AM - TIA - INF - Especialidade de Infantaria
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- O Stress nas Operações de Apoio à PazPublication . Monteiro, RangelO presente trabalho de investigação teve como objectivo perceber a associação entre o stresse e a satisfação dos militares no cumprimento de Missões de Apoio à Paz e identificar os principais indutores de stresse, a que os militares estão sujeitos. Um total de 80 militares, que cumpriram uma missão no Afeganistão, completou 3 questionários. Um de frequência e um de intensidade, dos possíveis indutores de stresse, e outro de satisfação. Este último, com o objectivo de determinar a percepção dos militares quanto ao grau de satisfação antes da missão, durante a missão (em relação às tarefas, carga de trabalho, cadeia do comando, apoio logístico e apoio familiar), e após a missão. A investigação foi delineada de modo a testar a hipótese de que os indutores de stresse estão associados à satisfação dos militares. Complementarmente foram identificados os principais indutores de stresse. De uma forma geral os resultados indicam uma associação, embora não significativa do ponto de vista estatístico, entre a satisfação e o stresse. De salientar ainda, uma associação significativa entre a frequência e a intensidade dos indutores de stresse, ou seja, quanto maior a frequência de sintomatologia maior é a sua intensidade. Para além disto, os resultados indicam que os militares menos satisfeitos são os que percepcionam um maior nível de monotonia no seu quotidiano, maior carência de actividades profissionais gratificantes, bem como de meios ou métodos de diversão. Em relação aos indutores de stresse os resultados indicam que as condições climatéricas adversas, a falta dos amigos, bem como da família, são os acontecimentos mais frequentes e simultaneamente mais intensos, considerando-se estes os principais indutores de stresse.
- Caracterização dos Comportamentos de Liderança e aSatisfação em Pequenas Unidades de Infantaria no Contexto de Formação MilitarPublication . Azedo, CarlosEste estudo incide sobre o tema da liderança, mais especificamente sobre os comportamentos de liderança percepcionados durante a prática da acção de comando dos Aspirantes Alunos, finalistas do curso de Infantaria da Academia Militar, e a sua relação com a satisfação dos seus formandos. Numa amostra de 127 militares aplicámos os questionários da satisfação e da escala de liderança no desporto (ELD) adaptada ao contexto militar. Esta escala é composta por cinco dimensões, duas relativas ao estilo de decisão do formador (democrático, autocrático), e as restantes relativas à interacção entre os formadores e os formandos (treino e instrução, reforço positivo e suporte social). Após a aplicação dos questionários aos formadores e formandos, encontrou-se um quadro de referência em que os comportamentos de liderança autopercepcionados pelos formadores e percepcionados pelos formandos coincidem. Relativamente aos comportamentos de liderança idealizados pelos formandos, estes preferem um estilo de decisão autocrático em detrimento do democrático. Através dos questionários do ambiente do grupo, conclui-se que o grupo inquirido está satisfeito com o modo como decorrem as instruções, onde podemos concluir que os comportamentos de liderança adoptados pelo formador estão relacionados com a satisfação dos formandos, nomeadamente o treino e instrução.
- Na actual conflitualidade internacional, que missões podem ser atribuídas às companhias de ComandosPublication . Silva, PedroEste Trabalho de Investigação Aplicada analisa o enquadramento mais adequado ao empenhamento de uma Companhia de Comandos em missões relacionadas com a nova conflitualidade e tendo como base o know-howdos Comandos. Define-se em primeiro lugar a nova conflitualidade e os ambientes operacionais possíveis. Numa segunda fase, procede-se a uma apresentação das Tropas Comandos a qual inclui uma resenha histórica e o enquadramento legal desta força. Após a definição da envolvente e do sujeito, analisam-se os cenários de actuação mais adequados ao empenhamento de uma Companhia de Comandos no futuro. Adoptou-se uma metodologia dedutiva, através do uso de fontes bibliográficas, mas também uma metodologia indutiva, através da análise de casos de estudos. Em suma, este trabalho pretende saber em que circunstâncias os Comandos devem ser empregues, quer num ambiente nacional quer internacional
- Ciber-Guerra: Ciber-AmeaçasPublication . Bento, AndréA nível estratégico a guerra da informação implica um domínio do ciberespaço, pois os “ciber-ataques”, vírus e cavalos de Tróia não podemser descurados. Esta forma diferente de guerra implica a adopção de uma política de segurança e defesa para o ciberespaço, pois este impôs uma nova dimensão geopolítica. A definição de uma política de segurança nacional para a área das infra-estruturas de telecomunicações é fundamental. A sua implementaçãoque visa a redução do risco, inclui iniciativas de prevenção/protecção e a atenuação dos efeitos de incidentes. A redução do risco também exige sistemas de alerta antecipado e previsão de ameaças iminentes, para cuja realização é imprescindível a cooperação internacional. No mínimo a dissuasão colabora para a redução do risco. A segurança das redes é, pois, um tema que precisa urgentemente de ser tratado de uma forma racional e usando uma linguagem simples. Dever-se-á ter em conta que tratar riscos de segurança das redes de informações apenascom soluções tecnológicas é adiar um problema. Com este trabalho pretendemos elucidar e realçar quão importante é este problema ao nível do Exército Português. Para isto foram definidos dois tipos de objectivos: Um objectivo geral e alguns objectivos específicos. Como objectivo geral, para este problema, salientamos a importância de saber se o Exército Português, está de facto, preparado para fazer face a este tipo de ameaças. Como objectivos específicos, pretendemos alertar para a importância destas ameaças na sociedade civil e no meio militar, classificar estas ameaças quanto à sua capacidade letal, listar as várias “ciber-ameaças” menos divulgadas e saber se existe alguma unidade vocacionada para defesa destas ameaças no Exército Português. Este novo tipo de guerra está ao nível de quem possui capacidades tecnológicas sofisticadas, bem como de dinheiro para implementarnovas tecnologias, como iremos ter oportunidade de referir durante o trabalho. Portugal e as forças militares estão a passar por um processo de transformação tendo vindo a aperfeiçoar-se para fazer face às ameaças que a era da informação gera, tentando precaver-se da melhor forma possível para fazer face às ciber-ameaças.
- A Batalha de Canas e a Operação Tempestade no Deserto - Análise e Perspectiva HistóricaPublication . Rodrigues, BarroteEste trabalho de investigação incide sobre uma comparação entre a batalha de Canas liderada por Aníbal Barca e a ofensiva terrestre daoperação Tempestade no Deserto, cuja liderança e planeamento são de Norman Schwarzkopf. Passando por uma contextualização histórica para enquadrar os dois objectos em estudo, na qual escrevo sobre o Império Romano e Cartaginês no século III a.C. e posteriormente inserir a potência Americana e o Iraque. Faço a comparação utilizando os princípios da Guerra e funções de combate presentes no Regulamento de Campanha e Operações 130, estabelecendo assim um ponto de ligação onde as duas batalhas se encontram. São duas épocas completamente diferentes, mas muito comuns em alguns aspectos.
- O Posicionamento das Tropas Comandos no ExércitoPublication . Seidi, MamudoO presente trabalho encontra-se subordinado ao tema “O Posicionamento das Tropas Comandos no Exército”. O objectivo deste trabalho será poder concluir se os elementos pertencentes aosComandos assumem em si e consideram ter as qualidades e características que permitemàs Tropas Comandos projectar a imagem que realmente têm. A metodologia consiste na divisão do trabalho em duas grandes partes – PARTE I e PARTE II – onde a primeira diz respeito à parte teórica, com a respectiva revisão de literatura, e a segunda à parte prática, ao trabalho de campo e análise de dados, terminando com Conclusões e Recomendações. A investigação realizada permitiu concluir que os Comandos consideram o seu posicionamento elevado numa escala de valores estabelecida.
- A Cooperação do Exército com a Protecção CivilPublication . Silva, MarcoCom este trabalho pretendemos verificar se, no âmbito do PLANO LIRA CENTRO, estará adequada a forma de actuação da Escola Prática de Infantaria face à introdução da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho. Através das entrevistas realizadas a alguns comandantes de pelotão empenhados, em missões de cooperação com a Protecção Civil no ano de 2007, obtivemos respostas às questões que nos propusemos estudar, embora umas fossem mais concludentes do que outras. As nossas questões incidiram sobre a formação, a logística e a relação de comando de forma a verificar se estas estão adequadas às missões de cooperação do Exército com a Autoridade Nacional de Protecção Civil. Ao longo do trabalho conseguimos verificar algumas falhas na actuação dos militares. Após termos realizado a análise das entrevistas propostas, cruzando os resultados com a revisão de literatura, concluímos que os militares desempenham missões que não estão previstas no Plano LIRA Centro, nomeadamente o combate. Concluímos que a formação ministrada aos militares não é a suficiente, cremos, portanto, que deve ser efectuada uma revisão ao conteúdo da mesma pelo CID. Esta revisão deve incidir nas normas de segurança individuais, na reacção ao fogo e na devida utilização dos equipamentos e materiais. A logística a que nos reportamos no trabalho refere-se a viaturas, alimentação, ferramentas de trabalho e equipamento individual. Concluímos que as viaturas para a missão de vigilância e rescaldo estão adequadas. A alimentação, como está previsto no plano é suficiente para a actuação no período de 24horas. No entanto, face à missão, as ferramentas de trabalho e o equipamento individual carecem de um estudo no âmbito da aplicação da segurança. A relação de comando, a nosso ver, está bem definida. Após a análise das entrevistas, o único problema detectado por nós, refere-se à falta de pormenorização do documento (Plano LIRA) fornecido aos comandantes de pelotão com especificação das missões atribuídas. No futuro propomos que seja fornecido um documento especificando a missão e a respectiva forma de actuação. Deve ser também elaborado um documento escrito para o caso de alteração da missão – isto quando os militares estiverem já empenhados no terreno.
- Autoridade Nacional de Protecção Civil e o ExércitoPublication . Nogueira, LeonelCom este trabalho de investigação aplicada, designado “Autoridade Nacional de Protecção Civil e o Exército”, pretendo avaliar as condições de que o Exército dispõe para prestar auxílio nas missões de interesse público. Por forma a explanar o disposto anteriormente, o trabalho encontra-se dividido em três amplas áreas. Numa primeira parte, farei uma abordagem relativa à evolução célere da Protecção Civil no pós 25 de Abril. Esta é passível de ser constatada, através da evolução da legislação, que acompanhou o aperfeiçoamento da política ambiental, levando em consideração a alteração das condições climatéricas. Numa segunda fase, irei realizar uma análise representativa do ano de 2005 a 2007, por forma a ter a noção do tipo de acções queo Exército executou, segundo as formas expressas de colaboração descritas na Lei, equais foram também, as de maior relevo neste contexto. Por fim, faço uma análise aos Planos Lira e Aluvião, abordando o Plano Vulcano em termos comparativos com o Lira. Identifiquei que os meios empregues são suficientes para suprir as necessidades existentes e que a área de actuação das unidades não é a mais adequada, tendo em conta a implantação florestal do nosso país. No âmbito da formação dada aos militares que participam nestas missões, apurei que esta não é administrada a nenhuma classe. Quanto ao apoio programado, o Exército, detém sempre o comando e o controlo das suas forças. Constata-se assim, que o Exército possui condições para participar neste tipo de missões, servindo estas como meio de aproximação entre a população civil e o Exército, mostrando a disponibilidade de acção deste como um meio de protecção. Concluí conformemente, que uma aposta na formação desta força militar, permitiria optimizar de forma eficaz o emprego da mesma.
- Os Sniper e as forças Nacionais Destacadas no AfeganistãoPublication . Borges, PiresO presente Trabalho de Investigação Aplicada tem como propósito determinar de que modo os Sniper podem preservar as Capacidades Operacionais das Forças Nacionais Destacadas no Teatro de Operações do Afeganistão. Após uma análise bibliográfica exaustiva conclui-se que o Afeganistão possui características específicas do terreno que potenciam o emprego dos Sniper. Extensos campos de observação e zonas montanhosas são algumas dessas características. Relativamente à ameaça que as Nossas Forças encontraram nesse território, através das entrevistas efectuadas a Oficiais e Sargentos dos COMANDOS que estiveram destacados no Afeganistão, vamos efectivamente concluir que os Sniper podem ser um precioso auxílio, quer na obtenção de informações, quer no apoio de fogos, podendo bater alvos a grandes distâncias para as quais um atirador de Infantaria normal não está equipado nem preparado. Vamos ainda concluir que os atiradores especiais adquirem grande relevância para este tipo de conflito no caso concreto do Afeganistão.
- Operações Psicológicas no AfeganistãoPublication . Rocha, TeixeiraO presente trabalho tem como objectivo averiguar se a orientação da missão das unidades de Operações Psicológicas era a mais adequada para apoiar a manobra da coligação na Operação Enduring Freedom e da International Security Assistance Force na actual operação de estabilização levada a cabo no Afeganistão. Inicia-se pela exposição das doutrinas de OperaçõesPsicológicas de referência onde se explica que são operações militares desenvolvidas utilizando meios de comunicação sobre determinadas audiências seleccionadas, para influenciar as suas percepções, atitudes e comportamentos de forma a facilitar os objectivosdefinidos. São explicadas as diferentes doutrinas e principais conceitos relacionados. Numa segunda fase detalha as operações militares emestudo, dividindo a Operação Enduring Freedom nas suas fases distintas e descrevendo as actividades de apoio de Operações Psicológicas em cada uma delas. A Operação de Estabilização actual é estudada a partir da International Security Assistance ForceVII até à actualidade, em cada missão são apontados os principais objectivos e prioridades da força e paralelamente as actividades de apoio de Operações Psicológicas. O problema é analisado incidindo sobre as relações objectivo-resultado e manobraapoio, analisando os indicadores que indiciam resultados da acção das Operações Psicológicas. São também comparadas as missões e objectivos das forças em estudo e a forma como as actividades de Operações Psicológicas desenvolvidas concorrem para alcançar os objectivos definidos. Conclui-se com algumas reservas, que o desempenho das Operações Psicológicas era adequado ao cumprimento da missão. Conclui-se ainda que os resultados obtidos pelas mesmas, são afectados pela acção de múltiplas variáveis que condicionaram e anularam alguns efeitos das Operações Psicológicas e a formacomo estas concorreram para apoiar os objectivos finais da Operação Enduring Freedome da International Security Assistance Force.