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Authors
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Abstract(s)
Os parques infantis são locais de diversão integrados na sociedade, servem a população infantil, e são considerados no geral como locais seguros. A maior preocupação centra-se sempre na correcta utilização dos equipamentos disponíveis de modo a evitar acidentes, e na realidade o perigo está menos visível. Este estudo foca o piso dos parques infantis como fonte de contaminação microbiana.
Este estudo teve como objectivo quantificar a presença de microrganismo patogénicos para os humanos, analisando amostras do solo de 6 parques infantis da cidade de Lisboa, e relacionar os resultados obtidos com as condições climatéricas registadas no período de tempo compreendido entre Dezembro de 2010 e Agosto de 2011.
No global de todos os parques os resultados revelam a presença de microrganismos patogénicos em valores muito elevados, sendo que os mais frequentes são Escherichia coli, Enterococos fecais e fungos.
Assume-se que a presença destes microrganismos se deva ao facto de os parques serem espaços abertos, passiveis de contaminação proveniente da flora e fauna existente nas imediações, uma vez que na sua maioria as instalações dispõem de barreiras físicas ineficientes, permitindo o acesso a animais como cães, gatos, pequenos roedores e répteis.
As bactérias isoladas, provenientes das amostras, foram sujeitas a análises microbianas e foi identificada a presença de resistência a antibióticos. Em todas as 18 colheitas realizadas se encontraram isolados com estas características.
Para determinar o mecanismo de resistência presente em Escherichia coli, isolada neste estudo, foram seleccionadas 8 amostras que quando analisadas por meio de sequenciação, revelaram ser portadoras do gene EampC, que confere à bactéria resistência aos antibióticos β-lactâmicos.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Biologia Molecular em Saúde
Keywords
Parque infantil Microrganismos patogénicos Escherichia coli EampC
Citation
Publisher
Escola Superior de Saúde Egas Moniz