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Advisor(s)
Abstract(s)
Muitas espécies do género Candida vivem no ser Humano como comensais. Porém, quando o sistema imunitário deste, por algum motivo, fica comprometido, estes microrganismos inofensivos podem tornar-se patogénicos, capazes de desenvolver infecções graves tanto sistémicas como mucocutâneas. O número de infecções oportunistas associadas a Candida spp. tem sido crescente nos últimos anos devido ao aumento de factores de risco nomeadamente, o aperfeiçoamento do tratamento anticancerígeno, as melhorias na transplantação de órgãos sólidos e, principalmente a pandemia pelo vírus da imunodeficiência humana
(VIH). As infecções fúngicas por Candida que requerem maior preocupação são as candidemias e as candidoses invasivas. Por estarem associadas a taxas de morbilidade e mortalidade elevadas, particularmente pela dificuldade na escolha atempada do tratamento correcto, complicada pela escassez de fármacos antifúngicos disponíveis e também pela sua elevada toxicidade. Actualmente, encontram-se disponíveis na prática clínica apenas quatro classes de antifúngicos para o tratamento da infecção por
Candida: azóis, polienos, equinocandinas e análogos de nucleósidos. De maneira a diminuir a incidência deste tipo de infecções e os custos associados a estas, as vacinas têm sido propostas como um forte método de prevenção em indivíduos imunocomprometidos. Porém, devido às dificuldades na sua obtenção,
ainda não existe nenhuma vacina antifúngica disponível. Neste momento encontram-se algumas vacinas em desenvolvimento principalmente contra candidose vulvovaginal recorrente.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Candida Candidose invasiva Antifúngicos Vacinas