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Authors
Abstract(s)
O atual desenvolvimento tecnológico, a competitividade entre as organizações e o preço excessivo dos
produtos são fatores que obrigam as organizações a rever os seus ativos físicos, ganhando consciência
que os mesmos, resultantes de investimentos significativos, devem ser mais rentáveis, isto é, que os
custos ao longo dos seus ciclos de vida (aquisição, operação, manutenção e desvalorização) devem ser
minimizados, de um modo sustentável, causando o mínimo de prejuízo na qualidade do produto ou
serviço prestado, tal como na segurança de pessoas e bens (MARTINS, 2017).
Os equipamentos médicos de radiologia ou imagiologia são de máxima importância no diagnóstico e
terapêutica de inúmeras patologias sendo, por isso, dos mais utilizados. No entanto, são também dos
equipamentos cuja aquisição e manutenção constituem maior despesa para os hospitais ao longo do seu
ciclo de vida. Assim, é importante garantir que quando se adquire um equipamento deste tipo, ele é o
mais adequado possível às necessidades dos pacientes e do Hospital (WHO, 2000). A qualidade dos
serviços prestados por instituições de saúde depende, na sua maioria, de um bom funcionamento e
qualidade dos equipamentos médicos, por consequência, uma das competências dos engenheiros em
ambiente hospitalar é criar um bom programa de supervisão e manutenção.
A substituição de equipamentos é uma decisão financeira e técnica muito importante nos hospitais, pois
a compra de novos equipamentos, normalmente, envolve custos elevados e são ações irreversíveis. Há
casos em que o equipamento poderá deixar de ser económico antes de atingir sua vida útil e não ser
desejável a sua substituição (RAPOSO, 2017). Este pode ser avaliado através de métodos, tais como de
“vida económica” e ou da “vida útil”. Estes modelos são fortemente discutidos ao longo do Projeto,
utilizando dados reais do ativo físico.
O presente Projeto pretende apresentar uma metodologia, de acompanhamento e de análise do custo de
ciclo de vida (CCV) de um ativo físico hospitalar. Para tal, primeiro será feita uma introdução a vários
temas adjacentes, tais como a manutenção, a temática do ciclo de vida de um equipamento, a gestão de
ativos e a relação entre os vários subtemas mencionados resultando assim na análise do ciclo de vida.
De seguida serão abordados três métodos de depreciação de ativos físicos, nomeadamente: o Método
Depreciação Linear; o Método da Soma dos Dígitos e o Método Exponencial. Serão também usados
métodos para a determinação do ciclo económico de substituição dos ativos físicos, designadamente os
seguintes: Método da Renda anual Uniforme (MRAU): Método da Minimização do Custo médio Total
(MCMT); e o Método MCMT com redução do valor presente (MCMT-RVP).
Provou-se que não existem dispositivos inúteis ou de má qualidade, quer física, técnica ou operacional,
mas que se pode melhorar o custo-benefício, a qualidade dos serviços e a satisfação dos utilizadores. É
importante conhecer o Custo do Ciclo de Vida (CCV) tendo em atenção o Valor Presente em detrimento
apenas do custo inicial.
O ativo físico em estudo é o acelerador linear ONCOR 1 do Instituto Português de Oncologia de
Coimbra Francisco Gentil, E.P.E. (IPOCFG, E.P.E.) e serão apresentados os resultados e as conclusões
resultantes da aplicação dos métodos usados neste ativo do setor da saúde.
Description
Keywords
Gestão de ativos Manutenção hospitalar CCV Substituição de ativos