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A Engenharia Social representa uma ameaça significativa à segurança das
organizações militares, devido à sua capacidade de explorar o comportamento humano para
contornar mecanismos técnicos de defesa. Este trabalho investiga o impacto desta prática no
setor da defesa, com especial foco nas vulnerabilidades associadas ao fator humano e na
forma como estas podem comprometer a integridade das operações militares.
A investigação seguiu uma abordagem qualitativa, de natureza exploratória e
descritiva, baseada na análise documental de literatura científica, relatórios institucionais e
normativos de referência. Foi construído um quadro conceptual que sistematiza os principais
conceitos ligados à Engenharia Social, nomeadamente as suas técnicas mais comuns, os
fatores psicológicos explorados pelos atacantes e os contextos mais suscetíveis, como o das
Forças Nacionais Destacadas. Os resultados demonstram que as estruturas militares
permanecem vulneráveis a ataques de Engenharia Social, sobretudo devido à escassa
integração do risco humano nas doutrinas de segurança e à ausência de formação sistemática.
Identificaram-se ainda medidas de mitigação eficazes, como a sensibilização contínua, a
aplicação de políticas de segurança e o reforço da literacia digital.
Conclui-se que a Engenharia Social deve ser encarada como uma ameaça estrutural
e transversal, exigindo uma resposta integrada que valorize o comportamento humano como
elemento central da segurança da informação militar.
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