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Natalidade e Fertilidade: Análise dos Conhecimentos e Expectativas de 3585 Estudantes Universitários Portugueses

dc.contributor.authorMachado, Maria do Céu
dc.contributor.authorAlves, Maria Isabel
dc.contributor.authorCouceiro, Luisa
dc.contributor.authorSilva, Francisco Goiana
dc.contributor.authorAlmeida, Miguel Morais
dc.contributor.authorAlves, Isa
dc.date.accessioned2016-12-01T11:05:35Z
dc.date.available2016-12-01T11:05:35Z
dc.date.issued2014
dc.description.abstractEm Portugal, a taxa de natalidade não é suficiente para assegurar a renovação de gerações. A licenciatura e participação no mercado de trabalho das mulheres e a actual instabilidade económica são alguns determinantes e têm como consequência, o adiamento da parentalidade e infertilidade condicionada ainda pela obesidade, tabagismo e álcool. Estudo epidemiológico transversal, analítico, através de questionários auto-preenchidos, online, divulgados pelas Associações de estudantes das Universidades Portuguesas. A análise estatística da amostra de 3585 estudantes foi desenvolvida em SPSS, Excel nas representações gráficas e ArcMap, para os mapas. Predomínio de estudantes de Ciências de Saúde (40,6%), da Universidade de Lisboa (59,4%) e sexo feminino (76,9%), mediana de idades de 22 anos; tabagismo 18,4%, consumo de álcool 22,3% e excesso de peso e obesidade 15,4%; intenção de casamento/união de facto 71,0%, projecto de parentalidade 85,7%; o emprego (47,4%) e a vontade do parceiro (39,9%) foram considerados determinantes na probabilidade de ter filhos assim como a segurança financeira para boa educação (33,6%) e cuidados de saúde (38,6%); 53,6% consideram a hipótese de infertilidade. Encontrámos valores mais elevados e significativos para o tabagismo (p = 0,001) e consumo de álcool (p = 0,000) no sexo masculino. Consideramos a amostra representativa, bem distribuída pelas áreas de estudo, a maioria jovem, predomínio feminino superior aos rácios das faculdades. Há mais estudantes com projectos de parentalidade do que de casamento/união de facto, o que está de acordo com a evolução em Portugal. No entanto, os mesmos estudantes identificam a família como prioritária relativamente ao emprego e carreira. A decisão da parentalidade é condicionada pelas condições socioeconómicas mas um factor importante a considerar é uma baixa fertilidade biológica devida ao adiamento da idade da primeira gestação. Conclusão: As associações de estudantes universitários são um excelente instrumento de acesso; um número muito significativo pensa ter filhos mas adia essa decisão; há falta de informação relativamente às consequências de adiar a idade do primeiro filho e aos factores de infertilidade. A tendência negativa da fecundidade deve ser encarada como necessidade de desenvolver políticas específicas.pt_PT
dc.identifier.issn1646-0758
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/16563
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherOrdem dos Médicospt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/5196/4102pt_PT
dc.subjectNatalidadept_PT
dc.subjectInfertilidadept_PT
dc.subjectEstudantes Universitáriospt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleNatalidade e Fertilidade: Análise dos Conhecimentos e Expectativas de 3585 Estudantes Universitários Portuguesespt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.endPage608pt_PT
oaire.citation.issue5pt_PT
oaire.citation.startPage601pt_PT
oaire.citation.titleActa Médica Portuguesapt_PT
oaire.citation.volume27pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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