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O paradigma da gestão em enfermagem está a sofrer constantes transformações, subsequente das alterações económicas, tecnológicas e sociais que emergem nos contextos atuais. No âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS), vivenciamos as contingências de escassez de recursos humanos nas unidades de saúde, o desgaste e a desmotivação dos enfermeiros pelo excesso de tempo que permanecem nas instituições. Daí considerarmos pertinente analisar quais os gastos de tempo nas competências dos enfermeiros gestores e área de intervenção. O desafio não é como os gestores quantificam o tempo, ou tentam controlar o tempo, a questão maior é como usar melhor o tempo.
Neste estudo partimos da questão: Será que há diferenças entre a perceção sobre a ocupação do tempo do enfermeiro gestor face ás áreas de competência que ponderam para o gasto do tempo, na ULSM? Este estudo encontra-se inserido no projeto de desenvolvimento da Escola Superior de Enfermagem do Porto: das Conceções às práticas de gestão. Trata-se de um estudo descritivo exploratório de caso de Natureza quantitativa a partir de uma população de 64 enfermeiros gestores e cujo a amostra é de 40 participantes.
Dos resultados obtidos evidenciou-se que as atividades das competências dos enfermeiros gestores que estes mais referem como fonte de gasto de tempo é no domínio da gestão de recursos humanos e a que não ocupa tempo é no domínio da intervenção política e assessoria.
Foi relacionada a dimensão em estudo, a gestão do tempo, com as variáveis do estudo, tendo-se verificado relação significativa na estratégia de imposição de conflitos com p= 0.015, relativamente ao local do exercício profissional e na estratégia de colaboração de conflitos verifica-se diferenças significativas só na competência do desenvolvimento profissional com p= 0,047.
A gestão do tempo dos enfermeiros gestores, pode ser definida como sendo a adoção de comportamentos, avaliação do tempo, seu planeamento e a monitorização do seu uso, que procura obter uso eficaz do tempo no desempenho das atividades dos gestores. O que salienta a ideia de que gerir o tempo não é um fim em si mesmo, mas antes um meio para atingir um objetivo. Conclui-se que o uso eficiente de recursos de gestão do tempo torna-se até mais importante, permitindo aos enfermeiros gestores alcançar metas profissionais e pessoais, pois ao gerir bem o seu tempo, estão a permitir mais tempo para questões prioritárias.
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Keywords
Gestão em Enfermagem Competências Gestão do tempo Gestão de conflitos