IPS - ESCE - BIBLIOTECA
Permanent URI for this community
Browse
Browsing IPS - ESCE - BIBLIOTECA by advisor "Alves, Maria Teresa Venâncio Dores"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- A contabilização dos ativos biológicos: problemática da mensuração e reconhecimentoPublication . Pascoal, Maria Olímpia Alvarez de Sousa Fernandes; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresO International Accounting Standards Committee (IASC), introduziu a IAS 41 – Agricultura, a primeira norma direcionada ao sector agrícola. A comissão de Normalização Contabilística (CNC) criou o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), que integra a NCRF 17 – Agricultura (2010), no sentido de harmonizar os princípios e conceitos contabilísticos, para que todas as entidades possam operar num contexto de globalização de mercados. A NCRF 17 vem introduzir o conceito de justo valor como base de mensuração dos ativos biológicos, em detrimento do custo histórico que era utilizado anteriormente pelo Plano Oficial de Contabilidade (POC). O sector agrícola é um sector muito específico, cuja atividade gera dúvidas e incertezas, uma vez que as transformações biológicas (crescimento, produção, procriação, etc.) vão alterar a substância do ativo biológico, o que torna difícil a sua contabilização baseada no custo histórico. Nesse sentido considera-se pertinente a abordagem deste tema por ser contemporâneo e pouco abordado na literatura portuguesa e pela expectativa da aplicabilidade do justo valor como base de mensuração no sector agrícola. Este estudo apresenta na primeira parte a revisão de literatura, procura-se fazer uma análise crítica e fundamentada com base em artigos publicados, por outros autores e na (IAS 41) e na NCRF 17, sobre os ativos biológicos, justo valor, reconhecimento e mensuração. A segunda parte consiste num estudo de caso em que se analisa a aplicação do justo valor em ativos biológicos numa empresa de atividade pecuária, A observação dos dados apresentados permitiu concluir que a empresa utilizava o justo valor, com base nas cotações do mercado (existência de mercado ativo), para a valorização dos seus ativos biológicos em todas as fases da vida dos animais, assim como utiliza o justo valor na mensuração de todos os ativos biológicos.
- Divulgação de informação sobre capital intelectual em Portugal: factores determinantes da divulgação de informação sobre capital intelectual: estudo empírico de empresas do sector financeiro e de sectores não financeirosPublication . Cruz, Juliana Catarina Santos; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresEsta dissertação tem como objectivo principal a análise do nível de divulgação de informação sobre capital intelectual por parte das organizações da amostra. Ao longo do tempo, tem-se verificado que o valor contabilístico de uma organização difere do seu valor de mercado e que este gap resulta em parte da dificuldade de reconhecimento e mensuração dos activos intangíveis. O capital intelectual engloba, também, os intangíveis que não são reconhecidos, por não cumprirem os requisitos da definição de activo, mas que criam valor. Daí a relevância da sua divulgação. Da literatura analisada, encontramos um consenso quanto ao facto de o capital intelectual ser caracterizado como um modelo constituído por três componentes: Capital Humano, Capital Relacional e Capital Estrutural. Destacamos, ainda, o papel da teoria na tentativa de explicação da divulgação voluntária de informação, neste caso, sobre capital intelectual. Utilizamos a análise de conteúdo para proceder à recolha de informação sobre capital intelectual e à análise descritiva e estatística. Testamos a relação entre a dimensão, o sector de actividade, a idade e o coeficiente de endividamento de cada organização e o nível de divulgação de informação relativa ao capital intelectual e os seus componentes. Aplicamos a regressão logística para validar as hipóteses. Verificamos, com base na amostra seleccionada, que o sinal das relações entre as variáveis explicativas e as explicadas é, na maioria dos casos, positivo. Contudo, foi reduzido o número de relações estatisticamente significativas encontradas. No entanto, através dos resultados da análise de conteúdo, constatamos que as organizações em estudo, evidenciam o relevo dado à informação sobre capital intelectual.
- Divulgação do risco de mercado: um caso de empresas portuguesasPublication . Graça, Mónica Lopes; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresAs empresas com títulos cotados em bolsa são obrigadas a cumprir um conjunto de requisitos de divulgação de informação sobre o risco que resultam, entre outras, das imposições da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e das regras contabilísticas, em particular da IFRS 7 (Norma Internacional de Relato Financeiro – Instrumentos Financeiros: Divulgação de Informações). Através da análise dos relatórios e contas do ano de 2010 das empresas que, em 19 de Março de 2012, integravam o PSI20, pretende-se verificar o cumprimento da divulgação de informação, especificamente, no que diz respeito à divulgação do risco de mercado. Aborda-se, também, a problemática da divulgação voluntária. Recorrendo ao método da análise de conteúdo, analisou-se o nível de divulgação de informação por tipo de risco de mercado, numa perspectiva qualitativa e quantitativa, e se as empresas divulgam a utilização de instrumentos de cobertura para minimizar esses riscos. Verificou-se que, na sua grande maioria, as empresas cumprem os requisitos da IFRS 7, que a informação sobre o risco de taxa de juro é a mais observada e que, em geral, utilizam instrumentos derivados para minimizar os riscos de mercado.
- Divulgação do risco: um caso de empresas do sector do retalho alimentarPublication . Silva, Anabela Maria Martins; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresA gestão do risco é uma actividade reconhecida como fundamental, sobretudo, em contextos de grande incerteza como aquele em que se vive actualmente. Ora, a eficácia na execução dessa actividade depende, entre outros aspectos, da disponibilidade da informação. O objectivo do presente estudo consiste na análise da divulgação de informação sobre o risco nos relatórios e contas de quatro empresas do sector do retalho alimentar, duas de Portugal e duas de Espanha, durante o período de 2008 a 2010. Pretende-se verificar se existe relação entre as variáveis dimensão e risco e o nível de divulgação de informação sobre o risco efectuado nos relatórios e contas destas empresas. Para tal, pretende-se replicar o estudo elaborado por Linsley e Shrives (2006) intitulado “Examining risk reporting in UK public companies”, aplicado às empresas do Reino Unido cotadas no FTSE 100 a 1 de Janeiro de 2001. Assim, recorrendo ao método da análise de conteúdo, verifica-se que, entre as empresas analisadas, as que divulgam mais informação sobre o risco são as portuguesas. Constata-se, ainda, que qualquer das empresas, apresenta um maior nível de divulgações de informação sobre o risco financeiro do que sobre o risco não-financeiro e que não parece existir relação entre a dimensão ou o risco e o nível de divulgação de informação sobre o risco.
- Impacto da gestão do risco nas instituições financeiras: o caso da banca portuguesaPublication . Matias, Francisco José Ferreira; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresEste trabalho procura analisar os impactos no sistema financeiro português, em particular ao nível da gestão do risco operacional nas instituições financeiras, da implementação dos Acordos de Basileia. Focamos a avaliação do estágio de desenvolvimento das atividades relacionadas com a gestão de risco operacional e algumas questões relevantes, como as notações de risco devido à situação específica da banca portuguesa. Analisamos, através dos relatórios e contas dos bancos estudados, alguns indicadores que consideramos relevantes. Constatamos os passos do processo de gestão de risco operacional; as técnicas de identificação do risco; os sistemas informáticos e de avaliação do risco operacional e o impacto na perda total por tipo de risco operacional. De acordo com Associação Portuguesa de Bancos existem trinta e seis instituições financeiras em Portugal que integram um grupo de vinte e seis associadas. Selecionamos os cincos maiores bancos portugueses. O critério adotado foi o do volume de ativos totais (conforme site www.apb.pt.com, em 2 de Janeiro 2012). Os relatórios e contas de 2010 dos cincos bancos constituíram as fontes dos dados. Verificamos que os bancos selecionados desenvolvem integralmente as atividades relacionadas com a gestão de risco operacional e estão a evoluir para uma abordagem integrada da gestão de riscos. Além de que cumprem a generalidade dos requisitos dos Acordos de Basileia, seguindo para as questões específicas tratadas (métodos e técnicas) abordagens previstas nos referidos Acordos.
- Mensuração do risco baseado em utilidade: o caso das empresas do PSI-20Publication . Ferreira, André Filipe Estrela; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresA visão tradicional de mensuração de risco apresentada por Markowitz propõe que esta se baseie na variância dos retornos em torno dos retornos médios para o período em estudo. Contudo este modelo apresenta algumas limitações, nomeadamente a não diferenciação entre variações positivas e negativas. O trabalho desenvolvido por Leone et al. (2007) propõe uma nova abordagem incorporando a função de utilidade como forma de se ter em consideração o factor racional em que a decepção com as perdas tem maior impacto emocional que a satisfação com os ganhos. Esta nova metodologia já provou ser um instrumento mais eficaz na análise de risco e prevenção de desastre que a metodologia tradicional proposta por Markowitz. Assim, o objectivo do presente estudo é aplicar o modelo de mensuração do risco baseado em utilidade proposto por Leone et al. (2007), a empresas que integram o índice PSI-20. A semelhança de resultados obtidos pelo método do Desvio-Padrão e pelo método do Desvio-Utilidade dá alguma confiança de que o último modelo consegue medir os níveis de risco tão bem quanto as metodologias tradicionais. Contudo a não obtenção de resultados exclusivos através do Desvio-Utilidade não permite concluir sobre a sua aplicabilidade enquanto ferramenta única de mensuração de risco.
- Planos de prevenção de riscos de gestão: transparência dos Institutos Politécnicos PortuguesesPublication . Cardoso, Carla Isabel Dias Cabrita; Alves, Maria Teresa Venâncio DoresOs riscos são uma componente intrínseca da condição humana quer os que a afetam fisicamente, nas suas várias vertentes, quer os que resultam da sua vivência em sociedade. A vida em sociedade pode ser afetada por riscos sociais e económicos. Podem ser riscos individuais ou coletivos e desses, as origens podem ser diversas. Em relação aos riscos coletivos, os que mais se relacionam com este estudo, são os que podem afetar o “bem-estar” das organizações sejam elas privadas ou públicas. Um dos maiores desafios que as organizações enfrentam atualmente é, muitas vezes, caracterizado como a possibilidade de um determinado acontecimento poder ocorrer e gerar uma incerteza nos resultados e, por consequência, a assunção de riscos (Beja, 2004). No sector público, torna-se cada vez mais essencial – pelo menos nas sociedades democráticas – a identificação dos riscos e a consequente gestão, tendo em vista um cada vez melhor comportamento de prestação de serviço público aos cidadãos e um adequado uso de todos os recursos ao dispor dos agentes ativos do serviço publico, nos seus diversos sectores (Avila, 2011). Incluído e reconhecido como um dos sectores pilares de serviço público em Portugal, está o ensino e particularmente o ensino superior politécnico. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo verificar os níveis de transparência da divulgação de informação sobre o risco quer nos Planos de Gestão de Risco de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC), quer nos Relatórios sobre a execução destes e nos Relatórios e Contas Anuais dos Institutos Politécnicos Portugueses. Para o efeito seguiu-se o método quantitativo e qualitativo. Elaborou-se uma análise de conteúdo e, através de diversos testes estatísticos, procurou-se eventuais relações entre o número de riscos/processos) e o número de escolas e de cursos; população e massa monetária.Verificou-se a existência de diferentes níveis de divulgação de informação de risco entre os Institutos Politécnicos Portugueses, tendo em conta as indicações normativas contidas no Despacho nº36/2009 do Tribunal de Contas e na recomendação nº1/2009 do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC). Constatou-se, também, a inexistência de uma relação estatisticamente significativa entre o número de riscos e a dimensão de cada Instituto nas suas diversas dimensões (número de escolas e de cursos; população e massa monetária), o que não é consistente com Garcia-Sanchez et al. (2013).