ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade by advisor "Abreu, Ana Maria"
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- A atitude dos pares face a colegas com perturbações do espectro do autismoPublication . Nota, Vânia; Abreu, Ana MariaCom este estudo pretendeu-se analisar a existência ou não de uma relação entre o tipo de ensino (unidade de ensino estruturado para as perturbações do espectro do autismo vs inexistência de unidade) e as atitudes dos alunos face aos colegas com perturbações do espectro do autismo. De modo a verificarmos as relações entre estas variáveis, foi aplicada a escala Chedoke-McMaster Attitudes Towards Children with Handicaps (CATCH), que permitiu a análise das atitudes a nível cognitivo, comportamental e afectivo. Participaram no estudo 326 alunos, de ambos os sexos, do 4.º Ano de escolaridade matriculados em escolas públicas da rede de Lisboa. Na relação entre o tipo de ensino e as atitudes verificam-se diferenças (tendencialmente, os alunos das escolas com unidade de ensino estruturado têm atitudes mais positivas).
- Despiste das dificuldades sentidas pelos professores do ensino regular em contexto de interacção com o aluno com Síndrome de AspergerPublication . Duarte, Ana Paula Leal Pedrosa; Abreu, Ana MariaA Síndrome de Asperger é uma perturbação do espectro do autismo, caracterizada por limitações na interacção social, na comunicação social e na flexibilidade do pensamento. Quando possível, a sua inclusão numa turma de ensino regular é a modalidade educativa mais adequada, porque oferece ambientes de aprendizagem diferenciados e flexíveis, que promovem o acesso ao currículo comum. Conscientes do papel decisivo que os professores do ensino regular assumem no sucesso educativo de todos os alunos, o presente projecto de investigação objectivou o despiste das dificuldades sentidas por estes agentes educativos em contexto de interacção com os alunos com Síndrome de Asperger. Convidados a responder a um questionário, traduzido e adaptado à realidade portuguesa, sobre as suas atitudes inclusivas, percepções sobre a Síndrome de Asperger e estratégias utilizadas, 123 professores participantes, do 2º e 3º ciclo, que leccionam em escolas públicas de ensino regular da grande Lisboa, foram organizados em dois grupos: 60 professores que leccionam alunos com Síndrome de Asperger e 63 professores que não leccionam estes alunos. Os resultados obtidos mostraram que embora se observem alguns indicadores de positividade inclusiva (atitudes dos agentes educativos, organização da escola, trabalho colaborativo, envolvimento dos encarregados de educação e elaboração de programas educativos individuais), na generalidade, o grau de autismo, é considerado pelos professores como o critério mais condicionante para a frequência de um aluno com Síndrome de Asperger nas classes regulares. As características da sua personalidade e, para os professores experientes, as habilidades académicas também são apontadas. No geral, os professores equacionam a necessidade de obter formação especializada e não possuem conhecimentos esclarecedores sobre a condição asperger. Observa-se uma fraca mobilização de estratégias adequadas aos alunos. São analisados as dificuldades dos professores na interacção com os alunos com Síndrome de Asperger e apresentamos um conjunto de estratégias que auxilie o processo inclusivo.