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Resiliência em mulheres portuguesas que sofreram ou sofrem de violência entre parceiros íntimos
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Barbosa, Miguel | |
dc.contributor.author | Cardoso, Liliana | |
dc.date.accessioned | 2024-05-15T17:44:05Z | |
dc.date.available | 2024-05-15T17:44:05Z | |
dc.date.issued | 2022-10-28 | |
dc.description.abstract | Introdução: A resiliência assenta na capacidade de recuperação e superação perante situações adversas e geradoras de grande stress. A Violência entre Parceiros Íntimos (VPI) afeta tanto o homem como a mulher, no seio de uma relação de intimidade. Objetivo: o principal objetivo deste estudo foi identificar os principais fatores que influenciam a resiliência das mulheres portuguesas que mantiveram uma relação de VPI, tal como compreender se os motivos da perpetração por parte da mulher contra o parceiro foram utilizados como forma de defesa ou retaliação e, neste sentido, verificar a sua relação com a resiliência. Método: estudo observacional-descritivo transversal, em que 121 participantes do sexo feminino preencheram a Escala de Resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC) e a Escala de Táticas de Conflito Revisada (CTS-2). Resultados: As informações obtidas pela amostra indicam diferenças estatisticamente significativas entre a resiliência e as habilitações literárias da mulher (𝑟! = .19; p = .03), assim como, entre a resiliência e as negociações emocionais (r = .24; p = 0.1) e cognitivas (r = .28; p = 0.1) utilizadas pelo parceiro na resolução de conflitos. Por outro lado, verificaram-se associações negativas entre a resiliência e as agressões psicológicas severas perpetradas pela mulher contra o parceiro (r = -.21; p = .02). Verificou-se ainda que a perpetração da violência por parte da mulher é utilizada, em média, como defesa dos ataques verbais (2.74 ± 1.41) e físicos (1.92 ± 1.38) do parceiro e também como retaliação (1.67 ± 1.21). No entanto, a perpetração da violência utilizada pela mulher como forma de defesa contra os ataques físicos do parceiro apresenta uma associação negativa com a resiliência (r = -.17; p = .03), tal como a retaliação (r = -.19; p = .02). Conclusão: Os fatores que influenciam positivamente a resiliência dizem respeito às habilitações literárias da mulher e do interesse do parceiro na resolução dos conflitos. Por outro lado, os fatores que influenciam negativamente a resiliência estão ligados ao uso da violência psicológica e retaliação contra o parceiro e ainda ao fato das mulheres utilizarem a violência para se defenderem contra os ataques físicos do parceiro. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 203187610 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/50826 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Resiliência | pt_PT |
dc.subject | Violência entre parceiros íntimos (VPI) | pt_PT |
dc.subject | Mulheres | pt_PT |
dc.subject | Vitimização | pt_PT |
dc.subject | Perpetração | pt_PT |
dc.title | Resiliência em mulheres portuguesas que sofreram ou sofrem de violência entre parceiros íntimos | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde | pt_PT |