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Abstract(s)
No presente trabalho pretendeu-se obter conhecimento sobre a importância da implementação do modelo BSC como instrumento de gestão estratégica numa PME, identificando possíveis os fatores limitadores.
Sabendo que o desempenho é afetado tanto pelo ambiente externo e interno de qualquer negócio e o modelo a implementar envolve perspetivas de avaliação desses ambientes, importa idealizar estratégias de medição desses mesmos desempenhos que forneçam ao gestor, a ideologia exata de como está o seu negócio atualmente, como deverá estar no futuro e o que fazer para alcançar esse objetivo, enunciando quais os benefícios e dificuldades que este modelo trás para o negócio. O que por si só nos remeteu para as questões de investigação 1) “Qual a importância das perspetivas apresentadas pelo modelo BSC para o Gestor de Topo?” e 2) “Quais os fatores limitadores e fatores facilitadores de implementação de um BSC numa PME em Portugal?”.
Aliada a esta ideia de estratégia, surge o fator da globalização que representa uma preocupação para o gestor e permite tirar elações sobre as formas de atuação dos seus concorrentes, podendo, a partir daí tirar melhor partido dos erros cometidos pelos mesmos e aproveitar ou adaptar-se à realidade do mercado, face à diferenciação de produtos/serviços prestados pela competitividade existente.
Neste contexto, o presente trabalho, além de estudar a temática, permitiu também a aplicação prática para posterior avaliação de resultados obtidos, resultantes da aplicação empírica decorrente do estudo, corroborando e realçando a resposta às questões de investigação e abrindo a oportunidade de investigações futuras relacionadas com a aplicação do BSC nos vários setores de atividade de PME’s em Portugal, os resultados obtidos decorreram de uma aplicação teórico-prática numa PME, sita na Grande Lisboa, que envolveu a implementação do Balanced Scorecard, com as várias perspetivas do modelo e são apresentados resultados ao nível dos principais benefícios e das dificuldades sentidas pela gestão, onde através de várias entrevistas e reuniões, com o princípio de perceber o ponto de situação da empresa para melhor definição de objetivos de acordo com a visão, missão e estratégia inicialmente definida pela empresa, posteriormente, após junção das várias teorias presentes ao longo do trabalho, definiu-se que a aplicação seguiria uma ideologia mais clássica para aplicação mais direta, utilizando por isso a aplicação do modelo apresentado por Kaplan e Norton em 1996, em que os mesmos enumeram os passos a seguir para traduzir a estratégia para a ação, então, com base nas entrevistas, definiu-se os tópicos de trabalho como objetivos e dentro desses, os passos a executar para aplicação do modelo.
Os principais resultados apontam para um melhor acolhimento do BSC ao nível da gestão de topo na medida em que o entendimento do funcionamento das perspetivas quando relacionadas e os resultados que funcionam como causa-efeito permitem o desenvolvimento do desempenho empresarial, aliado a um elevado nível de resistência à sua implementação por parte dos restantes colaboradores, permitiu levar à melhor definição de estratégias de curto, médio e longo prazo por parte da gestão, alinhando essa definição de forma constante (que não sofria alterações há 20 anos), como forma de melhor coordenar as barreiras identificadas. Ainda de realçar que os resultados extraídos são maioritariamente resultados de observações, na medida em que para verificar efetivamente resultados, necessitaria de mais tempo, tal como descrito em vários modelos que realçam que o Balanced Scorecard poderá necessitar de até 2 anos e para o presente trabalho tinha apenas 4 meses para implementar e entregar, não conseguiria obter resultados.
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Keywords
Desempenho Gestão Estratégica Balanced Scorecard PME