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A struggle between different approaches as response to the Arab Revolt in 1936
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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
The objective of this paper, based on archival research in London and Jerusalem, is to
analyse the point of view of the civilian authority in the debate between conciliatory vs.
coercive approaches during the Arab revolt in 1936. The research question, therefore, is
why the civilian authority’s assessment of the situation was so different from the military’s
to the extent that it polarized views of the most appropriate response to the revolt between
the civilian and military authorities. The paper argues that the civilian authority had greater
understanding of the situation in Palestine than the military, which led to advocating a
conciliatory approach instead of a coercive one as favoured by the military. The deteriorating
situation in Palestine is not to be interpreted as a failure of the civilian authority’s policy per
se, but as the outcome of the situation with complex political and human factors aggravated
by the fear of the Palestinian Arab population about their destiny. In the end, a reference to
contemporary Middle East is made highlighting the relevance of Edward Azar’s protracted
social conflict theory as it explains, in part, the root causes of the Revolt as well as contemporary
upheavals in the Arab world.
O objetivo deste trabalho, baseado em pesquisa realizada em arquivos, em Londres e Jerusalém, é analisar o ponto de vista da autoridade civil no debate entre a abordagem conciliatória vs. coerciva, durante a revolta árabe na Palestina em 1936. A questão de pesquisa consiste em determinar por que razão a avaliação da situação feita pela autoridade civil foi tão diferente da efetuada pela autoridade militar, a ponto de ter polarizado as perspetivas sobre qual a resposta mais adequada à revolta. O artigo argumenta que a autoridade civil dispunha de melhor conhecimento da situação na Palestina do que os militares, motivando a defesa duma abordagem conciliatória oposta à linha coerciva favorecida pelos militares. O deteriorar da situação na Palestina não deve ser interpretado como uma falha da autoridade civil per se, mas sim como o resultado de uma situação com fatores políticos e humanos complexos, agravados, principalmente, pelo temor da população árabe da Palestina àcerca do seu destino. No final, é feita uma referência a um Médio Oriente contemporâneo, destacando a relevância da teoria do conflito social prolongado, de Edward Azar, uma vez que, pelo menos parcialmente, explica as causas da revolta na Palestina, bem como convulsões contemporâneas no mundo árabe.
O objetivo deste trabalho, baseado em pesquisa realizada em arquivos, em Londres e Jerusalém, é analisar o ponto de vista da autoridade civil no debate entre a abordagem conciliatória vs. coerciva, durante a revolta árabe na Palestina em 1936. A questão de pesquisa consiste em determinar por que razão a avaliação da situação feita pela autoridade civil foi tão diferente da efetuada pela autoridade militar, a ponto de ter polarizado as perspetivas sobre qual a resposta mais adequada à revolta. O artigo argumenta que a autoridade civil dispunha de melhor conhecimento da situação na Palestina do que os militares, motivando a defesa duma abordagem conciliatória oposta à linha coerciva favorecida pelos militares. O deteriorar da situação na Palestina não deve ser interpretado como uma falha da autoridade civil per se, mas sim como o resultado de uma situação com fatores políticos e humanos complexos, agravados, principalmente, pelo temor da população árabe da Palestina àcerca do seu destino. No final, é feita uma referência a um Médio Oriente contemporâneo, destacando a relevância da teoria do conflito social prolongado, de Edward Azar, uma vez que, pelo menos parcialmente, explica as causas da revolta na Palestina, bem como convulsões contemporâneas no mundo árabe.
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Keywords
Arab Revolt Palestine Mandate Civil-military cooperation Revolta Árabe Mandato na Palestina Cooperação civil-militar Arthur Wauchope Edward Azar