AM - TIA - INF - M - Mestrado em Ciências Militares na Especialidade de Infantaria
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Browsing AM - TIA - INF - M - Mestrado em Ciências Militares na Especialidade de Infantaria by advisor "Almeida, Sandra Luzia Esteves Oliveira de"
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- As estratégias de coping nos militares portugueses destacados em missões internacionais.Publication . Moreira, Guilherme Duarte Rodrigues; Santos, Renato Emanuel Carvalho Pessoa dos; Almeida, Sandra Luzia Esteves Oliveira deO stress é algo inerente à vida quotidiana, no entanto devido às particularidades da carreira militar os elementos das Forças Armadas encontram-se sujeitos a diversas situações capazes de se materializarem como indutoras de stress durante o cumprimento das suas funções. Estas situações tornam-se mais evidentes nos militares que se encontram a realizar as suas funções longe do território nacional, em missões internacionais. Torna-se assim relevante percecionar como estes reagem a estas situações e que estratégias utilizam para lidar com as mesmas de forma a serem capazes de garantir o cumprimento das missões que lhes são incumbidas. Esta investigação pretende identificar as principais estratégias de coping utilizadas pelos militares portugueses em missões internacionais. De forma a atingir este objetivo esta investigação seguiu um método indutivo e quantitativo, tendo-se baseado num inquérito por questionário distribuído a militares dos três ramos das Forças Armadas. Este questionário é constituído por quatro partes sendo a primeira constituída por questões relativas aos dados biográficos dos militares, a segunda por um conjunto de questões acerca dos indutores de stress enfrentados pelos inquiridos, uma terceira constituída pelo Coping Styles Questionnaire 3 e por fim por perguntas relativas aos mecanismos de coping por eles utilizados. Através dos dados recolhidos podemos concluir que são os indutores relacionados com a motivação que mais afetam os militares portugueses em missão, sendo maioritariamente através do estilo de coping racional e de estratégias de procura de suporte que estes os enfrentam, dando preferência à prática de desporto individual e convívio com os amigos/camaradas.
- O impacto dos estilos afetivos e da coesão do grupo no bem-estar e na qualidade de vida dos alunos da Academia MilitarPublication . Barradas, António de Almeida; Almeida, Sandra Luzia Esteves Oliveira de; Santos, Renato Emanuel Carvalho Pessoa dosNeste trabalho de investigação aplicada o principal objetivo é perceber qual o impacto que os estilos afetivos, conjugados com a coesão do grupo, têm no bem-estar e na qualidade de vida dos Alunos da Academia Militar. A mudança do ensino secundário para o ensino superior, provocam várias alterações nos Alunos, e é importante perceber que fatores têm um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida. Assim, é abordado o impacto destes dois aspetos nos Alunos tendo como base o seu sexo e o ano que frequentam no ano letivo 2020/2021 para perceber quais são as diferenças. Assim sendo, neste estudo foi utilizado uma abordagem quantitativa, através do inquérito por questionário, respondido por 333 Alunos da Academia Militar, do 1º ao 4º ano. Os resultados deste inquérito permitem concluir quais os anos em que os Alunos são mais afetados pelos estilos afetivos vivenciados e pela coesão do grupo, e consequentemente qual a influência no bem-estar e na qualidade de vida dos mesmos. Sendo que todos os Alunos são afetados pelos estilos afetivos quando estes alteram. Verificámos que os estilos afetivos e a coesão do grupo têm impacto no bem-estar e na qualidade de vida dos Alunos da Academia Militar, sendo que este impacto pode ser superior ou inferior tendo como base o ano que frequentam no ano letivo 2020/2021. Todos os Alunos sentem um impacto positivo quando os estilos afetivos alteram, no que à coesão do grupo e ao bem-estar diz respeito. No entanto, no que toca à qualidade de vida, os Alunos do 4º ano tem uma perceção negativa.
- A influência da duração das missões internacionais no stress e bem-estar dos militares do Exército.Publication . Sousa, Rui Pedro de; Santos, Renato Pessoa dos; Almeida, Sandra Luzia Esteves Oliveira deO presente trabalho intitulado “A influência da duração das missões internacional no stress e bem-estar dos militares do Exército” tem como propósito central compreender qual o impacto na saúde mental e emocional do tempo de missão num teatro de operações dos militares destacados. Os objetivos da pesquisa incluem identificar os principais indutores de stress e bem-estar durante as diferentes fases da missão (pré-deslocamento, deslocamento e pós-deslocamento), identificar os principais indutores de equilíbrio utilizados pelos militares e analisar a relação entre a duração da missão e os níveis de stress e bem-estar dos militares. O estudo contou com uma amostra constituída por 19 militares, projetados em missões internacionais. Recorreu-se a uma metodologia qualitativa através da realização de entrevistas individuais, e procedeu-se à análise dos dados através do método de análise de conteúdo, com recurso ao software QSR NVivo 14. Os resultados mostram que, durante o pré-deslocamento, as incertezas logísticas, a confiança sobre a preparação recebida, a ansiedade e a separação familiar são os principais indutores de stress. Durante o deslocamento, a monotonia, o aborrecimento, sentimentos de impotência, carga de trabalho e a convivência prolongada com os mesmos colegas aumentam os níveis de stress. No pós-deslocamento, a readaptação à vida civil e familiar apresenta novos desafios. Os principais indutores de bem-estar identificados incluem a camaradagem, atividades de lazer, treino físico e comunicação regular com a família. No entanto, em alguns casos, a eficácia desses indutores diminui ao longo da missão, especialmente a partir do quarto/quinto mês, devido à repetição e ao desgaste emocional. Conclui-se que a duração das missões tem um impacto significativo no stress e bem-estar dos militares do Exército, com um aumento notável de stress ao longo do tempo, com o seu pico, na grande maioria dos casos, no quinto mês, e em contraste, uma diminuição da eficácia dos indutores de equilíbrio com o passar do tempo.
- Programa de apoio entre alunos: efeitos na adaptação e socialização dos cadetes da Academia MilitarPublication . BOTO, JOÃO PAULO FERNANDES; Almeida, Sandra Luzia Esteves Oliveira deO presente trabalho de investigação aplicada incide no tema “Programa de Apoio entre alunos: efeitos na adaptação e socialização dos cadetes na Academia Militar”, cujo objetivo é avaliar a aplicabilidade de um programa de apoio entre alunos na Academia Militar. A entrada no Ensino Superior, em particular no ensino superior militar, é, de uma forma geral, um momento de adaptação por parte dos jovens que provoca sentimentos, positivos ou negativos, geradores de stress, que levam o jovem adulto a procurar estratégias de coping com o objetivo de promover o seu bem-estar. Embora a integração na Academia Militar seja, em alguns aspetos, semelhante aos demais estabelecimentos de Ensino Superior, também apresenta características que a tornam diferenciada das restantes instituições de ensino superior, nomeadamente pela sua especificidade que se caracteriza, por exemplo, pelo regime de internato, pela cultura militar, pela carga horária ou pelas atividades, não só académicas como também militares, características essas que, associadas à disciplina e rigor, são geradoras de elevados níveis de stress nos alunos. A identificação dos níveis de stress nos alunos deve ser detetada tão cedo quanto possível, de forma a promover o bem-estar e a adaptação à nova realidade, e os programas de apoio de pares têm sido uma forma de intervenção bastante eficaz. Neste sentido, este estudo usou uma abordagem metodológica qualitativa, através do inquérito, por entrevista, a 22 alunos da Academia Militar, baseada no modelo Focus Group. Os resultados obtidos permitem afirmar que o programa que melhor se adapta aos alunos será um programa que os cative a participar para conseguirem percecionar melhor os problemas dos pares, mas que também os ajude a solucionar os próprios problemas, especialmente a nível da gestão de tempo. As vantagens do mesmo seriam a maior perceção, a curto prazo, para problemas dos pares e uma maior compreensão, a longo prazo, por parte dos futuros oficiais, dos problemas dos seus subordinados.