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Cartazes de filmes de Manoel de Oliveira: de aniki-bóbó a o gebo e a sombra

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Esta dissertação de Mestrado, intitulada Cartazes de Filmes de Manoel de Oliveira: De Aniki-Bóbó a O Gebo e a Sombra, insere-se no âmbito da história do design de comunicação em Portugal e desenvolve uma análise de cartazes de filmes, do circuito português, do realizador Manoel de Oliveira. Sendo o estudo do cartaz em Portugal ainda bastante lacunar, o estudo do cartaz de cinema é, consequentemente, raro. Foi nosso objectivo identificar o autor do cartaz e compreender de que modo a sua concepção representa ou reinterpreta o filme a partir do cineasta sem, contudo, o contradizer. Tornou-se claro o facto de os cartazes portugueses desenvolvidos num contexto onde o designer ou o autor estabelece um diálogo direto com o cineasta, e não dispensando o visionamento do filme, corresponderam às melhores soluções projetuais. Com efeito, esse processo metodológico utilizado por designers e autores como Manuel Guimarães, Armando Alves, Judite Cília, João Botelho, Henrique Cayatte, e Francisco Laranjo, ao partirem do visionamento do filme e da sua compreensão comunicando diretamente com Oliveira, afastou-se de determinados modelos estandardizados de concepção do cartaz de cinema o que levou a que se concretizassem cartazes mais comprometidos com as temáticas do cineasta. Identificamos e agrupamos os cartazes e respectivos filmes em quatro categorias temáticas: Autobiográfico, filmes com explícitas referências à cidade do Porto e à vida do cineasta, entre os quais, Aniki-Bóbó (1942), ou Viagem ao Princípio do Mundo (1997); Feminino vs. Masculino, argumentos literários que desenvolvem certas convenções das personagens femininas e masculinas, filmes como Vale Abraão (1993) ou Party (1996); Histórico, analisando referências à história e língua portuguesas como em Non (1990) ou Um Filme Falado (2003) e Teatral, a categoria focada no estudo de cartazes de filmes cuja base são peças de teatro e representações operáticas como O Meu Caso (1986), ou Os Canibais (1988).

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Cartaz de cinema Manoel de Oliveira Autobiográfico Feminino vs. masculino Histórico Teatral

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