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Authors
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Abstract(s)
Introdução: Os idosos são o segmento mais sedentário da população, sendo que 2 em 3
despendem mais de 8.5 horas diárias em atividades sedentárias. Os comportamentos
sedentários estão associados a um aumento do risco de doenças crónicas, cardiovasculares,
problemas músculo-esqueléticos, e morte prematura em idosos.
Objetivo: Caraterizar os padrões de atividade sedentária nos idosos, com 75 ou mais anos
que frequentam Centros de Dia, e analisar a sua relação com a qualidade de vida.
Métodos: Realizou-se um estudo observacional, analítico e transversal. Avaliaram-se 54
utentes, com uma média de 84.54±5.35 anos, selecionados por conveniência. Foram
avaliadas as variáveis: atividade sedentária com o diário de atividade física e sedentária
(DAFS) e acelerometria; e qualidade de vida através do WHOQOL-BREF. Não se verificado
o pressuposto da normalidade, através do teste de Shapiro-Wilk, foram aplicados testes nãoparamétricos
(coeficiente de correlação de Spearman) (p≤0.05) para averiguar as relações
entre variáveis.
Resultados: Constatou-se, através do DAFS, que os idosos despendem em média
2608.15±930.67 minutos/ semana em atividade sedentária, correspondendo a 72.96% do seu
tempo, sendo que 48.45% das mesmas ocorreram à tarde, 57.41% em isolamento social e
90.42% indoors. Ver TV foi a atividade sedentária predominante (50.23%). Através da
acelerometria verificou-se que 83.22% do tempo foi passado sedentariamente (média de
701.64 minutos/ dia). Com o WHOQOL-BREF averiguou-se que o valor médio para o
domínio físico foi de 57.94%±15.26%, para o domínio psicológico 59.11%±12.33%, para o
domínio das relações sociais 64.04%±10.47%, para o domínio ambiente 58.80%±10.69%, e
para a faceta geral 52.78%±18.12%. Nenhuma das hipóteses colocadas se confirmou (todas
sem significância estatística).
Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que os idosos que frequentam os Centros
de Dia despedem maioritariamente o tempo em atividades sedentárias ocorrendo sobretudo
à tarde, em isolamento social e indoors, em que ver TV é o comportamento predominante.
Relativamente à qualidade de vida, os idosos consideram que a deterioração da componente
física é a que mais influencia negativamente a mesma. Não se verificou associação
estatisticamente significativa entre o tempo de atividade sedentária e a qualidade de vida,
independentemente do instrumento utilizado.
Description
Dissertação de Mestrado em Fisioterapia - Ramo das Condições Músculo-Esqueléticas
Relatório de Projeto de Investigação
Keywords
Atividade sedentária Qualidade de vida Idoso
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Politécnico de Setúbal. Escola Superior de Saúde
