Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

O posicionamento do doente com Acidente Vascular Cerebral – um olhar sobre as práticas

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
Dissertação_Emilia Pinto.pdf1.89 MBAdobe PDF Download

Advisor(s)

Abstract(s)

Introdução: A espasticidade após um Acidente Vascular Cerebral é desencadeada pela perda do mecanismo de reflexo postural, que ocorre devido à ausência de controlo cortical levando ao aumento do tónus muscular dos músculos anti gravíticos. A presença de espasticidade condiciona negativamente o processo de reabilitação, pelo que é necessário intervir logo após o Acidente Vascular Cerebral para prevenir o seu aparecimento. O posicionamento em padrão anti-espástico, pode impedir o seu desenvolvimento e deve ser executado de forma sistemática. Objetivos: Analisar os posicionamentos executados pelos enfermeiros, em pessoas doentes após um AVC, internadas num serviço de neurologia de um hospital da região do norte de Portugal; analisar a relação entre o posicionamento e as características dos enfermeiros; analisar a relação entre o posicionamento e as características das pessoas após um AVC. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo, correlacional, transversal, retrospetivo e quantitativo. A amostra são as observações dos posicionamentos executados pelos enfermeiros às pessoas internadas num serviço de neurologia, após um AVC. Como estratégia de colheita de dados utilizamos uma grelha de avaliação dos posicionamentos. Resultados: Observámos 377 posicionamentos e utilizámos estatística descritiva e inferencial para analisar os resultados. O posicionamento em decúbito dorsal foi o mais observado (n=151), já o posicionamento sentado foi o menos observado (n=28). A classificação do posicionamento em decúbito lateral para o lado afetado obteve uma média superior (24,03 pontos), quando comparado com os restantes. Identificámos a existência de associações significativas, contudo o estudo não revelou unanimidade entre a distribuição da classificação dos diferentes posicionamentos relativamente às diversas variáveis (categoria de idade, género, dias de internamento, hemicorpo afetado, estado de consciência, espasticidade, amplitude articular, sensibilidade e categoria profissional dos enfermeiros). Conclusão: Concluímos que o posicionamento anti-espástico não é realizado como técnica sistemática nos cuidados de enfermagem em pessoas após um Acidente Vascular Cerebral internadas no serviço de neurologia. Sendo que identificámos que existem condições da pessoa como a instalação de espasticidade e rigidez articular que podem influenciar o posicionamento, assim como as características profissionais dos enfermeiros. Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Enfermagem de Reabilitação; posicionamento; posicionamento anti-espástico; espasticidade.

Description

Keywords

Acidente Vascular Cerebral Enfermagem de Reabilitação Posicionamento anti-espástico Posicionamento

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

CC License