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Abstract(s)
Introdução: Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a medicina dentária contribui bastante para a prescrição de antibióticos a nível mundial e, tendo em conta o número crescente de resistências, é necessário um controlo restrito sobre os casos clínicos onde a antibioterapia têm benefício clínico.
Corpo do trabalho: São poucas as situações clínicas onde existe benefício terapêutico de antibioterapia, portanto a sua prescrição permanece dúbia. As patologias em que foram confirmadas uma causa microbiologia, e que a antibioterapia trás benefício clínico, são: periodontite, infeções agudas (abcessos) da pulpa/periapicais, celulite facial, infeções dos tecidos profundos da cabeça e pescoço, osteomielite, gengivite ulcerativa necrosante e pericoronarite. O procedimento dentário, em muitos casos, revela-se suficiente para anular o benefício clinico da prescrição terapêutica. A terapia analgésica é prescrita após procedimentos cirúrgicos devido ao trauma que causa. As patologias odontogénicas são únicas pois existe uma forte componente inflamatória associada, assim a terapia analgésica tem como objetivo minimizar os efeitos inflamatórios. Uma correta aplicação da terapêutica deve ser definida por guidelines específicas: os medicamentos a ser utilizados em cada patologia; a sua respetiva posologia; e duração do tratamento.
Conclusão: As antibioterapias mais aplicadas em medicina dentária são: amoxicilina, quer associada a ácido clavulanico ou, a metronidazol, clindamicina e azitromicina. As terapias analgésicas mais comuns são: paracetamol quer associado a ibuprofeno, a naproxeno, ou a eterocoxib. Caso seja necessário uma analgesia mais potente, utiliza-se codeína ou oxicodona.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Guidelines Antibioterapia Terapia analgésica Prescrição em medicina dentária