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Authors
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Abstract(s)
Ao longo dos anos, o panorama do marketing tem sofrido evoluções, resultantes
da descoberta de novas ramificações dentro do conceito central desta área. Assim, o
marketing interno surge como um campo de fusão entre as áreas do marketing e dos
recursos humanos, oferecendo uma alternativa ao pensamento comum de que o cliente
apenas existe como algo externo às empresas.
Antes de qualquer produto ou serviço chegar ao consumidor final, este passa
por inúmeros colaboradores da organização que trabalham em conjunto para entregálo
com a melhor qualidade e da melhor forma possível.
Hoje em dia, é tão importante encontrar o candidato certo para cada
organização como torna-las atrativas para os colaboradores. Dado isto, a employer
branding (EB) surge com a preocupação com o cliente interno, com foco na sua
satisfação e motivação, abrindo portas para a criação de um melhor clima
organizacional que, por sua vez, permita à organização responder às necessidades
tanto dos clientes internos como dos clientes externos de forma mais eficaz.
A employer attractiveness (EA) é um dos componentes do marketing interno que
deve assentar numa experiência de trabalho única e autêntica, de modo a que o cliente
interno considere a entidade empregadora mais atrativa.
Com o objetivo de comparar a perspetiva que cada geração tem em relação à
employer attractiveness, usou-se a Employer Attractiveness Scale de Berthon, Ewing, &
Hah (2005). Esta investigação emprega uma metodologia quantitativa, tendo sido
realizado um inquérito a uma amostra da população portuguesa, de 320 inquiridos.
Apesar da população do estudo abranger 4 gerações (baby boomers, geração X, geração
Y, geração Z), os 320 inquiridos que constituem a amostra pertencem à geração X e à
geração Z, sendo esta amostra maioritariamente feminina, sem filhos e com estado civil
solteiro(a)/ viúvo(a)/ divorciado(a)/ separado(a).
Através da análise dos resultados verificou-se que, em cada uma das gerações,
apenas uma das variáveis sociodemográficas apresentou significância estatística.
Patrícia Pinho
X
Sendo que na geração X o género feminino dá maior importância ao valor social,
económico e de desenvolvimento, enquanto que na geração Y quem ganha acima dos
2000€ dá mais importância ao valor social do que quem ganha entre 1500€ e 1999€.
Esta investigação concluiu que as gerações em estudo dão bastante
importância às 5 dimensões analisadas, não se verificando diferenças na perceção que
cada uma tem em relação à employer attractiveness.
Como contributos práticos destaca-se a possibilidade de desenvolver
estratégias de employer branding centradas nas preferências de cada uma das gerações
em estudo, de modo a melhorar a employer attractiveness das organizações
portuguesas.
Description
Keywords
Marketing interno Cliente interno Employer branding Employer attractiveness gerações