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Autogestão na pessoa com doença pulmonar obstrutiva crónica

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Abstract(s)

A DPOC é uma doença crónica, progressiva e incapacitante, caraterizada pela presença de sintomas respiratórios persistentes e pela diminuição gradual da energia, com implicações no domínio do autocuidado. A pessoa com DPOC está sujeita a um regime terapêutico complexo, que inclui múltiplas estratégias farmacológicas e não farmacológicas em simultâneo. Neste cenário a pessoa é confrontada com a necessidade de desenvolver competências para gerir o seu regime terapêutico e adaptar-se às limitações da sua nova condição de saúde. O presente estudo visa melhorar o conhecimento sobre o processo de autogestão da pessoa com DPOC. É um estudo transversal, descritivo e correlacional. Participaram 45 pessoas com diagnóstico de DPOC, internadas em serviços de medicina interna de um hospital da zona norte de Portugal continental. Como instrumentos de avaliação foram utilizados a Escala de Adesão aos Medicamentos (EAM), um Questionário de medidas farmacológicas e não farmacológicas, a Escala de Competência Percebida (ECP), a Escala de Suporte Social (ESS), e a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH). Os resultados sugerem que as pessoas com DPOC sentem-se competentes para seguirem o tratamento da DPOC, em geral, e especificamente a aplicação dos inaladores. Os dados traduzem um nível elevado de adesão aos medicamentos. No entanto, os resultados revelam baixa adesão à prática de exercício físico, aos exercícios respiratórios, à técnica de relaxamento e às estratégias de controlo da dispneia. Apesar dos níveis elevados de competência percebida, os dados revelam ainda que um número elevado de participantes apresenta défice de conhecimento relativamente aos inaladores, e a esmagadora maioria apresenta falhas em mais de um dos passos da técnica inalatória. Em relação ao suporte social, os participantes do estudo percecionam um suporte globalmente positivo. Outro dado que emerge do estudo é a existência de um número significativo de participantes com sintomas clínicos de ansiedade e de depressão. Os resultados deste estudo podem contribuir para orientar a prática clínica dos enfermeiros junto das pessoas com DPOC, ao nível das intervenções promotoras da autogestão, destacando-se a importância da aquisição de competências de gestão do regime terapêutico, e de atender aos aspetos de ordem emocional.

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica Autogestão

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