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Abstract(s)
Diariamente somos envoltos de estímulos exteriores que geram emoções e que produzem instintivamente e rapidamente uma resposta comportamental. A associação de um estimulo a um comportamento deriva do valor atribuído em cada situação, valor esse que é, posteriormente, associado a uma emoção que traduz uma resposta comportamental igual a uma outra apreendida numa situação idêntica, no passado.
O processamento das emoções ocorre no cérebro e depende de microcircuitos interligados. Quando estas emoções geram respostas exageradas e desproporcionais, nomeadamente a ansiedade, face a um estímulo exterior, durante um longo período de tempo, estamos perante uma perturbação da ansiedade.
Um dos subtipos de perturbações da ansiedade, em particular, a perturbação da ansiedade generalizada resulta de alterações estruturais e/ou de ligações entre os microcircuitos neuronais, especificamente, a amígdala, o hipocampo ventral, o córtex pré-frontal medial e o núcleo do leito da estria terminal, resultando em comportamentos incongruentes.
Os tratamentos farmacológicos actuais utilizados na perturbação da ansiedade generalizada são inespecíficos e têm efeitos secundários que provocam uma má adesão à terapêutica, pelo que uma compreensão do mecanismo neuronal desta patologia, poderia ajudar na elaboração de novos fármacos, com alvos dirigidos mais específicos.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Ansiedade Mecanismos neuronais da ansiedade Medo Tratamento farmacológico na ansiedade