulta de uma abordagem ecológica e sistémica que salienta o papel da família na intervenção precoce. Nesta concepção, o técnico deverá funcionar como um catalizador, incentivando e ajudando as famílias a implementar estratégias apropriadas para lidar, não só com as dificuldades do seu filho, mas com todas as alterações que a existência de uma criança com necessidades educativas especiais acarreta. Segundo alguns estudos, a satisfação das famílias está directamente dependente do seu grau de envolvimento nos programas de intervenção precoce. Assim, a presente investigação procurou avaliar o grau de satisfação das famílias na região Oeste de Portugal com as respostas que estão a ser dadas pelos Agrupamentos de Escola de referência para a intervenção precoce nos vários concelhos. Para o efeito desenvolveu-se um estudo quantitativo que contou com a colaboração da Equipa de Apoio às Escolas do Oeste. Participaram, neste estudo, 56 famílias e 10 profissionais que responderam a um conjunto de questões sobre as respostas de intervenção precoce na região. As famílias responderam também a um questionário de satisfação parental, adaptado da escala do Project Dakota (Kovack & Jacks, 1989). Os resultados são bastante significativos, na medida em que as famílias apresentam níveis de satisfação bastante elevados, em todos os domínios avaliados. Em termos comparativos, o domínio que apresenta valores médios mais baixos é o que se refere à rede social de suporte, na medida em que nem todas as famílias avaliaram de forma positiva esta dimensão. Este facto poderá ser sugestivo de uma nova linha de investigação, uma vez que seria interessante perceber no futuro as razões subjacentes a uma menor satisfação das famílias com a rede de apoio.
- Como melhorar o envolvimento de crianças com e sem necessidades educativas especiais, nas rotinas, em crechePublication . Aguiar, Ana Rita Carvalho; Almeida, Isabel Chaves deNuma sociedade em que se verifica o espírito da mudança, é colocado à escola o desafio de promover uma cultura de escola e de sala de aula, que lide com a diversidade e aceite a diferença, visando um ensino de qualidade e respeitando a individualidade de cada um. Este trabalho de projecto insere-se no âmbito do estudo sobre a questão de como melhorar o envolvimento de crianças com e sem Necessidades Educativas Especiais (NEE), nas rotinas. Procurará contribuir para a melhoria do envolvimento de crianças aparentemente sem problemas, assim como de crianças com necessidades educativas especiais, em três salas de uma creche em Lisboa. A nossa pergunta de partida, geradora e orientadora deste estudo é: “Como melhorar o envolvimento de crianças com e sem NEE, nas rotinas em creche?” Mais especificamente, procurar-se-á, avaliar a quantidade de tempo em que a criança está envolvida com os adultos, os pares e os materiais, durante as rotinas e verificar a complexidade do envolvimento da criança.
- Perspectivas/Preocupações dos pais de crianças com paralisia cerebral: um estudo qualitativoPublication . Sousa, Sofia Isabel Rosa de; Almeida, Isabel Chaves de; Dias, Joaquim ColôaTodos os indivíduos nascem no seio de uma família, é nela que recebem os primeiros afectos, que fazem os primeiros contactos com o exterior, onde criam laços. Verificamos que apesar de todos pertencermos a uma família, não há nenhuma família igual, são todas influenciadas por diferentes contextos: físico, temporal, político e social. Assim, o termo “família” nunca poderá ser visto como algo estático, é um conceito em constante mudança. No seio da família pode existir um indivíduo com Necessidades Educativas Especiais (N.E.E.) que pode alterar a dinâmica familiar. A paralisia cerebral é um tema que nos suscita grande interesse e por isso o nosso estudo vai ao encontro desta temática. Elaboramos um estudo qualitativo, onde pretendemos verificar: “Quais as perspectivas/ preocupações dos pais de crianças com Paralisia Cerebral”. Iremos verificar estas perspectivas/ preocupações relativamente a três períodos distintos: o nascimento da criança, a actualidade e o futuro. Participaram no estudo dez pais de crianças (entre os três e os seis anos de idade), com diagnóstico de paralisia cerebral, do concelho de Cascais. Concluímos que quando inicialmente os pais tomam consciência que têm um filho diferente, preocupam-se em saber correctamente o diagnóstico de forma a poderem agir da melhor forma possível em direcção à “cura”, depois aparece a questão da sobrevivência, grande parte dos pais só se preocupa se o seu filho vai resistir por ser tão pequeno e tão frágil. Verificamos ainda que muitos destes pais lidam diariamente com o sentimento de culpa. Ao questionarmos os progenitores sobre as perspectivas/ preocupações actuais aparece a entrada para a escola como a primeira preocupação, a socialização e a integração são interrogatórias para os pais. Seguem-se as questões da autonomia e do cansaço, pois, a criança que não é autónoma exige muito dos pais e isto origina um desgaste físico e psicológico muito grande. Quando questionamos os pais sobre as suas perspectivas/ preocupações futuras verificamos que a qualidade de vida é o que mais os preocupa, seguem-se as preocupações com a vida social e a independência. Os pais perspectivam que os filhos tenham trabalho, que adquiram os aparelhos que necessitam para ganhar mais independência.
- Um projeto de colaboração entre um agrupamento de referência para a Intervenção Precoce uma ELI e uma câmara municipal no Âmbito de Crianças com PEA e suas famílias: dinamização de uma Unidade de Ensino Estruturado num agrupamento de referência para a Intervenção PrecocePublication . Magalhães, Luísa Maria de Fátima Flora de Assunção; Almeida, Isabel Chaves de; Felgueiras, IsabelCabe à escola prever respostas educativas de forma a educar com sucesso todas as crianças, incluindo as com problemas de Autismo. O Autismo tem como principal característica a inata imobilidade de estabelecer contacto afectivo e interpessoal, que dificulta a sua interação social. A relação entre a escola e a família é extremamente importante para o desenvolvimento harmonioso de todas as crianças. Este aspecto é muito valorizado ao nível da IP na infância. Este projecto tem como propósito rentabilizar uma Unidade de Ensino Estruturado já existente, num Agrupamento de Referência para a IP, através de um protocolo entre a Escola/ELI/Câmara Municipal, destinado a crianças dos 3 aos 6 anos, assim como desenvolver ações que promovam competências a pais e educadores que convivem com estas crianças. Este estudo estrutura-se inicialmente por uma fundamentação teórica que conduz à sua concretização prática. Assim, foram abordados conceitos de IP, Autismo, Inclusão, Ensino Estruturado, Metodologia TEACCH. Para sua concretização prática recorremos ao levantamento dos recursos necessários e a questionários semi-estruturados como instrumentos de recolha de dados, posteriormente apresentados. Os dados deste projecto permite-nos concluir a necessidade de uma sala de ensino estruturado para crianças autistas, na área geográfica a que se destina.
- Relações entre factores de risco e necessidades das famíliasPublication . Ferro, Carla Alexandra Teixeira; Almeida, Isabel Chaves de; Felgueiras, IsabelEsta investigação pretende identificar as necessidades das famílias de crianças com problemas de desenvolvimento e/ou em risco, apoiadas pela Equipa Local de Intervenção (ELI) de Reguengos de Monsaraz e Mourão e conhecer de que modo as características sociodemográficas se relacionam com as suas necessidades. Participam neste estudo 50 famílias apoiadas pela ELI de Reguengos de Monsaraz e Mourão. É um estudo é de natureza quantitativa, descritiva e exploratória e recorre a três instrumentos de recolha de dados: a Ficha de Caracterização Sócio - demográfica da Família; a Ficha de Organização Diagnóstica em Intervenção Precoce (ODIP - versão portuguesa da ODAT2008) e o Inventário das Necessidades da Família (Family Needs Survey, Bailey, D.B. & Simeonsson, R.J., 1988). De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que (1) as necessidades mais frequentes são as Necessidades de Informação e as Necessidades de Apoio Económico; (2) existe uma associação entre a Idade da Mãe e as Necessidades de Explicar a Outros; entre o Estatuto Socioeconómico da família e as Necessidades de Apoio Familiar e Social e as Necessidades de Outras Ajudas Profissionais; e não se verifica nenhuma relação entre o Grau de Instrução e as Necessidades das Famílias; (3) não existem diferenças estatisticamente significativas entre as Necessidades das Famílias com Quatro ou Mais Fatores de Risco e as Necessidades das Famílias com Menos de Quatro Fatores de Risco; (4) os Fatores Biológicos não se relacionam com as necessidades das famílias; (5) existe uma associação entre os Fatores de Risco Familiares e Ambientais com algumas Necessidades das Famílias. O estudo termina com algumas recomendações para futuros trabalhos a realizar neste âmbito.
- Relações entre fatores de risco e necessidades das famíliasPublication . FERRO, CARLA ALEXANDRA TEIXEIRA; Almeida, Isabel Chaves de; Felgueiras, IsabelEsta investigação pretende identificar as necessidades das famílias de crianças com problemas de desenvolvimento e/ou em risco, apoiadas pela Equipa Local de Intervenção (ELI) de Reguengos de Monsaraz e Mourão e conhecer de que modo as características sociodemográficas se relacionam com as suas necessidades. Participam neste estudo 50 famílias apoiadas pela ELI de Reguengos de Monsaraz e Mourão. É um estudo é de natureza quantitativa, descritiva e exploratória e recorre a três instrumentos de recolha de dados: a Ficha de Caracterização Sócio - demográfica da Família; a Ficha de Organização Diagnóstica em Intervenção Precoce (ODIP - versão portuguesa da ODAT2008) e o Inventário das Necessidades da Família (Family Needs Survey, Bailey, D.B. & Simeonsson, R.J., 1988). De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que (1) as necessidades mais frequentes são as Necessidades de Informação e as Necessidades de Apoio Económico; (2) existe uma associação entre a Idade da Mãe e as Necessidades de Explicar a Outros; entre o Estatuto Socioeconómico da família e as Necessidades de Apoio Familiar e Social e as Necessidades de Outras Ajudas Profissionais; e não se verifica nenhuma relação entre o Grau de Instrução e as Necessidades das Famílias; (3) não existem diferenças estatisticamente significativas entre as Necessidades das Famílias com Quatro ou Mais Fatores de Risco e as Necessidades das Famílias com Menos de Quatro Fatores de Risco; (4) os Fatores Biológicos não se relacionam com as necessidades das famílias; (5) existe uma associação entre os Fatores de Risco Familiares e Ambientais com algumas Necessidades das Famílias. O estudo termina com algumas recomendações para futuros trabalhos a realizar neste âmbito.
- A transição para o primeiro ciclo do ensino básico: Questões da transição de crianças elegíveis no âmbito da Intervenção Precoce na infânciaPublication . Alves, Paulo Jorge Mucharreira; Almeida, Isabel Chaves deEste trabalho tem como o objectivo principal reflectir sobre as questões da transição de crianças elegíveis no âmbito da intervenção precoce na infância para o primeiro ciclo do ensino básico, defendendo uma perspectiva sistémica, baseada na teoria bioecológica de Bronfenbrenner (1994), que pressupõe a existência de influências multidireccionais intra e entre sistemas, inclusive ao nível do sistema familiar, do sistema educativo e de outros sistemas da comunidade, tal como os serviços que prestam apoio no âmbito da intervenção precoce na infância. Assim, pretendemos saber em que medida os dados empíricos recolhidos na investigação suportam ou não a teoria anteriormente referida e, simultaneamente, contribuir para identificar práticas eficazes a implementar nos processos de transição. Foram aleatóriamente convidados a participar doze pais de crianças em risco de desenvolvimento ou com alterações nas estruturas e/ou funções do corpo, que transitaram para o primeiro ciclo do ensino básico e que residem e frequentam as escolas da área do concelho de Torres Vedras. Sendo este um estudo essencialmente exploratório, as percepções dos participantes sobre os acontecimentos decorridos durante o processo de transição, foram identificadas através de entrevistas semi-estruturadas e os dados recolhidos foram posteriormente analisados e interpretados com base numa metodologia essencialmente qualitativa. Os dados obtidos apoiaram a concepção da transição referida anteriormente e contatámos que, segundo a percepção dos pais, os procedimentos e práticas dos profissionais, nomeadamente no que respeita ao planeamento do processo de transição, à promoção da colaboração e comunicação entre os participantes e ao suporte prestado à família, são determinantes sobre os resultados do processo que os pais percepcionam relativamente à criança e à família. Por fim, importa salientar que esta se trata de uma investigação que utiliza uma amostra relativamente reduzida, cujos resultados não podem, obviamente, ser generalizados a outras populações. No entanto, apesar das limitações, pensamos que este trabalho poderá ser considerado como sendo um ensaio piloto que recolhe evidências empíricas preliminares que poderão ser úteis a outros estudos a desenvolver com amostras mais robustas.