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O contato físico precoce através do toque entre mãe e filho promove o desenvolvimento adequado da criança e constitui a génese da vinculação entre a díade. Contudo, quando o estado de saúde do recém-nascido obriga ao seu internamento na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), mãe e filho veem-se separados e obrigados a interagir num ambiente adverso, rodeados da mais diversa tecnologia, essencial para assegurar a sobrevivência do recém-nascido.
Neste contexto, foi desenvolvida uma investigação que tem por objetivo compreender as experiências das mães quando tocam o filho internado numa UCIN tendo em vista definir diretrizes que promovam o toque e o envolvimento dos pais nos cuidados ao filho, no sentido de promover a interação mãe-filho e fomentar a autonomia na prestação de cuidados ao filho.
Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa e de inspiração fenomenológica. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a dez mães com recém-nascidos internados numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Porto. A análise de dados foi realizada utilizando a técnica de análise de conteúdo de Bardin, tendo emergido três temas: definindo o tocar, compreendendo a complexidade do tocar e contextos que envolvem o tocar, com diversas categorias identificadas em cada tema.
Os resultados desta investigação representam um contributo importante para o conhecimento e compreensão da vivência do toque materno numa UCIN, na identificação de estratégias que promovam o toque e o envolvimento dos pais nos cuidados ao filho, no sentido de possibilitar a implementação de intervenções de enfermagem que promovam a integração efetiva da mãe no ambiente da UCIN.
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Keywords
Recém-nascido Toque Experiência de mãe