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Desde os últimos anos do século XX, a diversidade de línguas vivas disponíveis no currículo dos ensinos básico e secundário tem vindo paulatinamente a aumen-tar. Nas décadas anteriores, além do português, as outras línguas aprendidas antes do ensino superior eram o inglês, o francês e o alemão, todas disponíveis como primeira língua estrangeira, a partir do 5º ano.
O processo de abertura à diversidade linguística encetou-se com a introdução do espanhol, como segunda língua estrangeira, no 3º ciclo do ensino básico, em 1997. Nos anos seguintes, as novas línguas introduzidas no currículo foram duas línguas originárias de Portugal, a língua gestual portuguesa (LGP) e o mirandês. Já na segunda década do século XXI, o mandarim está a ser aprendido por centenas de alunos do 1º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.
A introdução no currículo de duas línguas estrangeiras, espanhol e mandarim, e de duas línguas autóctones, LGP e mirandês, parece ser um caso paradigmático da influência que fatores externos podem ter sobre a política linguística de um país. Parece ainda evidente que a oferta destas línguas não se insere numa política de educação linguística consistente, mas é antes um conjunto de respostas a problemas linguísticos independentes.
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Keywords
Política linguística Ensino básico e secundário Línguas estrangeiras Línguas autóctones Language planning Primary and secundary school Foreign languages Autochthonous languages
Pedagogical Context
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Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de SEtúbal