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Opiniões e atitudes dos profissionais de saúde face à doença mental em diferentes serviços de um hospital

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Introdução: Na atualidade, o doente mental ainda é visto como um indivíduo diferente dos outros, sendo considerado agressivo para si e para os demais, não sendo capaz de assumir um projeto de vida. Atitudes estigmatizantes face à doença mental estão associadas a diversas suposições, essencialmente provocadas pelos media, que resultam na ideia de que o doente mental é “perigoso”, “louco”, “maníaco”, “homicida”, etc. A presença de estigma resulta em diferentes efeitos adversos que comprometem a saúde e o bem-estar dos doentes, como é o caso da diminuição da autoestima, maior fragilidade na adaptação social, desemprego, falta de esperança, consequências psicológicas, diminuição do suporte social e compromisso com a terapêutica. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e correlacional que tem como objetivo analisar de que forma as crenças, opiniões e atitudes dos profissionais de saúde contribuem para a redução ou aumento do estigma na doença mental e, como objetivos específicos, pretende-se comparar as opiniões e as atitudes dos profissionais de saúde face à doença mental em função dos diferentes serviços hospitalares, relatar as opiniões e atitudes dos profissionais de saúde face à doença mental e verificar associações entre as variáveis sociodemográficas, as opiniões e as atitudes dos profissionais de saúde em estudo. Foram utilizados como instrumentos de avaliação o questionário sociodemográfico, a Escala de Opiniões acerca da Doença Mental e a Escala das Atitudes dos Clínicos (MICA-4), sendo que a amostra do estudo é de 96 profissionais de saúde. Ao longo da investigação os princípios éticos estiveram presentes e foram respeitados, na medida em que cada participante colaborou de forma voluntária no estudo em questão. Resultados e Discussão: A análise dos resultados demonstra que a influência dos dados demográficos, pessoais e académicos nas crenças, opiniões e atitudes dos profissionais face à doença mental não é estatisticamente significativa. A maioria dos profissionais manifestou, em geral, desacordo quando questionados sobre a existência de estigma nas suas profissões e nas suas ideias e atitudes em face dos indivíduos com doença mental. Os mesmos inquiridos manifestaram ainda desacordo ou acordo ligeiro no que respeita à existência de estigma face à doença mental. Conclusões: Apesar do estigma na doença mental ser um tema pertinente e atual, uma vez que influencia os cuidados prestados ao doente, este estudo demonstra que, entre os profissionais de saúde inquiridos, não se verificam crenças nem atitudes neste sentido. Em suma, apesar do estigma na doença mental ser um tema pertinente e atual, considerando que influencia os cuidados prestados ao doente, este estudo demonstra que, entre os profissionais de saúde inquiridos, não se verificam atitudes estigmatizantes

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Doença Mental Estigma Profissionais de saúde

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