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Abstract(s)
De acordo com o sentido original da palavra, e conforme salienta Cournout, educar é «fazer sair» do ser o que ele já possui em estado potencial. A acção que o educador exerce sobre o educando surge assim como uma revelação das suas possibilidades. […] A educação não é qualquer coisa que se dá ao educando, mas é o desenvolvimento de tudo o que de bom ele já contém em embrião […] (Debesse, 1999: 9).
Partindo desta belíssima ideia de Debesse e dos estágios pelos quais passei durante o Mestrado em Educação Pré-Escola e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizei este relatório que funde a experiência da prática educativa com o saber teórico que a ela levou e que dela adveio1.
Ao embarcar nesta viagem, com visita a dois destinos diferentes, em que as práticas deveriam ocorrer com um mesmo propósito independentemente da idade das crianças ou até do ciclo de ensino, constatei que os resultados que vemos em cada pequeno cidadão dependem muito mais das mãos que o desenvolvem do que da matéria-prima que já o constitui.
Para o bem-saber e o bem-fazer desta incrível profissão, fomos aperfeiçoando a nossa prática, a nossa abordagem e também o nosso papel e o papel das crianças que foram estando connosco.
Esta é uma experiência que tem as suas peculiaridades e em que cada dia é diferente do anterior, desafiando-nos a nós educadores, às crianças e ainda à família. Cada um dos agentes envolvidos tem o poder e a capacidade de fazer brotar (ou não) o que de melhor cada um tem.
É com esta mutabilidade diária que temos de aprender a viver, melhorando-nos e melhorando os outros diariamente. Só assim se formarão cidadãos capazes de entender o mundo e, mais importante que isso, capazes de se entenderem a si próprios.
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Educação Educação Pré-escolar Ensino Básico 1º Ciclo Trabalho Por Projeto Experiências Significativas
