AM - TIA - INF - Especialidade de Infantaria
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Browsing AM - TIA - INF - Especialidade de Infantaria by advisor "Almeida, Nuno Ricardo da Conceição"
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- A Preparação Física antes do Tirocínio para Oficial de Infantaria e a Variação da FadigaPublication . Fonseca, João Carlos Arcângelo da; Almeida, Nuno Ricardo da Conceição; Simões, Paula Cristina Pires; Fonseca, André Filipe Pinto daO Tirocínio Para Oficial de Infantaria é o culminar da instrução prática dos Aspirantes Alunos de Infantaria na sua passagem pela Academia Militar, sendo caracterizado pela forte vertente física associada ao mesmo. Assim, é fundamental perceber como varia a fadiga durante o mesmo e como é que a preparação física pode influenciar a variação da mesma. O objetivo geral desta investigação é perceber como é que a preparação física antes do Tirocínio influencia a variação da fadiga durante o mesmo. Para atingir o objetivo proposto, seguiu-se uma metodologia indutiva, usando-se como amostra o Tirocínio do ano letivo 23/24. Estes elementos realizaram diversas medições referentes à variabilidade da frequência cardíaca antes e durante o tirocínio e registaram as horas de sono na véspera das medições. Foram ainda recolhidas a notas de treino físico base e treino físico de aplicação militar no 4º e 5º ano e feito uma avaliação da carga de treino de cada dia do tirocínio. Para além da recolha de dados foi ainda feita uma extensa revisão de literatura, tendo como base bibliografia especializada na área em estudo. De acordo com as variáveis analisadas e tendo em conta as relações estabelecidas entre as mesmas foi possível perceber que, apesar de a capacidade física geral referente ao treino físico base não ter tido variações significativas do 4º para o 5º ano, a capacidade física específica para o âmbito militar, avaliada de acordo com o treino físico de aplicação militar, teve um aumento significativo do 4º para o 5º ano. Foi ainda possível concluir que o treino físico realizado antes do tirocínio parece ter o efeito desejado na preparação física para o mesmo, uma vez que os dados sugeriram que apenas um dos catorze participantes entrou num estado de sobressolicitação.
- Validação de protocolo físico para o controlo de parâmetros fisiológicos aplicados aos elementos que integram a equipa Nuclear Biológico Químico e RadiológicoPublication . Pinto, Francisco Pedrosa Sousa; Simões, Paula Cristina Pires; Almeida, Nuno Ricardo da ConceiçãoOs teatros de operações da atualidade estão constantemente a ser moldados pela evolução de tecnologias, armamento e táticas militares. O combate Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico é um assunto bastante sensível devido à sua capacidade devastadora de causar destruição e a perda de vidas em massa. O presente trabalho de investigação, possui como principal objetivo validar um protocolo físico mediante o controlo dos parâmetros fisiológicos, numa amostra equipada com o equipamento de proteção individual. A vertente experimental do trabalho baseia-se em analisar a variação dos parâmetros fisiológicos e a perceção subjetiva de indicadores de tolerância ao calor durante a realização de um protocolo físico em ambientes com duas temperaturas diferentes, a 18 ºC e a 27ºC. Com isto pretendeu-se verificar se o protocolo realizado permite avaliar e retirar pareceres sobre a tolerância ao calor nos militares que utilizam o equipamento de proteção individual. Como suporte para esta investigação, foi realizado um estudo com base em documentos oficiais publicados de várias instituições e organizações e ainda de vários artigos e revistas científicas para justificar e complementar o resultado dos testes dos protocolos realizados. Apurou-se através da análise dos resultados obtidos e da revisão de literatura que em relação à variação da temperatura interna, temperatura da pele, frequência cardíaca e da perceção de stress térmico durante a realização do protocolo físico, que estes tendem a aumentar no desenrolar do protocolo tanto a 18ºC como a 27ºC. Por outro lado, concluiu-se também que a utilização do equipamento de proteção individual em ambientes mais quentes provoca um maior aumento do índice de tensão fisiológica e uma perceção de conforto térmico inferior. Por fim, a implementação deste protocolo no exército português como teste de avaliação física ou como teste de admissão para os elementos que pretendem integrar a equipa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica é uma mais-valia na medida que apesar de não exigir uma demanda física muito intensa, consegue avaliar a tolerância ao calor com o equipamento de proteção individual.