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Este artigo pretende desagregar o conceito de Estado soberano e focar-se numa noção particular: autoridade.
A ideia de que instituições e indivíduos responsáveis pelo Estado representam poder último e soberano, atuando como um tribunal de última instância, tem vindo a ser contestada por forças internacionais e transnacionais. Tendo em vista entender melhor como estas forças têm condicionado a noção de autoridade
soberana, será feita uma distinção entre as construções horizontais e verticais. Horizontalmente, a autoridade
soberana é criada por processos de expansão capitalista, alfabetização e comunicação, bem como através de
guerra. Consolidar autoridade vertical, por outro lado, implica a criação de laços identitários, de pertença e memória. O artigo pretende avaliar a narrativa que advoga transformações de autoridade soberana na economia política global, guerra e questões identitárias num duplo sentido: por meio de um estudo da desagregação da autoridade única do soberano e através de um estudo da bifurcação da autoridade soberana.
