EN - TMI - Curso Marinha
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Browsing EN - TMI - Curso Marinha by advisor "Bué, Isabel Maria Morais Gonçalves"
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- Monitorização de espaços marítimos através do espaçoPublication . Batista, João Ricardo Joaquim; Bué, Isabel Maria Morais GonçalvesPortugal pretende aumentar a dimensão dos seus espaços marítimos. Por se tratar de uma vasta área, repleta de recursos naturais e cruzada por centenas de navios diariamente, é extremamente importante desenvolver, a nível nacional, meios que permitam a monitorização das águas sob soberania e/ou jurisdição nacional, contribuindo também para o aumento e desenvolvimento da indústria portuguesa. A recém-fundada Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space (PT Space) viu no Espaço e no desenvolvimento de uma constelação de microssatélites a melhor forma de responder a estas questões e, como tal, lançou à indústria o desafio de desenvolver microssatélites orientados principalmente para o estudo e a observação do Atlântico, a Atlantic Constellation. Esta dissertação foi desenvolvida com o objetivo de identificar as mais-valias e os inconvenientes que as informações provenientes de sensores de deteção remota têm a oferecer às suas Forças Armadas, no que diz respeito à vigilância e monitorização de espaços marítimos. Também se pretende, com esta investigação, explorar as potencialidades que os sensores que irão integrar a Atlantic Constellation poderão proporcionar para a monitorização da extensa zona marítima sob responsabilidade nacional, auxiliando a Marinha Portuguesa a cumprir a sua missão no mar de forma mais eficiente, bem como a levar a cabo a execução de ações de monitorização e vigilância de atividades ilícitas que possam ocorrer em todos os espaços marítimos. Através do estudo realizado, foi possível concluir que a utilização de satélites se revela como uma maisvalia para os Estados, pois estes permitem, entre outras coisas, prestar apoio às operações militares e às ações de monitorização e vigilância das atividades marítimas e ainda antecipar e responder aos riscos decorrentes de fenómenos naturais. São vários os sensores que possibilitam tudo isto, no entanto, o congestionamento das órbitas terrestres por centenas de satélites e milhares de resíduos espaciais poderá constituir-se como uma dificuldade para o lançamento de uma nova constelação, sendo, por isso, preferível optar por outras soluções. Como linha de ação para o futuro, é proposto, neste trabalho, o desenvolvimento, por parte da Marinha Portuguesa ou até mesmo das Forças Armadas, de capacidades de armazenamento de dados em bruto, provenientes de satélites já em órbita, dando formação a equipas capazes de os processar e fornecer outputs distintos diretamente a unidades que se encontrem no desempenho das suas missões, aumentando assim a capacidade de tomada de decisão do comando.